Ou o grupo de trabalho do governo não sabia, de todo, o que
estava a fazer… ou não estava preparado para cumprir a missão que lhe foi
confiada… ou usou, pura e simplesmente, de má-fé… ou, ainda, pretendia-se
atingir outros objectivos pouco confessáveis…
O simples facto de ter divulgado os resultados do Relatório
de Avaliação das Fundações, sem que antes tivesse notificado os avaliados para
que se pudessem pronunciar sobre a avaliação que lhes tinha sido feita, é uma
grosseira violação do princípio do contraditório.
Como diz Estrela Serrano no "Vai
e Vem", não foram acautelados, assim, "os efeitos irremediáveis na reputação das Fundações que tivessem sido
alvo de erros ou lacunas, que sempre existiriam num universo tão fluído e
disperso como se antevia e se veio a provar".
Em resposta a esta manifesta incompetência do Governo (solidariamente
responsável pelos actos da comissão que nomeou), o reitor da UL – Professor Sampaio
da Nóvoa –, em carta
aberta a Passos Coelho, enumera os inúmeros dislates.
O relatório, na maioria dos casos das ponderações feitas às
Fundações Universitárias, confunde candidaturas a projectos de investigação
nacionais e internacionais, com apoios ou subsídios financeiros às suas
actividades. Erro grosseiro…!
Erros como este não acontecem por acaso…!
Como escreve Júlio, no "Aspirina B":
"pura ignorância, talvez, mas agravada
pelo preconceito ideológico e pelo factor premeditação, pois o Crato já disse
que quer acabar com as fundações universitárias. É o típico casamento da incompetência com a manipulação".
1 comentário:
- Enjoa tanta incompetência neste governo . A Fundação Calouste Gulbenkian ... É uma Fundação TOTALMENTE PRIVADA ... não tem de entrar no "(pro)fundo" estudo que ditará futuras acções destes tristes governantes que temos !
Enviar um comentário