quarta-feira, 25 de abril de 2018

25 DE ABRIL DE 2018





Quero tornar extensivo a todos vós os votos que fiz ao meu amigo Eduardo, hoje, 25 de Abril de 2018:

Parabéns, pela quota parte do que de bom fizeste, nestes últimos 44 anos.

Obrigado, por também teres contribuído na emancipação deste povo a que pertencemos.

Que contemos muitas mais celebrações do 25 de ABRIL, atentos e vigilantes, para que não haja mais atropelos à liberdade; que se reponham os parâmetros da justiça, enquadrada num novo paradigma da democracia – A verdade e a Transparência –; que a democracia seja genuína e respeitadora das vontades manifestadas, respeitando, sempre, as minorias resultantes e participativas.

Viva o 25 de Abril



quinta-feira, 5 de abril de 2018

Traição, por um simples prato de lentilhas…



Depois de ter desabafado este texto com o meu amigo Eduardo, resolvi fazê-lo, também, convosco.


[…]

Julgava que, depois da 2.ª Guerra Mundial e da inundação da América Latina por criminosos dessa guerra, a aprendizagem dos povos tinha sido eloquente, com consequente caça a tal gente. Percebeu-se que não poderiam ficar impunes.

Ao longo dos séculos, a aprendizagem dos povos fez-se pela dispersão da cultura dos povos, pela democratização, a alfabetização, a partilha cultural das diferentes sociedades. Assim foi com a Grécia e a Roma antigas, para quem a humanidade se voltou novamente depois de “mil anos de trevas” – com o Renascimento.

Também na América latina, os povos deixaram de estar dependentes daqueles que lhes indicavam o que lhes convinha. Iniciaram um processo de aprendizagem pelos seus próprios meios – já sabiam ler, já podiam aprender por si, tinham a partilha das experiências de libertação, que só a cultura dá, e seguiram o exemplo e a liderança dos seus pares.

Foi assim que se libertaram dos Pinochet, Castelo Branco, Costa e Silva, Videla, Viola, Fulgencio Batista e tantos mais que abundavam o Sul daquele continente.



Todavia, passado algum tempo, depois dos vencidos terem recuperado, sempre que punham em risco o exercício do poder dos EUA e do que estaria predefinido para aquelas paragens, por parte dos presidentes em exercício no Norte, algo corria mal.

Pugnava-se pelo exercício de uma “real e autêntica democracia”, só com um senão – tinham que saber interpretar e cumprir as determinações do dono da democracia, através dos seus “braços armados”. As múltiplas Agências do poder americano, tão bem representadas pelo seu actual líder, dominavam a divulgação das suas “beneméritas” e “altruístas” actividades, através das infindas séries televisivas.

Assim tem sido a propagação “cultural” do Norte – uma nova dinamização cultural… baseada na Tv.
Voltando à cultura autêntica, que é fruto das realizações dos povos, apercebemo-nos de quão frágil é a nossa preparação para resistirmos ao controlo da sua disseminação facciosa e tendenciosa; esta, sim, uma autêntica catequização do novo mal. Para tal, bastou um paciente trabalho de sapa para congregar em sua volta a arma mais poderosa que, até então, os poderia enfrentar e denunciar – a comunicação social. Conseguiram-no!

Não, não foi pela corrupção – que, a isto não chamamos corrupção –, chamaremos de traição: venderam-se e continuam a vender-se por um prato de lentilhas.



[…]