Depois de,
mais uma vez (qual masoquista seguindo as pegadas de Sísifo), ter ouvido o
pavoneamento serôdio e bacoco do Ministro das Finanças, julgo adequado repetir uma
passagem de um texto em forma de "Exposição poética", dirigida ao
então ministro da agricultura e assinada pelo Presidente da Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos do
Norte, Centro e Sul do Alentejo – D. Tancredo –, em Évora, a 13 de Fevereiro de
1934, que rezava assim:
[…]
"A Nação confiou-lhe os
seus destinos?…
Então, comprima, aperte os intestinos.
Se lhe escapar um traque, não se importe…
Quem sabe se o cheirá-lo nos dá
sorte?
Quantos porão as suas esperanças
Num traque do ministro das Finanças?…
E quem viver aflito, sem recursos,
Já não distingue os traques dos discursos."
[…]
Esta "Exposição" faz parte de um texto da
autoria do Professor Luís Manuel Cunha, (In “Jornal de Barcelos” de 10.10.2012),
e publicado em "A
viagem dos Argonautas".
A Exposição-poema pode ser lida na íntegra aqui.
O hodierno ministro
e os seus discursos – para nossa desgraça – estão vivos e actuantes…
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