quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Bem-Amado…



Miguel Relvas não é só o poderoso número dois do Governo. Também no Brasil tem amigos de peso e portas abertas. Lá, o ministro-adjunto garantiu sólidas amizades, influência e bons negócios.” Este é o início do texto publicado pela Visão, esta semana, e que pode ver aqui.

No título do texto da Visão, Miguel Relvas é apodado de “o Bem-Amado”, por analogia com a telenovela brasileira protagonizada por Paulo Gracindo.
Inspirada numa peça teatral do próprio autor – Dias Gomes –, com o título “Odorico, o Bem-Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte”, e escrita em 1962, foi a primeira novela produzida em cores na televisão brasileira.
Para este caso concreto, poderemos resumir o argumento da novela à narração das peripécias levadas a cabo pelo prefeito Odorico Paraguaçu, um político corrupto e cheio de artimanhas, que tem como meta prioritária na administração da sua cidade de Sucupira (nome fictício, no litoral baiano) a inauguração do cemitério local. Nela é realçada a bajulice do secretário gago, Dirceu Borboleta, profundo conhecedor dos lepidópteros e das irmãs Cajazeiras, suas correligionárias e defensoras fervorosas: Doroteia, Dulcineia e Judiceia.

Da leitura do texto da visão, “escapou-se-me” o sentido da analogia entre o Ministro Miguel Relvas e o Bem-Amado. Será que, a exemplo do prefeito Odorico Paraguaçu, Miguel Relvas também quer o cemitério para Portugal…? Ou será outro... ?

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