Melhor do que o título deste post é o texto de Valupi (que identifica os seus destinatários) publicado no "Aspirina B", relativo à excelente entrevista que Pinto Monteiro deu a Clara de Sousa, na SIC, que transcrevo:
"Pulhas, canalhas, ranhosos, conspiradores, trastes, políticos incapazes de fazerem política, políticos que acham que a política não passa da filha-da-putice por qualquer meio, oligarcas e gente séria. Passaram a odiar Pinto Monteiro porque ele foi um dos poucos que resistiu às maiores golpadas contra o poder eleito de que há memória em democracia, orquestradas através de polícias, magistrados, patrões da comunicação social e jornalistas.
Ao mesmo tempo, assistimos a uma absoluta complacência, inércia, impotência, de tudo e de todos, para o que Cavaco Silva fez em 2009 e cuja finalidade era a perversão de actos eleitorais. A disparidade de critérios nos hipócritas que quiseram derrubar Sócrates com campanhas negras, tentativas de assassinato de carácter e ameaças de tribunal e que nem sequer exigem explicações a Cavaco é, em si mesma, uma visão que até aos deuses mete noja."
Contudo, o pior aconteceu depois da entrevista, quando Mário Crespo e um dos seus convidados (José Luís Arnault) tentaram justificar o título deste post como "rótulos" deles próprios… Não conseguiram evitar a apresentação do seu verdadeiro rosto e das suas obsessões como o demonstra, eloquentemente, Estrela Serrano num post do seu blogue "VAI E VEM" que transcrevo parcialmente a seguir:
"Chegado o comentário dos convidados de Mário Crespo, José Luís Arnaut (JLA) esteve à altura da animosidade que figuras do PSD nunca esconderam relativamente a este Procurador. Tendo ele dito a Clara de Sousa que o lugar de PGR é um “lugar solitário”, logo JLA disse que ele se estava a queixar de “estar sozinho” porque tem más relações com a estrutura do MP, parecendo não perceber que o Procurador se referia ao facto de ser um órgão unipessoal. Logo depois aproveitou para comentar que o Procurador também já sabia os poderes que tinha pelo que não se queixasse (o procurador não se queixou apenas analisou). Como o Procurador tivesse dito que nenhum político lhe pediu o que quer que fosse em toda a sua vida de magistrado, JLA logo contrapôs que não era essa a ideia que passa, pelo contrário, e exemplificou com o facto de o Procurador ter respondido com muita pressa a perguntas de José Sócrates, parecendo assim que não era independente. Depois de muito criticar o Procurador, lá elogiou a sua “seriedade e competência” (sem reparar na incoerência do que dizia, face ao que dissera antes).
(…) É então a vez de o moderador Mário Crespo insistir que o procurador foi lesto na resposta a José Sócrates quando o processo ainda estava a decorrer…E criticou também o Procurador por ter más relações com a imprensa enquanto JLA condenava a excessiva visibilidade do Procurador.
Mas o que ambos não comentaram foi o Procurador dizer que enquanto o caso Freeport esteve em segredo de justiça, as especulações e fugas não paravam mas agora que o processo está disponível para consulta ninguém escreve nada sobre ele.
Em suma:
O que os comentadores JLA e M. Crespo queriam, e do que o acusam, é de o Procurador teimar em cumprir a lei."
Transcrevo e relato estes comentários sem ter assistido ao programa do Mário Crespo… As pessoas que o relatam merecem a minha credibilidade. Só que não me obriguem a ver um programa do Mário Crespo…
Não consigo, dá-me vómitos…
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