O Ministro dos Negócios Estrangeiros, ainda que não tivesse
mais nenhuma culpa – mentir a uma comissão de inquérito parlamentar, ser pago
em seguros de vida para fugir ao IRS –, deveria ser demitido. Já percebemos que
para se demitir necessitava de algo mais (ética, moral, respeito pela res publica, dignidade…), o que não acontece,
como sucede com quase todos os que compõem este governo.
Ler a notícia, ouvir a reacção dos indignados, perceber que
nada se fará com este caso: custa.
Mas ouvir o excerto da entrevista é asqueroso, aviltante, sabujo…
“A senhora procuradora
geral deu informações genéricas, como aliás foram pedidas, que nos asseguraram
que as coisas não tinham… não tinham… ham… nenhum grau de gravidade…”
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