Conselho de Redacção
acusa direcção de ter falhado. (Veja aqui o Comunicado do Conselho de
Redacção)
"A jornalista
Maria José Oliveira pediu ao Conselho de Redacção que analisasse uma série de
episódios ocorridos na passada quarta-feira, na qual o ministro Adjunto e dos
Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, queixou-se ao jornal de estar a ser
perseguido, ameaçando a jornalista e o PÚBLICO se fosse publicada uma
determinada notícia, relacionada com o caso das “secretas”. A notícia não foi
publicada.
O CR ouviu a
jornalista, a editora de Política e os directores Bárbara Reis e Miguel Gaspar
e, destas auscultações, entende considerar o assunto em duas vertentes: as
ameaças de Miguel Relvas e a não publicação da notícia".
Quem é Miguel Relvas, todos nós sabemos. Não me refiro a ele
como ministro…! Claro, que não…! Refiro-me ao verdadeiro, ao genuíno, ao autêntico
Miguel Relvas…
Por outro lado, o meu descrédito pelos Órgãos de Comunicação
Social previu sempre acontecimentos como este, entre o Poder e os Responsáveis
pela Informação. Julgava que já nada me espantaria… Mas, não…!
Eis que se levantam, do mais recôndito da minha ténue
esperança, valores que já julgava perdidos. Esses valores têm nome. São
o Bruno Prata, a Clara Viana, o João D’Espiney, o João
Ramos de Almeida, o Luís Francisco, o Luís Miguel Queirós, o Ricardo
Garcia e a Rita Siza – o Conselho
de Redacção do Público.
A vós o meu muito obrigado por terem reacendido a chama da
minha esperança perdida na Comunicação Social.
A verdadeira
dignidade não tem preço!
"A confirmar-se não há
outro remédio se não demiti-lo!" defendeu António Capucho na
TVI24
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