sexta-feira, 16 de agosto de 2013

OS DONOS DA BOLA



Será que estes “rapazinhos” não têm quem os eduque? Nem sequer os trabalhos de casa sabem fazer…!

Mas, como são os “detentores do poder” (vulgarmente dito, “são os donos da bola”), resolveram propor um conjunto de 15 “mestres” para fazerem o trabalho que a eles competiria. Não interessa se o país gasta mais ou menos dinheiro com esta decisão – Não lhes interessa (nem sabem fazê-lo…)! Não são eles que pagam…!

Apesar da aparente mais-valia dada pelos títulos académicos que ostentam (diferente dos de Miguel Relvas, embora sem relevância prática), não se livraram do valente puxão de orelhas que a União Europeia lhes deu. “A quatro meses da abertura do próximo quadro de financiamento europeu (2014/20), o Governo português viu o seu primeiro documento de trabalho literalmente arrasado pelos técnicos da Comissão Europeia (CE), que acompanham os trabalhos de preparação dos programas de cada país”. (Sol)

Não é tudo! “A direcção-geral da Comissão Europeia é clara ao dizer que o draft entregue pelo Executivo ‘é ainda muito incompleto’, faltando-lhe questões chave. E lamenta que nem ‘incorpore recomendações centrais feitas pelos serviços da Comissão’. Por isso, a recomendação que seguiu para Lisboa foi no sentido de uma ‘revisão substancial’ da estratégia discutida em Bruxelas, numa reunião preparatória a 16 de Julho”.

E acrescenta, ainda, David Dinis no seu artigo do Sol: “Tratando-se de um documento com sugestões, os técnicos europeus fizeram um verdadeiro guião para as executar. Algumas são estruturais. Exemplos: que o tipo de apoios previstos para Investigação & Desenvolvimento sejam ‘profundamente reorientados’; que aspectos ligados às políticas de transportes e aposta na economia do mar sejam aprofundadas; que as funções do Banco de Fomento (previsto para início de 2014) sejam detalhadas; que seja explicitado como se pode facilitar financiamento às PME; que se passe das ‘vagas intenções’ em domínios como a adaptação profissional dos trabalhadores às necessidades da economia.”

Eles são as trapalhadas com os SWAPS, com os Briefings (bissemanais, mas que se farão ocasionalmente, ou de mês a mês), as demissões que o não foram, o crescimento de 1,1% que representa, homologamente, um decréscimo de 2%, e… eu sei lá que mais enunciar…

Que sejam incompetentes, incultos, irresponsáveis, impreparados, levianos, infantis, amadores, ainda vá que não vá; o problema é deles. Mas que o sejam no desempenho das suas funções e, além de mais, mentirosos… isto não se pode admitir.

O tempo da escola já passou; aí talvez se pudesse admitir tais atitudes, pois confundir-se-ia com a irreverência da juventude. O grave, é que está nas mãos deles os desígnios de um povo; são os responsáveis da miséria (já sem remédio) a que grande parte do país está condenado; são os ladrões dos sonhos de uma juventude sem futuro.

Eles podem ser os “donos da bola” e tentarem que se jogue segundo as regras deles… Obrigado, mas nós já não queremos jogar!

Isto não é uma brincadeira nem a “aventura de ir ao pote”…!

Chega! Basta!

Temos fome de liberdade e sede de justiça!


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