quinta-feira, 27 de junho de 2019

DAS MINHAS CONVERSAS POR E-MAIL (10)







Meu caro[…]

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Hoje, fiquei, deveras, furioso com o pasquim que lemos habitualmente. Já não falo do escriba-chefe – Manuel Carvalho. Com este já não gasto os olhos, não perco tempo nem procuro compreender ou avaliar as suas fontes; sei que é ódio, vingança, justificações do “porque sim” e “ad hominum”.
Tento, tanto quanto possível, ignorar e evitar ler os escribas arregimentados pelo M. Carvalho. Aventuro-me, uma ou outra vez, a ler atravessado eventuais títulos dos apaniguados do Carvalho; e, na maioria das vezes, sem concluir.
Se te deres ao cuidado de cruzar informação relativamente à parangona do artigo da Leonete Botelho (até o nome respira falsidade), na página 9 do jornal Público de hoje, quarta-feira, sob o título “O terceiro país do mundo onde menos se acredita no Governo”, com aquela caixaO seu Governo age em função do interesse público? A sua voz conta em política? Questões colocadas pela Fundação Aliança de Democracias (Rasmussen Global) e pela Dalia Research em 50 países”…
Está descansado, não te maçarei muito, embora queira relembrar quem é a Fundação Aliança de Democracias (Rasmussen Global): A Aliança Social Democrática é um partido político da Islândia. O partido foi fundado em 1999, através da fusão de quatro partidos de centro-esquerda e esquerda, com o objectivo de criar um grande partido de centro-esquerda. (Fonte)
Ideologicamente, a Aliança segue uma linha social-democrata, defendendo a intervenção do Estado na economia e a nacionalização da gestão dos recursos naturais, além de, defender a integração da Islândia na União Europeia. Hoje, estes partidos dividem-se (dois a dois) entre Direita e Esquerda em alternância.
A Dalia Research é uma gestora de dados que comercializa justificações objectivas, como ela própria se define:
Every month, we ask millions of people across the world questions.
We do this to generate insights that help companies to improve their products, politicians to make better decisions, and academics to better understand human behavior.” Todos os meses, fazemos perguntas a milhões de pessoas em todo o mundo. Fazemos isso para gerar “insights” que ajudem as empresas a melhorar os seus produtos políticos a tomar decisões melhores e académicos, a entender melhor o comportamento humano. (Fonte).
Eles não definem estratégias – sugerem-nas.
Quere isto dizer que se limitam a gerir uma base de dados de perguntas cujas respostas poderão vir a ser utilizadas aleatoriamente pelos clientes.
Depois do que temos visto por cá em termos de sondagens, a confiança no Governo (que não no partido) anda por valores bastante mais invejados do que se pensa e que a Leonete Botelho apregoa.

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