quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SOCIALITE OU SOCIALISTA


Este título também poderia ser: Socialite ou socialista, o dilema numa abstenção violenta.

António José Seguro diz que “há margem para o Governo cortar apenas um subsídio”.

A 1ª grande mentira

Será que este “socialite” – que de socialista nada tem – ainda não percebeu aquilo que se está a passar em Portugal…? Ou, quando diz que irá fazer uma “abstenção violenta” se quer referir à violência com que destrói as ideologias, a legalidade constitucional… e o próprio povo?

Estou farto de aturar políticos que fizeram a sua aprendizagem ainda de calções (mas querendo parecer homens crescidos), a fazerem pichagens daquilo que lhes ordenavam; a maior parte das vezes sem saberem o que era, para que era ou a que servia aquilo que executavam – cumpriam ordens dos mais velhos, sem saberem porquê –, mas julgavam-se importantes.

Certamente, nenhum deles saberá – e muito menos, sentirá – o que foi lutar pela igualdade e pela equidade.

O socialismo democrático, a social-democracia, a democracia cristã ou a simples democracia são realidades bastante diferentes entre si, mas suficientemente próximas para rejeitarem arbitrariedades e desrespeitos da nossa Constituição.

Foi preciso que dois “companheiros de oposição”, quando eram líderes juvenis, crescessem (somente em idade) para provocarem tamanho descalabro, sendo liderados por uma eminência parda que os controla de forma aparentemente apagada ou discreta, mas sobejamente eficiente.

Voltando a António José Seguro, quero somente esclarecê-lo (ou alguém que o faça por mim, porque não conseguiria estar perto do ar que ele respira) que o problema não é haver margem para cortar somente um subsídio; o problema é quererem cortar qualquer subsídio, pois é ilegítimo, inconstitucional e, principalmente é antissocialista – contribui para a desigualdade das pessoas. Não respeita a equidade, como agora se diz.

1 comentário:

urantiapt disse...

A classe política defensora de causas reais do povo, não tem espaço. Deem-lhe espaço. Não votem nas mordomias nem nos tachos.