Deitam-nos (o Banco de Portugal e o Governo) serradura para
os olhos com o "superavit"
da balança de pagamentos este ano, comparando-a (vejam lá…!) com o ano de 1943.
Nesse ano (e nos outros entre 1939 e 1945) em que o mundo inteiro só "produzia guerra" e exportava calamidades,
por cá acumulávamos miséria (porque era de borla) e exportávamos volfrâmio –
para fazerem guerra. A receita produzida alimentava as desgraças, as tristezas,
e a fome… porque alimentos não havia.
É triste vermos todos os dias a esboroarem-se as
oportunidades e a perdermos perspectivas de desenvolvimento económico, motivadas
pela inépcia e incompetência de quem governa os nossos destinos. Cada vez mais questiono
porque motivo o Ministro Álvaro não se quedou pela teoria do "cluster
do pastel de nata", indo de imediato embora para o lugar de onde veio
– para Vancouver – com ou sem pastéis de nata…
Mais uma vez… borregou!
Eis mais uma – o fracasso das minas de Moncorvo e a Rio
Tinto – que levou Basílio Horta a criticar o ministro da Economia por ter
anunciado que aquele seria um dos maiores investimentos de sempre…
"Isto que
aconteceu com a Rio Tinto é um
exemplo, um exemplo de ineficácia, de incompetência e de excesso, para não
dizer outra coisa, de prepotência", disse à Lusa Basílio Horta; e criticou
o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, por ter anunciado aquele
investimento em Moncorvo – que seria um dos maiores "de sempre" em
Portugal – e por ter dito que se devia à
correção de erros do passado (?).
Segundo a Agência
Financeira, Basílio Horta acrescenta: "um Governo que quer tirar do QREN o apoio às empresas, obviamente que
corre estes riscos. E vamos ver
se fica por aqui. Porque se o Governo for para a frente e tirar do QREN o apoio
aos grandes investimentos, nomeadamente à Embraer [construtora brasileira de
jatos que quer investir em Portugal] e a outros investimentos, não só não tem
nenhum, como vai perder os que tem. E isso é um verdadeiro crime contra a
economia nacional".
"Por muito que o
doutor Portas ande pelo mundo, ele sabe perfeitamente que a diplomacia
económica é um hardware. Precisa de ter política lá dentro, de software. E ele
não tem. Não tem uma única medida para atrair investimento estrangeiro".
Por favor, deixem o ministro Álvaro emigrar e que leve, com
ele, os restantes membros do Governo… Já
chega…!
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