Estou farto deste governo! – (Por enquanto ainda posso dizer coisas destas).
Roubam-nos as expectativas
· de podermos pagar algumas das nossas dívidas com o subsídio de Natal;
· de cumprir as promessas aos nossos filhos (que já nem estes acreditam no Pai Natal) de lhes darmos aquele “joguito” no Natal, ou aquela roupa que já há tanto esperam, ou… sei lá que mais;
· de conseguirmos um emprego, procurado já lá vão 3 ou mais anos;
· de termos um filho a estudar na universidade, fora do local da nossa residência, porque não existe aqui o curso de que gosta e tem vocação…
Estamos condenados a passar fome, a morrer por falta de assistência médica ou medicamentosa, a ter de sair da escola (voltando, novamente, a ser um povo analfabeto, inculto e destinado a tarefas de servilismo outrora predestinado).
Este governo já quase destruiu, quase irremediavelmente, a esperança que o 25 de Abril de 1974 nos devolveu.
E, ainda por cima, vem o PM dizer o fim do regime de Muammar Kadhafi na Líbia foi “uma espécie de 25 de Abril”.
Só se foi porque a ONU, em 2007, constatou que a Líbia do tal Kadhafi tinha:
O maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África (até há bem pouco tempo, maior que o do Brasil);
O ensino gratuito, até à Universidade;
10% dos alunos universitários a estudarem na Europa, EUA, com tudo pago;
Como incentivo, ao casar, o casal recebia até 50.000 US$ para montar casa;
Um sistema médico gratuito, rivalizando com os europeus e americanos.
A facilidade de empréstimos, pelo banco estatal, sem juros.
Ou, então, é uma premonição do futuro da Líbia, por analogia com o actual estado da governação da nossa democracia.
Ainda não têm 100 dias de governo e já estou tão farto e, até certo ponto, desiludido, pois nunca esperei que, apesar de tudo, chegassem a tanto…
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