domingo, 1 de setembro de 2013

DESPUDOR



Passos Coelho lança forte ataque ao Tribunal Constitucional


Passos Coelho defendeu hoje, no encerramento da Universidade do PSD, que “não é preciso alterar a Constituição” para fazer a reforma do Estado; o que é preciso é “bom senso”. O conceito de “bom senso” do PM-PPC identifica-se mais com o termo “desonestidade” do que com o sentido de “juízo equilibrado”, “boa ponderação”… Talvez isto se deva à força do hábito – manipulação da verdade.

PPC acusa, ainda, os juízes do Tribunal Constitucional de “travarem medidas estruturais” e de levarem o “princípio da confiançamuito à letra (é natural numa pessoa que desconhece o princípio de “honrar a confiança”).

O PM afirmou, também, que o entrave à reforma do Estado não é a Constituição, mas sim a interpretação que os juízes estão a fazer dela e que terá agora “mais dificuldade de defender” estas reformas perante a troika.

Dr. Coelho, não precisa fazer nada. Nós agradecemos que esteja quieto, pois sabemos o que nos custa quando actua.

Mas o PM deve defender os interesses de Portugal e dos seus cidadãos (procurando alternativas menos gravosas para os interesses nacionais), ou deve preocupar-se em arranjar justificações que impeçam o mau juízo que a troika poderá fazer dele…?

– Será que ainda não percebeu que a Troika não irá pensar pior dele…?

Não terá percebido que o pensamento formado, ou a opinião que dele têm, é a mesma desde o início…?

É de pessoas como ele que, organizações como a troika, necessitam. O conceito em que os têm não será alterado – a troika necessita de marionetas.

De qualquer maneira – o que é evidente – atitudes destas por parte de um órgão de soberania deveriam ser tomadas em consideração pelo Presidente da República, a quem compete zelar pelo correcto funcionamento das instituições… Fa-lo-á?


Também eu, tal como Martin Luther King, tenho um sonho (utópico, mas um sonho): Ouvir da boca do Presidente, relativamente a Passos Coelho, “obviamente demito-o”! Motivos para isso PC já os deu em demasia…


2 comentários:

urantiapt disse...

“Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?”

Mas será que ele pensa antes de falar, ou a sua necessidade de afirmação é de tal ordem que lhe baralha o cérebro?


António disse...

Tal como os vendedores de "banha da cobra", o importante é falar (independentemente do que se diz) pra, deste modo, desviar as atenções do real objectivo da mensagem – o logro!