terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ALZHEIMER





O Sr. Doutor João Semedo, porque é médico, sabe o que é a doença de Alzheimer. Mesmo que o não fosse, sabê-lo-ia; pois estou em crer que é culto.

Mas, não quero fazer um juízo de valores; não vá dar-se o caso de que, a exemplo de muitas outras pessoas (e algumas também são médicos), esteja doente. Não vá dar-se o caso de ter aquela doença cujo sintoma primário mais comum é a perda de memória – O Mal de Alzheimer.

Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de stress. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade.

É de notar, ainda, que antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado e assintomático durante anos. (wikipédia)

Só assim posso compreender a afirmação transcrita no Público online:

Um governo de esquerda é um governo que se constrói e pratica uma política ao contrário da que está no memorando, o memorando protege os bancos, um governo de esquerda defende as pessoas; o memorando destrói a economia, um governo de esquerda constrói e faz emprego; o memorando é o paladino das privatizações, um governo de esquerda defende os serviços públicos, foi isto que dissemos ao PS”, afirmou o líder bloquista, João Semedo.

Ou é um mero esquecimento da posição assumida pelo BE que levou, em associação com a direita, ao derrube do governo do PS em 2011, ou é sintomático.

Na segunda hipótese, Sr. Doutor, não desanime. O Mal de Alzheimer, embora ainda sem cura, trata-se. E com notáveis resultados.

domingo, 16 de dezembro de 2012

FIM DO MUNDO





Não tenho medo que o mundo acabe em 2012…

Tenho pânico que continue igual…!

Principalmente em Portugal, na Europa e… continue o caos.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

OS MELHORES DOENTES



Portugal tem os melhores doentes…

É um exemplo para todos…

A evolução positiva dos doentes em Portugal está a ser seguida atentamente pela Europa a 27

Estes poderiam ser títulos da imprensa europeia…

Mas, a realidade é esta:

"Hospitais só garantem tratamentos essenciais até ao fim do ano"

Segundo a RR online, "Vários hospitais, como o de Santo António, no Porto, só garantem tratamentos essenciais até ao fim do ano, porque estão proibidos de acumular dívidas a mais de 90 dias por imposição da 'troika'. Portanto, não podem fazer mais despesa".


 Estará Portugal a adoptar o princípio de Ceausescu de que o doente mais barato é o doente morto…?


Para Vítor Gaspar a Lei dos Compromissos é cega. Tanto faz se a Administração Pública não tem dinheiro para adquirir um carro, uma esferográfica, um medicamento ou realizar uma cirurgia urgente…

O Governo aprovou um segundo Orçamento Rectificativo com 400 milhões de euros para pagar dívidas no sector da saúde. Ainda assim, o ministro da Saúde já reconheceu não ter ainda autorização da "troika" para usar esse dinheiro.

Sempre a mesma Troika…!

A própria presidente do Conselho das Finanças Públicas, Teodora Cardoso, entende que é preciso saber bater o pé aos credores internacionais com as medidas que não são as melhores para o país.

"É uma coisa que detesto: fazer-se porque a troika mandou. Temos de perceber e discutir com a troika quando acharmos que o que nos estão a dizer para fazer não é o melhor para fazermos", explicou Teodora Cardoso na TSF.

Teodora Cardoso considerou ainda que Portugal se "preocupa demasiado" com a troika, que "não vai resolver os nossos problemas", uma vez que, na sua opinião, será Portugal a ter de os resolver.

Até quando nos deixaremos morrer ou permitiremos que matem os nossos entes queridos…?


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ALGORITMO



… ou aleijão…



Como definição, algoritmo é uma sequência finita de instruções bem definidas e não ambíguas, as quais podem ser executadas mecanicamente num período de tempo finito e com uma quantidade finita de esforço.

Um algoritmo é um esquema de resolução de um problema. Pode ser implementado com qualquer sequência de valores ou objectos que tenham uma lógica infinita (por exemplo, a língua portuguesa, a linguagem Pascal, a linguagem C, uma sequência numérica, um conjunto de objectos tais como lápis e borracha), ou seja, qualquer coisa que possa fornecer uma sequência lógica.

Poder-se-á considerar que a gramática de uma qualquer língua (inclusive a língua portuguesa) é um exemplo bem expressivo de algoritmo.

Mas, atenção…! A nossa gramática portuguesa, a gramática imposta por decreto-lei é excepção. A nossa gramática não se estrutura como um algoritmo.

Vejamos:
1. Para se considerar como um algoritmo teria de ser uma sequência finita de instruções; e, cada dia que passa, há um acrescentar de alterações que não se prevê acabarem.

2. Teria de se subordinar a instruções bem definidas e não ambíguas; no caso vertente do acordo ortográfico, as instruções estão extremamente mal definidas, o universo de aplicação está indefinido e indeterminado e as suas normas são incrivelmente ambíguas.

3. As prerrogativas algorítmicas determinam como condição que as instruções possam ser executadas mecanicamente num período de tempo finito; neste caso concreto, as regras (instruções) não podem ser executadas mecanicamente num período de tempo finito porque, não sendo conhecidas nem aceites pela esmagadora maioria dos intérpretes da língua, pura e simplesmente não podem ser executadas…

Para melhor compreender o universo da aplicação do AO – condição para se definir a universalidade da gramática portuguesa na utilização da língua portuguesa – eis um texto bem sintomático do que é o Acordo Otográfico da língua portuguesa:

"O português falado em Angola tem características específicas e varia de província para província. Tem uma beleza única e uma riqueza inestimável para os angolanos mas também para todos os falantes. Tal como o português que é falado no Alentejo, em S. Salvador da Baía ou em Inhambane tem características únicas. Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP. A escrita é "contaminada" pela linguagem coloquial, mas as regras gramaticais, não. Se o étimo latino impõe uma grafia, não é aceitável que através de um qualquer acordo ela seja simplesmente ignorada. Nada o justifica, Se queremos que o português seja uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras". [Jornal de Angola, Editorial de 9 de Fevereiro de 2012]

Como diz Paulo Franchetti (crítico literário, escritor e professor brasileiro, titular no Departamento de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em entrevista ao blogue "Tantas Páginas":

"O acordo ortográfico é um aleijão. Linguisticamente malfeito, politicamente mal pensado, socialmente mal justificado e finalmente mal implementado.

Foi conduzido, aqui no Brasil, de modo palaciano: a universidade não foi consultada, nem teve participação nos debates (se é que houve debates além dos que talvez ocorram durante o chá da tarde na Academia Brasileira de Letras), e o governo apressadamente o impôs como lei, fazendo com que um acordo para unificar a ortografia vigorasse apenas aqui, antes de vigorar em Portugal.

O resultado foi uma norma cheia de buracos e defeitos, de eficácia duvidosa. Não sei a quem o acordo interessa de fato. A ortografia brasileira não será igual à portuguesa.

[…] Já Portugal deu uma prova inequívoca de fraqueza ao se submeter ao interesse localista brasileiro, apesar da oposição muito forte de notáveis intelectuais, que, muito mais do que aqui, argumentaram com brilho contra o texto e os objetivos (ou falta de objetivos legítimos) do acordo."


sábado, 8 de dezembro de 2012

E QUANDO FOREM DONOS DA RTP…?



Podem já ser donos de grande parte de Portugal, com a conivência do grande fazedor de negócios…

Podem já ter minado a comunicação social, em Portugal…

Podem querer comprar a RTP…

Podem até escrever ou mandar escrever no Jornal de Angola coisas semelhantes a esta:



Mas, a RTP ainda não é deles…

E o que aconteceria se fossem os donos da RTP…?

Seria este o serviço público...?


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

WE'LL NEVER WALK ALONE



Tenham vergonha! Escutem o povo!

"We'll never walk alone. Proud to be a docker" (Nunca mais vais caminhar sozinho. Orgulho em ser estivador) - uma referência ao lema da dura greve dos estivadores do porto de Liverpool nos anos 90.


DN Economia

Parece que o espírito Europeu está despertar; mais ainda, o povo está a despertar.

Depois da carta de notáveis a pedir a demissão do PM-PPC, espero que isto seja o início da afirmação determinada e actuante da vontade popular. Não posso dizer "trabalhadores" porque estes são quase uma minoria – a maioria está no desemprego… direi povo.

O Povo está a despertar…!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A SUBVERSÃO DAS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO


Julguei que era impossível subverter a própria subversão…

Pensava ser improvável, ou mesmo impossível, que um padre, pastor, presbítero, ou mesmo um simples diácono pudesse ridicularizar a sua função litúrgica ou o seu ritual em público, substituindo os seus paramentos por um fato de palhaço…

Jamais me passaria pela cabeça poder ver um maestro reger uma orquestra sinfónica com um berimbau na mão…

Penso que não será provável, alguma vez, ver um porco a andar de bicicleta, passeando-se numa corda bamba por sobre um precipício…

Faço parte dos quase 10 milhões de pessoas que, neste momento, não se preocupam com o que o Presidente da República pensa: no dia seguinte (ou umas horas depois) será algo totalmente diferente daquilo que afirmou. Mesmo que o faça através de um "post" (como ele diz) do Facebook…

Apesar de tudo, duvidei do que me contaram (e que aqui reproduzo, depois de procurar a reportagem passada no Grande Jorbal da RTP Informação, cerca das 21:19 h de ontem, dia 22 de Novembro) sobre o triste discurso que o Professor, Presidente da República, proferiu na atribuição dos prémios de jornalismo…

Vídeo do discurso do PR no CJ

Depois de o ter visto, pasmei. O queixo caiu-me sobre a mesa de trabalho; os olhos esbugalhavam-se a cada nova imagem rebuscada do presidente; a pele arrepiava-se a cada renovada expressão, pretensamente humorística, proferida à laia de discurso…

Se havia alguma mensagem (mesmo que subliminar) não a entendi…

Será falta de respeito pelo povo que representa…? – Não sei!

A crise deu-me a volta à razão…! É a única forma de justificar e aceitar aquilo que não entendi.

Terei sido o único…?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O HÁBITO DOS DISCURSOS… MAL CHEIROSOS



Depois de, mais uma vez (qual masoquista seguindo as pegadas de Sísifo), ter ouvido o pavoneamento serôdio e bacoco do Ministro das Finanças, julgo adequado repetir uma passagem de um texto em forma de "Exposição poética", dirigida ao então ministro da agricultura e assinada pelo Presidente da Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos do Norte, Centro e Sul do Alentejo – D. Tancredo –, em Évora, a 13 de Fevereiro de 1934, que rezava assim:
[]
"A Nação confiou-lhe os seus destinos?…
Então, comprima, aperte os intestinos.
Se lhe escapar um traque, não se importe…
Quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Quantos porão as suas esperanças
Num traque do ministro das Finanças?…
E quem viver aflito, sem recursos,
Já não distingue os traques dos discursos."
[]
Esta "Exposição" faz parte de um texto da autoria do Professor Luís Manuel Cunha, (In “Jornal de Barcelos” de 10.10.2012), e publicado em "A viagem dos Argonautas".

A Exposição-poema pode ser lida na íntegra aqui.

O hodierno ministro e os seus discursos – para nossa desgraça – estão vivos e actuantes…

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A EUROPA ESTÁ DE TANGA…!



Quando o país, em 2002, se preparava para a celebração do 25 de Abril, o então primeiro-ministro – actual presidente da Comissão Europeia, José Manual Durão Barroso – proferiu uma frase que ficaria célebre: "Portugal está de tanga!"

Não nos esqueçamos que Durão Barroso prometeu – se recebesse o voto dos portugueses – a redução dos encargos fiscais para as famílias. E foi com estas promessas que ganhou as eleições.

Logo a seguir às eleições, Durão Barroso, já 1º ministro, explicou que apenas poderá aplicar essa medida depois de endireitar as contas do Estado e alinhar num padrão de contenção e racionalidade dos dinheiros públicos. Depois de isso acontecer, prometia, então, poder avançar com a proposta de redução do IRS de 30% para 20%.

Desde que chegou ao poder (e depois de se aperceber de quão difícil é governar, pois é necessário ter conhecimentos e ser competente), Durão Barroso começou a preparar a sua "fuga estratégica": iniciou conversações que retiraram as hipóteses de eleição de António Vitorino vir a ser presidente da Comissão Europeia (até então potencial candidato à presidência), e, ao tempo, com provas dadas e reconhecidas como Comissário Europeu.

É, talvez, já prevendo a sua "promoção europeia" e de começar a preparação da sua "fuga para a Europa" que faz a seguinte afirmação: "Ao contrário do que aconteceu com a anterior governação, que não soube tomar decisões, nós iremos tomar medidas…"

Do que observei, até hoje, as medidas seriam:

1º Alertar o mundo para a incapacidade que um governo de coligação de direita tem de governar em democracia…

2º Demonstrar que quem tenha tido uma "formação" Maoista dificilmente encontra referências numa democracia pluralista, daí a sua incapacidade de governar em democracia…

3º Testemunhar que, para se governar um País em democracia, é necessário um pouco mais do que "boa vontade" (noutros será ambição) ou saber línguas; é necessário competência, coerência, verdade e respeitar os compromissos eleitorais…

Em Portugal, quando se apercebeu que não sabia que decisões tomar, gritou que o "país está de tanga"; foi secundado por muitos outros, embora só ele tenha tido o prémio…

A europa está a reagir como o governo português, em 2002, reagiu: desorientados, sem liderança, em permanente conflito, desagregados, sem interesses comuns – nem mesmo o prémio Nobel da Paz…

Até quando, para se ouvir o grito: A EUROPA ESTÁ DE TANGA…?

Keep smiling, Lächeln, χαμόγελο, Sonría, Sorridi ou, simplesmente, Sorria, conforme o idioma em que for proferido o grito…

A EUROPA ESTÁ DE TANGA!

sábado, 10 de novembro de 2012

UM FILME PARA ALEMÃO VER ou a ESTRANHA FORMA DE DAR NAS VISTAS…



Ele é professor…

Ele é Político e ex-presidente do PSD…

Ele é comentador de TV e "especialista de todas as coisas"…

Ele é um potencial candidato a presidente da República (agora, que já estamos habituados à fraca qualidade deste "metier"…).

Ele é cineasta.

Fez um filme…! Pretendia que o filme, intitulado "Ich bin ein berliner", fosse visionado na Praça Sony, em Berlim.

Segundo o co-autor, Rodrigo Moita de Deus, o filme relata "nomeadamente, que o povo português trabalha mais horas que o povo alemão. Que paga mais impostos. Que tem menos dias de férias e feriados", lê-se na nota de protesto a que o Expresso teve acesso, depois da pretensa proibição de o divulgar.

Ora, atrevo-me a perguntar ao professor:
– Se o objectivo era dar a conhecer a realidade em que o povo português está mergulhado, não teria sido melhor tê-lo divulgado no YouTube, no Facebook ou numa outra qualquer das redes sociais…?

– A sua divulgação não seria mais ampla…?

– Ou a finalidade é outra, como a de cativar tão-somente um sentimento de admiração do povo, pelo gesto grandiloquente que o professor assumiu…?

– Onde está o filme…?

– Ou é só um filme para alemão ver…?

sábado, 27 de outubro de 2012

ELIMINAR OS MAIS NECESSITADOS…



Durante o Estado Novo, apesar do infame exercício da censura, muitos homens e mulheres punham em risco a sua liberdade para conseguirem informar as populações. Faziam-no com a consciência da importância dos seus actos; para eles, a informação era uma arma fundamental para a conquista da liberdade e, consequentemente, da democracia. Foi assim que se foi consciencializando as gentes deste povo cujos filhos estavam condenados à morte nas guerras coloniais, iludidos com os estribilhos "pela defesa da Pátria".

Foi este enorme trabalho – mais do que trabalho, missão – que homens e mulheres abnegados formaram o espírito que tornou possível fazer o 25 de Abril. Não foram os militares que fizeram a Revolução – iniciaram-na. O povo, já sensibilizado ao longo de anos pelos jornalistas de então, despertou e deu seguimento ao movimento iniciado pelos capitães – fez a revolução.

Hoje, o jornalismo desta estirpe acabou. A grande maioria dos actuais jornalistas (e quero ressalvar algumas digníssimas e raras excepções) é constituída por técnicos de comunicação, ao serviço de algumas instituições de duvidosa credibilidade e fazendo-se passear nas passerelles para assessores governamentais. São quase todos (apesar dos seus vinte e poucos anos) especialistas em "qualquer coisa", que mais não seja em obedecer cegamente ao seu patrono na tentativa de ludibriar os demais.

E é por isto que, apesar de vivermos na era das tecnologias da comunicação e da informação, as notícias e os acontecimentos não são conhecidos ou, no mínimo, são manipulados para iludir as pessoas ávidas de informação.

Exemplo do que acabo de referir é este episódio em que Pedro Marques, nas Comissões de Orçamento, Finanças e Administração Pública e Segurança Social e Trabalho, fez uma avaliação demolidora da gestão de Mota Soares no Ministério da Solidariedade e Segurança Social.


Vídeo do Parlamento – Comissões de Orçamento, Finanças e Administração Pública e Segurança Social e Trabalho

Noutros tempos, este bloco informativo seria muitíssimo mais divulgado e os comportamentos do Ministro sobejamente denunciados. Todavia, hoje, tal não acontece. A comunicação do acontecimento passa em directo, num canal de televisão por cabo, num país cujo interior nem sequer televisão tem, depois da instalação da TDT.

Os actuais jornalistas já não informam, nem mesmo "sensacionalisticamente", para dizer que o governo (que, no máximo, representará 25% do eleitorado) quer eliminar paulatinamente os mais desfavorecidos.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

IGUAIS A SI PRÓPRIOS



Além de incompetentes, tentam ludibriar-nos. É demais… !

"O relatório da proposta de Orçamento de 2013 (OE2013) prevê para 2012 uma receita de 1.400 milhões de euros para a qual 'não se encontra justificação', afirmam os técnicos que dão apoio aos deputados.

Numa análise ao segundo orçamento retificativo de 2012, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) nota discrepâncias entre os números contidos no retificativo e os do OE2013.

A discrepância tem a ver com a receita a obter em 2012 através de ativos financeiros. No relatório do OE2013, este valor é estimado em 3.617,7 milhões de euros, mas no orçamento retificativo para 2012 não há referência a este montante.

A UTAO pressupõe que, deste valor, cerca de 2.200 milhões resultarão da 'alienação de partes sociais de empresas, concretamente as privatizações da EDP e da REN". Para os restantes 1.400 milhões, os técnicos do parlamento dizem que "não se encontra uma justificação'.

A UTAO 'aguarda uma resposta do Ministério das Finanças'.

Também a Lusa pediu esclarecimentos hoje ao Governo, não tendo ainda recebido resposta." Fonte

Que podemos esperar deste governo…? Continuam iguais a si próprios…

  

sábado, 20 de outubro de 2012

CUMPRIR OBJECTIVOS


 PROMESSAS

Victor Gaspar governa nos limites. Para qualquer dos seus projectos, orçamentos e decisões não há alternativas. Não existem margens negociais…

Para ele, todas as medidas impostas são indispensáveis, inalteráveis e únicas soluções. São salvadoras da Pátria…. !

E é de tal maneira infalível que até agora tudo decidiu impondo a sua endeusada vontade, impedindo, desta forma, que o governo possa governar, mesmo que o soubesse fazer. Mais patético – nunca acerta em qualquer previsão, cálculos ou desvios.

Ao PM-PPC competiria, tão-só, a missão de liderar as actividades e missões do governo. Mas, não basta ser chefe…! Para se ser líder, tem de se ter uma forte personalidade, afirmar-se pela sua competência e exemplo, informar-se sobre todos os assuntos relevantes e ter capacidade aglutinadora e de decisão. Em suma, tem de se ser competente, ter conhecimentos q.b. e impor-se sem necessitar de dar ordens.

Este PM nem para treinador dos infantis serve; nem ele, nem o seu roupeiro, nem o chefe da claque… Adivinhem os nomes desta equipa técnica e os clubes que compõem esta pseudo-selecção!

Se isto tudo não fosse tão grave, a situação ridícula e caricata desta equipa daria um anedotário burlesco. Mas, infelizmente está a destruir um povo tão generoso, como o nosso. E, se cumprirem as metas que irresponsavelmente teimam em continuar a defender, não terão ninguém no futuro para beneficiar das medidas utilizadas – o povo já terá morrido.

Se calhar, pela primeira vez cumpririam um objectivo… !

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

MAIS VALE FECHAREM O PAÍS…



O Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, pode vir a encerrar temporariamente, afirmou hoje à rádio TSF o seu presidente, Arlindo Oliveira.

Esta medida estará a ser equacionada como medida última de poupança, tendo em atenção os sucessivos cortes na dotação do Ensino Superior.

As declarações do Presidente do IST surgem depois de ter sido decretado o aumento “inesperado”, segundo Arlindo Oliveira, das contribuições para a Caixa Geral de Aposentações, que passa de 15% para 20%.

“O corte acumulado em relação a 2011, que já foi um ano apertado, é de 10%”, afirmou Arlindo Oliveira. Reduzir os serviços ao mínimo e fechar mesmo durante algum tempo são hipóteses que o presidente do instituto não descarta, tendo em atenção o contexto de cortes consecutivos.

O IST é um dos pilares de desenvolvimento económico do nosso País. "Se fecharem o Técnico, mais vale fecharem também o país!"

O Instituto Superior Técnico, fundado em 1911, assume, neste momento, a presidência da rede CLUSTERConsortium Linking Universities of Science and Technology for Education and Research –, que reúne as melhores universidades europeias de Ciência e Tecnologia.


 Para se perceber a importância no desenvolvimento do País e segundo dados da própria instituição, 61% dos alunos encontram emprego antes de concluírem o curso, sendo que 92% dos licenciados no Instituto encontram emprego até seis meses após a conclusão do curso.

Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico, foi apanhado de surpresa com a notícia do possível encerramento da instituição.

"O Técnico é a melhor universidade de Portugal. Forma engenheiros, arquitetos, cientistas... se fecharem, quem é que vai pôr toda a economia do país a funcionar?", perguntou ao SAPO Notícias.

"Se fecharem o Técnico, mais vale fecharem também o país. Aí seremos apenas fornecedores de mão-de-obra barata, comandados por outros", concluiu.

E, mais uma vez, uma pergunta que ficará por responder:

Quem são os senhores que os nossos governantes adoram e idolatram…?

Estão a fazer aquilo que a guerra colonial não conseguiu – dar cabo da nossa juventude.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A "TERNURA" DO MAU PAGADOR



Gaspar diz que fica no Governo enquanto for útil e quer retribuir dinheiro que o país gastou a educá-lo



Tão ternurento…!

Mas, se todo este conjunto de asneiras que tem vindo a praticar se destina a retribuir o que o "País gastou com a [sua] educação (…)", não se amofine… Só lhe pedimos que esqueça, não tente retribuir; mas, por favor, desapareça e esqueça que alguma vez contribuímos para a sua educação. Mais uma vez, esqueça e não faça mais nada, porque o seu programa educacional tinha defeito…!


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

ADULTOS E RESPONSÁVEIS



Já me custa e atormenta ser invadido, diariamente, pelas notícias dos disparates (ou perversidades) praticadas pelos nossos governantes. Tinha feito uma promessa a mim próprio de não repercutir as notícias propaladas dos habituais dislates dos "priores" da nossa "paróquia". Mas, quando se tenta ludibriar os obscenos actos de destruição da nossa economia, camuflando-os de "intervenções corajosas para poupar", sinto-me desobrigado a cumprir a minha promessa.

Apreciemos a grande golpada, como lhe chama o CM:

"O Governo decidiu extinguir a Fundação das Salinas do Samouco, instituição que o Estado se comprometeu a criar junto de Bruxelas como contrapartida do financiamento comunitário para a construção da Ponte Vasco da Gama.

A fundação tinha por objectivo preservar as salinas que se encontram na Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo. Entre as entidades presentes na génese da fundação, está a Lusoponte, presidida por Ferreira do Amaral, que, como concessionária da ponte, assumiu o compromisso de contribuir com 300 mil euros anuais, até 2030, para o funcionamento da fundação. Com a extinção decretada, o Estado liberta a Lusoponte de qualquer compromisso e transfere todas as responsabilidades para o Instituto Nacional de Conservação da Natureza."

Os nossos governantes já estão habituados a que se desrespeitem as contrapartidas negociadas nos contratos celebrados. Umas vezes porque desaparecem os dossiers, outras porque são furtados dos carros os contratos de contrapartidas renegociados, outras, ainda, porque serviram somente para lançar poeira nos olhos do povo…

Desta vez, a exemplo do que tem sido a (des)governação deste governo, premiaram a Lusoponte com a isenção de pagamento de € 300.000,00 à Fundação para a Protecção e Gestão Ambiental das Salinas do Samouco, (o que corresponde à módica quantia de € 5.400.000,00 até 2030), passando esta responsabilidade a ser suportada por nós, pagadores com os nossos impostos, através do Instituto Nacional de Conservação da Natureza.

Já é tempo de pararem a sangria que têm provocado na nossa economia. Ele foi o BPN, a privatização da EDP (leia-se nacionalização chinesa) a fantochada da extinção das Fundações, etc., etc., etc.

Basta! Se me perguntarem quem quero ver a governar este País, a minha resposta é simples – ADULTOS e RESPONSÁVEIS!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

REPÚBLICA – A COISA PÚBLICA


 SERÁ UM DESRESPEITO PELO SÍMBOLO NACIONAL?

Na wikipedia pode-se constatar que República (do latim res publica, "coisa pública") é uma forma de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelos cidadãos ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada. A eleição do chefe de Estado, por regra chamado presidente da república, é normalmente realizada através do voto livre e secreto. Dependendo do sistema de governo, o presidente da república pode ou não acumular o poder executivo.

A origem deste sistema político está na Roma antiga, onde primeiro surgiram instituições como o senado. Nicolau Maquiavel descreveu o governo e a fundação da república ideal na sua obra "Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio" (1512-17). Estes escritos, bem como os de seus contemporâneos, como Leonardo Bruni, constituem a base da ideologia que, em ciência política, se designa por republicanismo.

Um regime Republicano é, pois, um regime que assenta num princípio em que se privilegia o sentido etimológico de "bem comum". Hoje em dia, o termo república refere-se, regra geral, a um sistema de governo cujo poder emana do povo, ao invés de outra origem, como a hereditariedade ou o direito divino. Poder-se-á, mesmo, dizer que o espírito da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade são a expressão mais eloquente do sentimento Republicano.

Este era o regime instituído em Portugal desde 1910 e que terminou hoje…!

Terminou hoje porque deixou de ser Res Publica para passar a ser Res Privada. Foi o golpe final. A liberdade tem-se vindo a esfumar; a igualdade (a tão falada equidade acabou por causa deste neo-liberalismo exacerbado que nos impõem); a fraternidade… já era…

Hoje, último feriado comemorativo da implantação da República em Portugal, deixou de se fazer uma celebração pública, de todos os cidadãos livremente interessados. À cerimónia de "encerramento" só tiveram acesso os iluminados e quem estes acharam por bem convidar. Foi uma cerimónia privada

Res Publica é que não é…!

sábado, 29 de setembro de 2012

O DISPARATE ESTÁ A FAZER MODA NA ALTA-RODA…




Ser professor é muito mais do que aquilo que António Borges julga ser. Ser professor é mais do que debitar matéria para, quem quiser, aprender. Ser professor não é avaliar o conhecimento dos alunos e os "valores" em que se concorda com o discípulo.

Ser professor é uma "grandiosidade" tão simples: transmitir humildemente (com carinho e amor) o conhecimento e os saberes acumulados na humanidade, mesmo que parcialmente… É o estar sempre preparado para aprender e, depois de o assimilar, transmitir o seu conhecimento.

Ser professor será tudo aquilo que António Borges não é: Simples, despretensioso, verdadeiro, prestável…

António Borges diz "que os empresários que se apresentaram contra a medida (TSU) são completamente ignorantes, não passariam do primeiro ano do meu curso na faculdade, isso não tenham dúvidas". Não percebeu ainda que a esmagadora maioria dos Professores de Economia têm um pensamento diferente do dele…?

Sei que já não deveria admirar-me com os disparates proferidos por António Borges; mas, que querem…? Ele faz-me lembrar aquele automobilista que, circulando em contra-mão numa auto-estrada e, ouvindo, na rádio, avisar que um carro transitava em sentido contrário na mesma via, comentou: não é um, são todos… 

Este senhor continua a pensar que é o centro do universo!

Foi este homem que afirmou que o "sub-prime é uma das melhores inovações dos últimos anos…"

Sê-lo-á se a intenção for destruir a humanidade…


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CEGOS, SURDOS E MUDOS



A redução da dívida pública "é um processo demorado, sobretudo no contexto de um ambiente externo frágil", defende o Fundo Monetário Internacional (FMI) e ainda que "consertar problemas orçamentais e reduzir a dívida leva o seu tempo".

"Os esforços de consolidação orçamental necessitam de ser complementados por medidas de apoio ao crescimento", alerta um estudo intitulado "O Bom, o Mau e o Feio: 100 anos a lidar com o espectro da dívida pública".

Os técnicos do FMI estudaram um século de evolução da dívida pública, focando-se em seis casos particulares em que a dívida ultrapassou os 100 por cento do PIB (entre os quais o Reino Unido, nos anos 1920, ou a Itália, nos anos 1990) [estudo disponível (versão em inglês) na íntegra].

A conclusão é que, quando a dívida pública de um país ultrapassa os 100 por cento do respectivo PIB, são precisas décadas para a reduzir a níveis mais controláveis. Segundo o estudo, em média, 15 anos depois de um país ultrapassar os 100 por cento de endividamento, a dívida só baixa 10 pontos percentuais.

No mesmo documento, o Fundo Monetário Internacional avisa ainda que a redução do défice deve ser complementada por medidas de crescimento.


E, porque será que eu continuo com um sentimento de que, ao contrário do que diz o PM-PPC, este governo é constituído por Cegos, Surdos e Mudos que Não querem Ver, não se dispõem a Ouvir e recusam-se a Falar verdade…?


Cada vez me convenço mais (tenho a certeza) que os verdadeiros objectivos desta aparente e incompetente Cegueira, Surdez e Mutismo se devem a vis compromissos (muito pouco confessáveis) que duas Guerras Mundiais e uma larga dezena de contra-revoluções não conseguiram fazer – a implantação do liberalismo desenfreado e fascizante destruidor do Estado Social.

Milton Friedman foi o porta-estandarte desta cruzada negra contra a humanidade (camuflada de erudição académica) e que, em Portugal, teve como mais fiéis seguidores Cavaco Siva e Victor Gaspar.

Passos Coelho não conta…


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O HOMEM



Perguntaram ao Dalai Lama:

– O que mais o surpreende na humanidade?

Este respondeu:

– Os homens…! Os homens porque perdem a saúde para juntar dinheiro; depois, perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E acrescentou:

– E, por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. Vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido.


Num outro momento, questionado sobre se haveria alguma ocasião especial para se fazer algo útil e importante na vida, respondeu:

– Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um chama-se ontem e o outro chama-se amanhã; portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A MATEMÁTICA



A matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato. A matemática estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas e variações. Um trabalho matemático consiste em procurar padrões, formular conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a partir de axiomas e definições, estabelecer novos resultados.

Registos arqueológicos mostram que a matemática sempre fez parte da actividade humana. Ela evoluiu a partir de contagens, medições, cálculos e do estudo sistemático de formas geométricas e movimentos de objectos físicos.

"A matemática desenvolveu-se principalmente na Mesopotâmia, no Egipto, na Grécia, na Índia e no Médio Oriente. A partir da Renascença o desenvolvimento da matemática intensificou-se na Europa, quando novas descobertas científicas levaram a um crescimento acelerado que dura até os dias de hoje.

Há muito tempo que se busca um consenso quanto à definição do que é a matemática. No entanto, nas últimas décadas do século XX tomou forma uma definição que tem ampla aceitação entre os matemáticos: matemática é a ciência das regularidades (padrões). Segundo esta definição, o trabalho do matemático consiste em examinar padrões abstratos, tanto reais como imaginários, visuais ou mentais. Ou seja, os matemáticos procuram regularidades nos números, no espaço, na ciência e na imaginação e formulam teorias com as quais tentam explicar as relações observadas. Uma outra definição seria que matemática é a investigação de estruturas abstratas definidas axiomaticamente, usando a lógica formal como estrutura comum. As estruturas específicas geralmente têm sua origem nas ciências naturais, mais comumente na física, mas os matemáticos também definem e investigam estruturas por razões puramente internas à matemática (matemática pura), por exemplo, ao perceberem que as estruturas fornecem uma generalização unificante de vários subcampos ou uma ferramenta útil em cálculos comuns.

A matemática é usada como uma ferramenta essencial em muitas áreas do conhecimento, tais como engenharia, medicina, física, química, biologia, e ciências sociais. Matemática aplicada, ramo da matemática que se ocupa de aplicações do conhecimento matemático em outras áreas do conhecimento, às vezes leva ao desenvolvimento de um novo ramo, como aconteceu com Estatística ou Teoria dos jogos. O estudo de matemática pura, ou seja, da matemática pela matemática, sem a preocupação com sua aplicabilidade, muitas vezes mostrou-se útil anos ou séculos adiante, como aconteceu com os estudos das cónicas ou de Teoria dos números feitos pelos gregos, úteis, respectivamente, em descobertas sobre astronomia feitas por Kepler no século XVII, ou para o desenvolvimento de segurança em computadores nos dias de hoje." (Wikipédia)

Estes conceitos são verdadeiros para quase todo o mundo; excepto para o governo português e para os partidos que o sustentam (PSD e CDS/PP). Claro que não irei falar sobre os desvios ou sobre a incapacidade de gerir os Orçamentos de Estado, porque isto não é ignorância relativamente aos conhecimentos matemáticos – a isso chama-se incompetência…! Quero tão-somente fazer o reparo da incapacidade destes indivíduos fazerem contas, onde os dados, embora sejam os mesmos para todos, têm resultados diferentes.

Vejamos, a título de exemplo:

O PS considerou na terça-feira que "a montanha pariu um rato" no objetivo do Governo de cortar despesas com fundações e exigiu que sejam enviados para o Parlamento os estudos que estiveram na origem da proposta do executivo.

O presidente da bancada social-democrata assinalou que, "de 2008 a 2010, o Estado gastou 820 milhões de euros com o funcionamento das fundações, gastou qualquer coisa como 275 milhões de euros por ano" e que "uma poupança de 150 milhões de euros significa um decréscimo de 55 por cento dessas despesas".


O Diário de Notícias diz que o Estado poupa 200 milhões…



O Público refere que o Estado não chega a poupar os mais de 150 milhões previstos pelo executivo.


Partindo do princípio de que existem estudos feitos (e que já há muito boa gente que o duvida), como se chega a resultados tão díspares?

Como é que roubando mais aos trabalhadores, os cofres do Estado estão mais vazios?



Diria o meu neto: Eles fazem as contas pelos dedos; como os números são tão grandes e eles só têm 10 dedos, é difícil acertar…!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A OBSCENIDADE DO DINHEIRO



Os objectivos dos poderosos do mundo financeiro (capitalistas e neo-liberais) são idênticos aos de Coelho, Gaspar, Relvas & Companhia. A diferença é que os diversos "Mitt Romney's" americanos (e não só) são uns parvalhões obscenos e imorais milionários, enquanto os nossos governantes não passam de uns parvalhões obscenos, incompetentes e ridículos que, apesar de terem mais dinheiro disponível do que a esmagadora maioria do povo português e de não sofrerem a austeridade que nós sofremos, não dispõem do dinheiro que os outros arranjam, embora não deixem de ser seus lacaios…

Eis um vídeo em que Mitt Romney foi apanhado, sem o saber, a criticar metade dos contribuintes americanos:


“Há 47% de eleitores que vão votar no Presidente aconteça o que acontecer. São 47% que estão com ele, que dependem do Governo, que acreditam que são vítimas, que acreditam que o Governo tem a responsabilidade de cuidar deles, que têm direito a cuidados médicos, a comida, a casa, a tudo o que imaginarem, que isso são direitos adquiridos e que o Governo tem de garantir-lhes. E eles votarão no Presidente, em qualquer caso”, diz Romney, acrescentando que estas pessoas são as que “não pagam impostos”. Por isso, “o meu trabalho não é preocupar-me com essas pessoas, porque nunca irei convencê-las de que devem assumir responsabilidades e tomar conta das suas vidas”, conclui.

Nesta linha de raciocínio, Romney considera que a sua missão é convencer os cinco a dez por cento de eleitores independentes. Porém, nem estes escapam à crítica do candidato republicano que, num outro segmento da conversa, também gravado em vídeo e publicado num trecho à parte, se refere aos independentes dizendo que a campanha dele não foi tão dura com Obama como este tem sido com a dele porque há eleitores que ainda gostam e apoiam o adversário. "Como votaram nele [Obama], eles não querem que lhes digam que estão errados, que ele é mau, fez coisas erradas e que é corrupto". (Público online)


domingo, 16 de setembro de 2012

DESVIOS E RIGOR




Com base no Portal do Governo, o primeiro-ministro e os seus ministros gastarão este ano com o pessoal dos gabinetes mais de 8,7 milhões de euros. Por mês, o gabinete de Passo Coelho gasta com os salários do pessoal 129 mil euros. O que dá um gasto anual de 1,55 milhões de euros. O CM questionou o gabinete de Passos Coelho, mas, até ontem à noite, não recebeu resposta.

Compare-se o RIGOR ORÇAMENTAL, os DESVIOS previstos e o número de trabalhadores afectos a estes gabinetes:

PEDRO PASSOS COELHO, Primeiro-ministro
Verba orçamentada: € 1.496.476,00
Despesa realizada: € 1.552.744,00 (mais 3,76%)
Número de funcionários no gabinete: 67

MIGUEL RELVAS, Ministro dos Assuntos Parlamentares
Verba orçamentada: 543.945
Despesa realizada: 466.105
Número de funcionários no gabinete: 21

PAULO PORTAS, Ministro dos Negócios Estrangeiros
Verba orçamentada: € 409.874
Despesa realizada: 650.561 (mais 58,76%)
Número de funcionários no gabinete: 26

JOSÉ PEDRO AGUIAR BRANCO, Ministro da Defesa
Verba orçamentada: € 758.917
Despesa realizada: 1.080.000 (mais 42,3%)
Número de funcionários no gabinete: 38

VÍTOR GASPAR, Ministro das Finanças
Verba orçamentada: € 498.929
Despesa realizada: 769.420 (mais 54,21%)
Número de funcionários no gabinete: 29

PAULA TEIXEIRA DA CRUZ, Ministra da Justiça
Verba orçamentada: € 452.241
Despesa realizada: € 374.020
Número de funcionários no gabinete: 10

PAULO MACEDO, Ministro da Saúde
Verba orçamentada: € 546.745
Despesa realizada: € 532.128
Número de funcionários no gabinete: 18

NUNO CRATO, Ministro da Educação e Ciência
Verba orçamentada: € 585.111
Despesa realizada: € 687.006 (mais 17,41%)
Número de funcionários no gabinete: 26

ASSUNÇÃO CRISTAS, Ministra da Agricultura e do Mar
Verba orçamentada: € 617.577
Despesa realizada: € 770.478 (mais 24,75%)
Número de funcionários no gabinete: 26

PEDRO MOTA SOARES, Ministro da Segurança Social
Verba orçamentada: € 419.920
Despesa realizada: € 413.792
Número de funcionários no gabinete: 29

MIGUEL MACEDO, Ministro da Administração Interna
Verba orçamentada: € 473.500
Despesa realizada: € 468.590
Número de funcionários no gabinete: 21

ÁLVARO SANTOS PEREIRA, Ministro da Economia
Verba orçamentada: € 667.833
Despesa realizada: 943.585 (mais 41,29%)
Número de funcionários no gabinete: 32