O Governo, o escolhido pelos "donos do mundo" para a execução de uma estratégia destruidora
do património português, não deu, desta vez, a cara, nem quis correr riscos de
enviar o ministro da propaganda, já descredibilizado. Desta vez, refugiou-se num
assessor (há pouco tempo despedido do FMI
para vir ocupar altas responsabilidades na destruição do País), não
aproveitando nenhum dos comentadores televisivos a quem costuma encomendar este
tipo de serviços (Marcelo ou Marques Mendes) – tal era a importância do
acontecimento que não permitia que se cometessem erros, nem correr riscos, como
o ocorrido com o Professor Marcelo na tentativa de lavar a responsabilidade do
roubo do subsídio de Natal. De facto, o governo subiu a parada e entregou o
serviço ao seu conselheiro e ministro-sombra, responsável da secção de vendas a retalho do País
– António Borges.
"- A notícia sobre a 'hipótese
em cima da mesa', de concessão do serviço público a um privado e encerramento
da RTP2, foi dada em primeira mão ao jornal
Sol que a anunciou
na sua edição electrónica […]
antes de ser divulgada pela TVI, no Jornal das 8…."
"- A notícia do SOL é assinada exclusivamente pelo vogal do conselho de
administração do jornal, José António Lima, e não por jornalistas que
geralmente cobrem os temas televisão e media, o que sugere ter o assunto sido
tratado apenas ao mais alto nível no seio do jornal por alguém em posição de
deter e poder controlar a divulgação da informação conveniente." (vide "Vai
e Vem")
A exemplo da venda EDP,
da REN, do Pavilhão Atlântico (este aparentemente ficou em casa, como se pode
ler em "Sair
da crise é possível…") a nossa riqueza, a riqueza dos nossos
filhos está a ser desbaratada.
Um povo sem memória,
sem bens pessoais, sem cultura própria, sem herança do passado está condenado
ao desaparecimento – à morte. Já não seremos nós quem morre por estes motivos,
mas os nossos filhos que, sem heranças do passado, estarão a ser absorvidos por
outras culturas, em suma, a serem destruídos, mortos… E… somos nós que o estamos
a permitir.
Como nos poderemos
qualificar ao deixarmos morrer o que foi gerado nas nossas entranhas…?
São os nossos
filhos…
Sem comentários:
Enviar um comentário