segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O HÁBITO DOS DISCURSOS… MAL CHEIROSOS



Depois de, mais uma vez (qual masoquista seguindo as pegadas de Sísifo), ter ouvido o pavoneamento serôdio e bacoco do Ministro das Finanças, julgo adequado repetir uma passagem de um texto em forma de "Exposição poética", dirigida ao então ministro da agricultura e assinada pelo Presidente da Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos do Norte, Centro e Sul do Alentejo – D. Tancredo –, em Évora, a 13 de Fevereiro de 1934, que rezava assim:
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"A Nação confiou-lhe os seus destinos?…
Então, comprima, aperte os intestinos.
Se lhe escapar um traque, não se importe…
Quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Quantos porão as suas esperanças
Num traque do ministro das Finanças?…
E quem viver aflito, sem recursos,
Já não distingue os traques dos discursos."
[]
Esta "Exposição" faz parte de um texto da autoria do Professor Luís Manuel Cunha, (In “Jornal de Barcelos” de 10.10.2012), e publicado em "A viagem dos Argonautas".

A Exposição-poema pode ser lida na íntegra aqui.

O hodierno ministro e os seus discursos – para nossa desgraça – estão vivos e actuantes…

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