terça-feira, 2 de agosto de 2011

Roadshow para a venda de Portugal ou a Arte de Negociar


Que negociação foi essa da venda do BPN que Os partidos do Governo querem ouvir a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, sobre a venda do BPN amanhã” (ver aqui), O PS vai requerer a audição parlamentar dos investidores preteridos na compra do BPN, que vai ser adquirido pelo BIC” (ver aqui) e José Monteiro Castro, representante do NEI nas negociações do BPN, diz não ter confirmação oficial de que o negócio do BPN esteja fechado” (ver aqui)?
Será que as viagens do Ministro dos Negócios Estrangeiros se poderão considerar como fazendo parte de um RoadShow para promover Portugal em Saldos? (ver aqui e aqui)? Ou é a arte de negociar que impera aqui?
De uma coisa poderemos ter a certeza:
“Dois mil e quinhentos milhões de euros depois, o Estado vende o BPN ao BIC em condições verdadeiramente únicas: reserva para si a obrigação de capitalizar o banco antes da operação em quinhentos milhões de euros e assegura as indemnizações aos cerca de cinquenta por cento dos trabalhadores do banco, que o BIC quer despachar. Tudo isto... tem como contrapartida a astronómica quantia de quarenta milhões de euros.
Ciente de que, contrariamente ao que qualquer alminha inocente imaginaria, nem ele nem os angolanos desembolsarão sequer um cêntimo para comprar o BPN, Miga Amagal não tem qualquer dúvida de que fez um negócio pgodigioso. Eu também não.”(In: Homem ao mar)

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