domingo, 22 de abril de 2012

AGENDAS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL





Ontem, dia 21 de Abril, li no El País que "Cae el Gobierno holandés al perder el apoyo de la extrema derecha", "El primer ministro, Mark Rutte, informa a la reina Beatriz y se verá obligado a convocar elecciones" e que a "Holanda lleva dos años en recesión", entre muito mais a que os nossos jornais não se referem.

Será por medo de que os governos de direita sejam desmascarados e possam perigar a manutenção do nosso… no poleiro ou no assalto ao pote…? Que a queda dos governos de direita sofra o efeito dominó e sejam todos arrastados para o descrédito, mostrando o seu verdadeiro rosto…?

Este receio, descaramento ou desfaçatez é tanto que até Bernardo pires de Lima, no DN, escreveu "Hollande, o favorito de Merkel"



Não quero conflituar muito; mas não acham que as agendas dos nossos órgãos de comunicação social andam um bocado às avessas, não cumprindo o que ética e deontologicamente deveriam fazer…?

Há qualquer coisa que vai mal na nossa terra:

- Os comentadores políticos das rádios, televisões e jornais são (ou foram) eminentes quadros e responsáveis partidários, em vez de serem jornalistas seniores e especializados…
- A investigação noticiosa que deveria ser feita limita-se à procura na internet e na transcrição dos comunicados (pseudo)oficiais dos órgãos visados…
- O boato é a forma mais insidiosa de fazer informação, mesmo que estejam preparados para, posteriormente, fazerem um desmentido – mas o mal já está feito e a propagação da mentira, também…

Basta!

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