Ao olharmos para a imagem seguinte, retirada do Económico online, percebemos, pelas “chamadas” às notícias mais lidas (no topo), com quem estamos “metidos”.
Ferreira do Amaral esclarece “talvez [o governo] nem se tenha apercebido da gravidade”, e acrescenta: “o que me mete mais impressão é que estas medidas sejam anunciadas sem haver um estudo do impacto que elas [terão] na realidade”.
A este respeito, comentou, no final da reunião de Concertação Social, o Secretário-geral da UGT, João Proença: “está em causa a destruição do horário de trabalho; não há memória deste tipo de medida em toda a União Europeia e merece o nosso repúdio total…”
Depois de se ver a posição do ministro Álvaro Santos Pereira, percebo que o “talvez” do Prof. Ferreira do Amaral está incorrectamente aplicada; não é “talvez”, é “com certeza”… este governo não se apercebeu da gravidade como emite opiniões, sobre os assuntos que trata, a forma como trata e, principalmente, com quem trata – o povo, que é soberano.
O povo é soberano na Constituição da República Portuguesa; todavia, como agora já se fazem alterações à Constituição sem a necessária maioria de dois terços, pergunto se ainda o é (soberano)? …e, se o for, até quando? …ou, será que vai permitir ser gerido contra a sua vontade…?
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