O PÚBLICO enviou
seis questões ao Ministério das Finanças sobre o caso. A tutela de Maria Luís Albuquerque respondeu que não iria fazer
comentários.
(Espero que o Público
não se quede por esta resposta vaga e de desprezo pelos cidadãos, no
direito que estes têm de ser informados…)
Eis as questões:
1. Em que data
foram destruídos os papéis de trabalho relativos aos seis processos?
2. A que empresas diziam
respeito os mencionados processos?
3. Por que motivo
houve papéis de trabalho de outros processos que foram conservados?
4. A Portaria nº
525/2002 estabelece quatro tipos de procedimentos relativos ao controlo do
Sector Empresarial do Estado. Em que tipo de procedimento se inserem estes papéis
de trabalho?
5. Independentemente do tipo de procedimento,
todos têm uma fase activa de três anos, seguindo-se uma fase semiactiva de 17
anos. Nesse sentido, porque foram destruídos logo ao final de três anos?
6. Por que motivo a
auditoria interna foi realizada pela própria IGF?
Segundo Heitor
Agrochão, Inspector-geral da IGF: “Foram
dadas instruções aos chefes de equipa para que os papéis de trabalho fossem destruídos”.
Pergunto eu, na
minha ingenuidade:
Que havia de
comprometedor nestes papéis que obrigou à sua destruição ilegal e irremediável…?
Quem foi o
responsável por esta ordem ilegal?
Independentemente
do que possam querer justificar, há um princípio a que não se pode fugir: A
responsabilidade é solidária!
Senhora Ministra das Finanças, em último
caso, a responsabilidade é sua!
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