Meu
caro[…]
[…]
Hoje,
fiquei, deveras, furioso com o pasquim que lemos habitualmente. Já não falo do
escriba-chefe – Manuel Carvalho. Com este já não gasto os olhos, não perco
tempo nem procuro compreender ou avaliar as suas fontes; sei que é ódio,
vingança, justificações do “porque sim” e “ad hominum”.
Tento,
tanto quanto possível, ignorar e evitar ler os escribas arregimentados pelo M.
Carvalho. Aventuro-me, uma ou outra vez, a ler atravessado eventuais títulos
dos apaniguados do Carvalho; e, na maioria das vezes, sem concluir.
Se
te deres ao cuidado de cruzar informação relativamente à parangona do artigo da
Leonete Botelho (até o nome respira falsidade), na página 9 do jornal Público
de hoje, quarta-feira, sob o título “O terceiro país do mundo onde menos
se acredita no Governo”, com aquela caixa “O seu Governo age
em função do interesse público? A sua voz conta em política? Questões colocadas
pela Fundação Aliança de Democracias (Rasmussen Global) e pela Dalia Research
em 50 países”…
Está
descansado, não te maçarei muito, embora queira relembrar quem é a Fundação
Aliança de Democracias (Rasmussen Global): A Aliança Social Democrática é um
partido político da Islândia. O partido foi fundado em 1999, através da fusão
de quatro partidos de centro-esquerda e esquerda, com o objectivo de criar um
grande partido de centro-esquerda. (Fonte)
Ideologicamente,
a Aliança segue uma linha social-democrata, defendendo a intervenção do Estado
na economia e a nacionalização da gestão dos recursos naturais, além de,
defender a integração da Islândia na União Europeia. Hoje, estes partidos
dividem-se (dois a dois) entre Direita e Esquerda em alternância.
A
Dalia Research é uma gestora de dados que comercializa justificações
objectivas, como ela própria se define:
“Every
month, we ask millions of people across the world questions.
We do this to generate insights that help companies to improve their
products, politicians to make better decisions, and academics to better
understand human behavior.” Todos
os meses, fazemos perguntas a milhões de pessoas em todo o mundo. Fazemos isso
para gerar “insights” que ajudem as empresas a melhorar os seus produtos
políticos a tomar decisões melhores e académicos, a entender melhor o
comportamento humano. (Fonte).
Eles
não definem estratégias – sugerem-nas.
Quere
isto dizer que se limitam a gerir uma base de dados de perguntas cujas
respostas poderão vir a ser utilizadas aleatoriamente pelos clientes.
Depois
do que temos visto por cá em termos de sondagens, a confiança no Governo (que
não no partido) anda por valores bastante mais invejados do que se pensa e que
a Leonete Botelho apregoa.
[…]
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