sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A SUBVERSÃO DAS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO


Julguei que era impossível subverter a própria subversão…

Pensava ser improvável, ou mesmo impossível, que um padre, pastor, presbítero, ou mesmo um simples diácono pudesse ridicularizar a sua função litúrgica ou o seu ritual em público, substituindo os seus paramentos por um fato de palhaço…

Jamais me passaria pela cabeça poder ver um maestro reger uma orquestra sinfónica com um berimbau na mão…

Penso que não será provável, alguma vez, ver um porco a andar de bicicleta, passeando-se numa corda bamba por sobre um precipício…

Faço parte dos quase 10 milhões de pessoas que, neste momento, não se preocupam com o que o Presidente da República pensa: no dia seguinte (ou umas horas depois) será algo totalmente diferente daquilo que afirmou. Mesmo que o faça através de um "post" (como ele diz) do Facebook…

Apesar de tudo, duvidei do que me contaram (e que aqui reproduzo, depois de procurar a reportagem passada no Grande Jorbal da RTP Informação, cerca das 21:19 h de ontem, dia 22 de Novembro) sobre o triste discurso que o Professor, Presidente da República, proferiu na atribuição dos prémios de jornalismo…

Vídeo do discurso do PR no CJ

Depois de o ter visto, pasmei. O queixo caiu-me sobre a mesa de trabalho; os olhos esbugalhavam-se a cada nova imagem rebuscada do presidente; a pele arrepiava-se a cada renovada expressão, pretensamente humorística, proferida à laia de discurso…

Se havia alguma mensagem (mesmo que subliminar) não a entendi…

Será falta de respeito pelo povo que representa…? – Não sei!

A crise deu-me a volta à razão…! É a única forma de justificar e aceitar aquilo que não entendi.

Terei sido o único…?

1 comentário:

Contra.facção disse...

O humor, quando bem dirigido, é uma arma de longo alcance, desde que não seja negro ou durante um velório...
Vou fazer link para as 20:00. Obrigado