quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

David Justino, Ex-consultor para os Assuntos Sociais do actual Presidente da República



Dizer que na Educação não se deve mudar à pressa é uma banalidade com que todos concordamos, o problema em que durante os últimos quatro anos muita coisa mudou à pressa e sem qualquer reflexão, sem que David Justino tivesse reparado ou sentido a necessidade de criticar.

Quem esteve tanto tempo calado tem agora pouca autoridade moral para falar; quem se calou com as muitas medidas do pior ministro da Educação que passou pelo país deveria agora respeitar um período de nojo antes de se socorrer do estatuto suprapartidário de presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) para tomar posições críticas em relação a um governo que, todos sabemos, não ser da sua preferência.

Compreende-se que o PSD e em particular os cavaquistas estejam desejosos de criticar este governo, mas face à realidade que o país tem vindo a conhecer, e que esteve encoberta até às eleições, deveria haver algum cuidado antes de tentar desviar as atenções para questões de lana-caprina, até porque os exames e matéria em que não há inovação, todos os pedagogos conhecem muito bem o seu papel e quando devem ser realizados.

Não é difícil de perceber que o verdadeiro líder da oposição não é Passos Coelho mas sim Cavaco Silva. [Fonte]

«O ex-ministro da Educação e presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), David Justino, critica a “febre” que existe de se estar sempre a revogar e a mudar tudo na educação e, em entrevista ao Diário de Notícias, sugere que as mudanças resultem de avaliações rigorosas.
Questionado sobre o projecto de resolução, apresentado pelo grupo parlamentar do PCP, que recomenda ao governo a suspensão imediata das metas curriculares no primeiro ciclo do ensino básico, David Justino respondeu que “a suspensão não resolve nada”.
O ex-governante admite que “as metas são um instrumento que deve ser alterado” pois “ninguém consegue fazer coisas logo na perfeição”. Mas, para tal, “tem de ser feita uma avaliação exaustiva e ver o que tem de ser melhorado. Estarmos só a suspender, já, não me parecer fazer sentido”, defendeu David Justino, acrescentando que “o processo deverá passar por uma comissão especializada que, junto das escolas, vá ver como essas metas estão a ser apropriadas, como estão a ser aplicadas e em que contextos”.» [Observador]



domingo, 6 de dezembro de 2015

SERVIR OU SERVIR-SE





Um indivíduo que, durante mais de quatro anos, enganou, mentiu, fez falsas promessas, manipulou informação, traiu a confiança dos portugueses e desrespeitou as funções para as quais tinha sido nomeado pode servir o povo no Parlamento...?

Claro que não! Seria impensável que tal acontecesse. Era farta vilanagem! Quem assim procedesse era, no mínimo, estúpido. Então não está mais que visto que, quem assim age não serve o povo e/ou os seus eleitores. Quem assim age não serve… serve-se do povo.