quarta-feira, 11 de julho de 2012

ECONOMIA E BALANÇA DE PAGAMENTOS




Deitam-nos (o Banco de Portugal e o Governo) serradura para os olhos com o "superavit" da balança de pagamentos este ano, comparando-a (vejam lá…!) com o ano de 1943. Nesse ano (e nos outros entre 1939 e 1945) em que o mundo inteiro só "produzia guerra" e exportava calamidades, por cá acumulávamos miséria (porque era de borla) e exportávamos volfrâmio – para fazerem guerra. A receita produzida alimentava as desgraças, as tristezas, e a fome… porque alimentos não havia.

É triste vermos todos os dias a esboroarem-se as oportunidades e a perdermos perspectivas de desenvolvimento económico, motivadas pela inépcia e incompetência de quem governa os nossos destinos. Cada vez mais questiono porque motivo o Ministro Álvaro não se quedou pela teoria do "cluster do pastel de nata", indo de imediato embora para o lugar de onde veio – para Vancouver – com ou sem pastéis de nata…

Mais uma vez… borregou!

Eis mais uma – o fracasso das minas de Moncorvo e a Rio Tinto – que levou Basílio Horta a criticar o ministro da Economia por ter anunciado que aquele seria um dos maiores investimentos de sempre…

"Isto que aconteceu com a Rio Tinto é um exemplo, um exemplo de ineficácia, de incompetência e de excesso, para não dizer outra coisa, de prepotência", disse à Lusa Basílio Horta; e criticou o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, por ter anunciado aquele investimento em Moncorvo – que seria um dos maiores "de sempre" em Portugal – e por ter dito que se devia à correção de erros do passado (?).

Segundo a Agência Financeira, Basílio Horta acrescenta: "um Governo que quer tirar do QREN o apoio às empresas, obviamente que corre estes riscos. E vamos ver se fica por aqui. Porque se o Governo for para a frente e tirar do QREN o apoio aos grandes investimentos, nomeadamente à Embraer [construtora brasileira de jatos que quer investir em Portugal] e a outros investimentos, não só não tem nenhum, como vai perder os que tem. E isso é um verdadeiro crime contra a economia nacional".
"Por muito que o doutor Portas ande pelo mundo, ele sabe perfeitamente que a diplomacia económica é um hardware. Precisa de ter política lá dentro, de software. E ele não tem. Não tem uma única medida para atrair investimento estrangeiro".

Por favor, deixem o ministro Álvaro emigrar e que leve, com ele, os restantes membros do Governo… Já chega…!

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