Passos Coelho lança forte ataque ao Tribunal
Constitucional
Passos Coelho defendeu hoje, no encerramento da Universidade
do PSD, que “não é preciso alterar a Constituição” para fazer a reforma do
Estado; o que é preciso é “bom senso”.
O conceito de “bom senso” do PM-PPC identifica-se mais com o termo “desonestidade” do que com o sentido de “juízo equilibrado”, “boa ponderação”… Talvez isto se deva à força
do hábito – manipulação da verdade.
PPC acusa, ainda, os juízes do Tribunal Constitucional de “travarem
medidas estruturais” e de levarem o “princípio
da confiança” muito à letra (é natural numa pessoa que desconhece o
princípio de “honrar a confiança”).
O PM afirmou, também, que o entrave à reforma do Estado não
é a Constituição, mas sim a interpretação que os juízes estão a fazer dela
e que terá agora “mais dificuldade de
defender” estas reformas perante a troika.
Dr. Coelho, não precisa fazer nada. Nós agradecemos que esteja quieto, pois sabemos o que nos custa quando
actua.
Mas o PM deve defender os interesses de Portugal e dos seus
cidadãos (procurando alternativas menos gravosas para os interesses nacionais),
ou deve preocupar-se em arranjar
justificações que impeçam o mau juízo que a troika poderá fazer dele…?
– Será que ainda não percebeu que a Troika não irá pensar
pior dele…?
Não terá percebido que o pensamento formado, ou a opinião
que dele têm, é a mesma desde o início…?
É de pessoas como ele que, organizações como a troika,
necessitam. O conceito em que os têm não será alterado – a troika necessita de marionetas.
De qualquer maneira – o que é evidente – atitudes destas por
parte de um órgão de soberania deveriam ser tomadas em consideração pelo
Presidente da República, a quem compete zelar pelo correcto funcionamento das
instituições… Fa-lo-á?
Também eu, tal como Martin Luther King, tenho um sonho
(utópico, mas um sonho): Ouvir da boca do Presidente, relativamente a Passos
Coelho, “obviamente demito-o”!
Motivos para isso PC já os deu em demasia…
2 comentários:
“Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?”
Mas será que ele pensa antes de falar, ou a sua necessidade de afirmação é de tal ordem que lhe baralha o cérebro?
Tal como os vendedores de "banha da cobra", o importante é falar (independentemente do que se diz) pra, deste modo, desviar as atenções do real objectivo da mensagem – o logro!
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