quinta-feira, 26 de setembro de 2013

DESAPARECIDO…?





Li no “Página Global” uma notícia da Lusa, hoje, Quinta-feira, 26 de Setembro de 2013 que a “PSP NÃO CONSEGUE NOTIFICAR OLIVEIRA E COSTA”.

A PSP, a quem as Varas Criminais de Lisboa pediram há semanas ajuda para notificar o ex-presidente do BPN Oliveira e Costa, informou o tribunal que não o conseguiu fazer na morada indicada, revelou hoje à Lusa fonte judicial:
… “Dia 17 de Setembro, o colectivo de juízes que está a julgar o "caso Homeland/Duarte Lima", foi informado de que o tribunal não havia conseguido notificar, por carta, Oliveira Costa, para depor como testemunha no julgamento que tem Duarte Lima como arguido, pelo que foi solicitado à PSP que o tentasse fazer pessoalmente”.
… “As medidas de coacção extinguiram-se, com excepção do Termo de Identidade e Residência (TIR), e o tribunal viu-se obrigado a devolver-lhe o passaporte e a levantar a interdição de se ausentar para o estrangeiro”.
… “O próprio Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) pediu, por ofício, a confirmação do levantamento daquelas medidas de coacção, porque, entretanto, Oliveira e Costa havia pedido a revalidação do passaporte, que lhe permitiria viajar para o estrangeiro”.
… “Neste momento, e apesar de Oliveira e Costa ser obrigado a comunicar qualquer alteração de morada, o tribunal não sabe, em rigor, se o antigo presidente do BPN está, ou não, em território nacional”.

A primeira pergunta que me ocorre é: Desapareceu ou fizeram-no desaparecer?

A segunda: a quem interessa este desaparecimento?

Depois dos mal explicados (ou inexplicáveis) negócios das acções do BPN do Presidente Cavaco Silva e do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Rui Machete, preocupa-me que o desaparecimento desta “ilustre figura” não venha comprometer o cabal esclarecimento destes “negócios”, “ilibando” os seus intervenientes. Pairará sempre (ou não) a dúvida de serem privilegiados…

Contudo, para o Ministro Rui Machete, a situação deverá ser um pouco mais complicada, pois a opinião pública não será tão complacente com ele como com a do Professor Cavaco. Porquê?



Porque as mentiras já são tantas e a estas vão acrescendo situações como as relatadas, hoje, no Público: Rui Machete tinha cargos sociais em cinco bancos concorrentes em 2008O Banco de Portugal legitima o princípio do exercício de funções em órgãos “de administração e fiscalização” de bancos desde que a idoneidade e a disponibilidade garantam “uma gestão sã e prudente”

Se calhar o desaparecimento de Oliveira e Costa impede que o seu testemunho reabilite o Ministro… ou não…

Vai ser muito difícil saber-se!


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