Carlos Mulas Granados é um dos coautores do estudo do Fundo
Monetário Internacional (FMI) para Portugal, no qual são feitas sugestões para
a reforma do Estado e para o corte de 4000 milhões de euros, como pode ler-se
no Expresso
online.
Espero que este senhor não cobre os seus serviços à percentagem,
porque, se assim fosse, o pseudo-estudo seria muito superior a 4000 milhões de
euros.
Bem… Não interessa. Neste momento o que é importante é que um já lá vai… Não do FMI, mas de uma Organização digna
e respeitável – Fundação Ideas, ligada ao PSOE.
Digo digna porque soube agir em conformidade, expulsando
um ganancioso indigno e usurpador da dignidade; qualifico-a de respeitável
porque soube amputar-se de uma aparente mais-valia
(embora desonesta), para poder com honra prosseguir nas suas funções.
Num comunicado, a Fundação
Ideas explica, entre outras coisas, que considera que este caso representa
uma "gravíssima quebra de confiança" naquele que foi, até então,
director da Ideas.
Se todas as Organizações que intervêm a nível mundial no
destino dos povos tivessem um mínimo da dignidade e honra que a Fundação
Ideas demonstrou, estaríamos agora a assistir ao despedimento do Senhor Mulas
Granados do FMI.
Poderemos iludir-nos, pensar alto e perguntar: Um já lá vai; será que em breve irão todos
os outros que se sujeitam a estas vilanias…?
Penso que não. Porque, se assim fosse, restar-nos-ia a
esperança de ver corridos de forma dura e exemplar os mandantes (no nosso caso o governo de Passos Coelho) destes sabujos
vampiros que, a troco de umas gotas de sangue, vendem a sua alma; ou, antes, o
que lhes resta da dignidade, porque alma… alma
já não têm.
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