Queria descansar um pouco das "escritas", das críticas e chamadas de atenção; queria, ainda,
repousar da obrigação a que me impus de comentar, alertar ou, tão-somente,
indignar-me publicamente. E foi por isso que tentei passar um mês sem escrever
qualquer post. Em vão…! É de tal maneira galopante e incongruente a asneira e a
estupidez de quem nos governa que inviabilizou o período que tinha optado para
descansar.
Nem sequer falei das férias em Hotel de luxo do ministro Miguel
Relvas, pois, está-se a ver, não eram férias – era trabalho. Só não sabemos a
quem servia…
Porém, quando fui confrontado com as diversas declarações,
opiniões e entrevistas de Teresa Leal Coelho ao longo dos três últimos dias, não
resisti: interrompi o meu repouso…!
Teresa Leal Coelho, vice de Passos, manifesta
"discordância absoluta" com a ideia de Cavaco sobre a crise
económica. O impacto da mensagem do Presidente é considerado no Governo
"muito mau, cá dentro e lá fora", relata o Expresso.
E continua:
"Não acompanhamos o Presidente da República
na ideia da espiral recessiva. Discordamos em absoluta dessa ideia",
afirmou Teresa [que é] Leal [ao] Coelho.
A deputada e vice-presidente de Passos Coelho no PSD lembra,
ainda, que "as projeções do Governo (um crescimento de -1%) não são muito
diferentes da expetativa dos organismos oficiais (-2%)".
Claro que não são muito diferentes… São o dobro…
Quanto às dúvidas levantadas pelo Presidente sobre a constitucionalidade
de alguns artigos do Orçamento de Estado, Teresa
[que é] Leal [ao] Coelho diz que aguardarão
"serenamente" que o Tribunal Constitucional responda. Mas reconhece
que se a decisão for pela inconstitucionalidade, isso "tornará o exercício orçamental ainda mais
difícil para o Governo".
E como não será para os portugueses, se a opção do Tribunal
Constitucional for outra…?
Ser Leal ao Coelho não deveria obrigar a que um qualquer
deputado (ou até para um simples cidadão) abdique da sua inteligência, perca o
seu sentido crítico ou, simplesmente, não seja honesto. Acredito que a falta de
inteligência, a ausência de sentido crítico ou a desonestidade não são
condições para ser deputado da maioria; mas que, por vezes, parece… parece!
1 comentário:
E não a ouviu na TVI24, no "Política mesmo", com a Isabel Moreira e António Filipe? Uma verdadeira peixeira...
Mas esta Sra. foi que disse que a troika é que paga aos deputados, ou pelo menos a ela...
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