quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A MATEMÁTICA



A matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato. A matemática estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas e variações. Um trabalho matemático consiste em procurar padrões, formular conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a partir de axiomas e definições, estabelecer novos resultados.

Registos arqueológicos mostram que a matemática sempre fez parte da actividade humana. Ela evoluiu a partir de contagens, medições, cálculos e do estudo sistemático de formas geométricas e movimentos de objectos físicos.

"A matemática desenvolveu-se principalmente na Mesopotâmia, no Egipto, na Grécia, na Índia e no Médio Oriente. A partir da Renascença o desenvolvimento da matemática intensificou-se na Europa, quando novas descobertas científicas levaram a um crescimento acelerado que dura até os dias de hoje.

Há muito tempo que se busca um consenso quanto à definição do que é a matemática. No entanto, nas últimas décadas do século XX tomou forma uma definição que tem ampla aceitação entre os matemáticos: matemática é a ciência das regularidades (padrões). Segundo esta definição, o trabalho do matemático consiste em examinar padrões abstratos, tanto reais como imaginários, visuais ou mentais. Ou seja, os matemáticos procuram regularidades nos números, no espaço, na ciência e na imaginação e formulam teorias com as quais tentam explicar as relações observadas. Uma outra definição seria que matemática é a investigação de estruturas abstratas definidas axiomaticamente, usando a lógica formal como estrutura comum. As estruturas específicas geralmente têm sua origem nas ciências naturais, mais comumente na física, mas os matemáticos também definem e investigam estruturas por razões puramente internas à matemática (matemática pura), por exemplo, ao perceberem que as estruturas fornecem uma generalização unificante de vários subcampos ou uma ferramenta útil em cálculos comuns.

A matemática é usada como uma ferramenta essencial em muitas áreas do conhecimento, tais como engenharia, medicina, física, química, biologia, e ciências sociais. Matemática aplicada, ramo da matemática que se ocupa de aplicações do conhecimento matemático em outras áreas do conhecimento, às vezes leva ao desenvolvimento de um novo ramo, como aconteceu com Estatística ou Teoria dos jogos. O estudo de matemática pura, ou seja, da matemática pela matemática, sem a preocupação com sua aplicabilidade, muitas vezes mostrou-se útil anos ou séculos adiante, como aconteceu com os estudos das cónicas ou de Teoria dos números feitos pelos gregos, úteis, respectivamente, em descobertas sobre astronomia feitas por Kepler no século XVII, ou para o desenvolvimento de segurança em computadores nos dias de hoje." (Wikipédia)

Estes conceitos são verdadeiros para quase todo o mundo; excepto para o governo português e para os partidos que o sustentam (PSD e CDS/PP). Claro que não irei falar sobre os desvios ou sobre a incapacidade de gerir os Orçamentos de Estado, porque isto não é ignorância relativamente aos conhecimentos matemáticos – a isso chama-se incompetência…! Quero tão-somente fazer o reparo da incapacidade destes indivíduos fazerem contas, onde os dados, embora sejam os mesmos para todos, têm resultados diferentes.

Vejamos, a título de exemplo:

O PS considerou na terça-feira que "a montanha pariu um rato" no objetivo do Governo de cortar despesas com fundações e exigiu que sejam enviados para o Parlamento os estudos que estiveram na origem da proposta do executivo.

O presidente da bancada social-democrata assinalou que, "de 2008 a 2010, o Estado gastou 820 milhões de euros com o funcionamento das fundações, gastou qualquer coisa como 275 milhões de euros por ano" e que "uma poupança de 150 milhões de euros significa um decréscimo de 55 por cento dessas despesas".


O Diário de Notícias diz que o Estado poupa 200 milhões…



O Público refere que o Estado não chega a poupar os mais de 150 milhões previstos pelo executivo.


Partindo do princípio de que existem estudos feitos (e que já há muito boa gente que o duvida), como se chega a resultados tão díspares?

Como é que roubando mais aos trabalhadores, os cofres do Estado estão mais vazios?



Diria o meu neto: Eles fazem as contas pelos dedos; como os números são tão grandes e eles só têm 10 dedos, é difícil acertar…!

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