A matemática é
a ciência do raciocínio lógico e abstrato. A matemática estuda quantidades,
medidas, espaços, estruturas e variações. Um trabalho matemático consiste em
procurar padrões, formular conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a
partir de axiomas e definições, estabelecer novos resultados.
Registos arqueológicos mostram que a matemática sempre fez
parte da actividade humana. Ela evoluiu a partir de contagens, medições,
cálculos e do estudo sistemático de formas geométricas e movimentos de objectos
físicos.
"A matemática desenvolveu-se principalmente na Mesopotâmia,
no Egipto, na Grécia, na Índia e no Médio Oriente. A partir da Renascença o
desenvolvimento da matemática intensificou-se na Europa, quando novas
descobertas científicas levaram a um crescimento acelerado que dura até os dias
de hoje.
Há muito tempo que se busca um consenso quanto à definição
do que é a matemática. No entanto, nas últimas décadas do século XX tomou forma
uma definição que tem ampla aceitação entre os matemáticos: matemática é a ciência das
regularidades (padrões). Segundo esta definição, o trabalho
do matemático consiste em examinar padrões abstratos, tanto reais como
imaginários, visuais ou mentais. Ou seja, os matemáticos procuram regularidades
nos números, no espaço, na ciência e na imaginação e formulam teorias com as
quais tentam explicar as relações observadas. Uma outra definição seria que matemática
é a investigação de estruturas abstratas definidas axiomaticamente, usando a lógica
formal como estrutura comum. As estruturas específicas geralmente têm
sua origem nas ciências naturais, mais comumente na física, mas os matemáticos
também definem e investigam estruturas por razões puramente internas à
matemática (matemática pura), por exemplo, ao perceberem que as estruturas
fornecem uma generalização unificante de vários subcampos ou uma ferramenta
útil em cálculos comuns.
A matemática é usada como uma ferramenta essencial em muitas
áreas do conhecimento, tais como engenharia, medicina, física, química,
biologia, e ciências sociais. Matemática aplicada, ramo da matemática que se
ocupa de aplicações do conhecimento matemático em outras áreas do conhecimento,
às vezes leva ao desenvolvimento de um novo ramo, como aconteceu com Estatística
ou Teoria dos jogos. O estudo de matemática pura, ou seja, da matemática pela
matemática, sem a preocupação com sua aplicabilidade, muitas vezes mostrou-se
útil anos ou séculos adiante, como aconteceu com os estudos das cónicas ou de Teoria
dos números feitos pelos gregos, úteis, respectivamente, em descobertas sobre
astronomia feitas por Kepler no século XVII, ou para o desenvolvimento de
segurança em computadores nos dias de hoje." (Wikipédia)
Estes conceitos são verdadeiros para quase todo o mundo;
excepto para o governo português e para os partidos que o sustentam (PSD e
CDS/PP). Claro que não irei falar sobre os desvios ou sobre a incapacidade de
gerir os Orçamentos de Estado, porque isto não é ignorância relativamente aos
conhecimentos matemáticos – a isso chama-se incompetência…! Quero tão-somente fazer
o reparo da incapacidade destes indivíduos fazerem contas, onde os dados, embora
sejam os mesmos para todos, têm resultados diferentes.
Vejamos, a título de exemplo:
O PS considerou na terça-feira que "a montanha pariu um rato" no objetivo do Governo de cortar
despesas com fundações e exigiu que sejam enviados para o Parlamento os estudos
que estiveram na origem da proposta do executivo.
O presidente da bancada social-democrata assinalou que, "de 2008 a 2010, o Estado gastou 820 milhões
de euros com o funcionamento das fundações, gastou qualquer coisa como 275
milhões de euros por ano" e que "uma poupança de 150 milhões de euros significa um decréscimo de 55 por
cento dessas despesas".
O Diário de Notícias diz que
o Estado poupa 200 milhões…
O Público refere que o Estado
não chega a poupar os mais de 150 milhões previstos pelo executivo.
Partindo do
princípio de que existem estudos feitos (e que já há muito boa gente que o
duvida), como se chega a resultados tão díspares?
Como é que roubando
mais aos trabalhadores, os cofres do Estado estão mais vazios?
Diria o meu neto: Eles
fazem as contas pelos dedos; como os números são tão grandes e eles só têm 10
dedos, é difícil acertar…!
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