Quando um Governo chega ao desplante de não querer encarar os problemas do país, não querer procurar as soluções menos gravosas para o seu povo, retirar qualquer réstia de esperança que possa perpassar no rosto dos cidadãos, que incute um permanente terror com o crescimento da austeridade, se torna porta-voz de potências estrangeiras defendendo soluções contrárias às do seu país e que apresenta como solução para a melhoria de vida (leia-se emprego) que os professores e recém-licenciados devam emigrar… (se isto pudesse acontecer num país civilizado, no século XXI…?!?) consideraria que esse governo era uma fachada, considerá-lo-ia como uma quadrilha sabotadora dos interesses nacionais que deveria ser condenado por alta traição.
Para melhor se perceber o que a emoção me impede de retratar correctamente, relembro o que aconteceu ao governo colaboracionista francês de Vichy, liderado pelo general Philippe Pétain. Este foi condenado à pena de morte; embora, posteriormente, tenha sido convertida em prisão perpétua pelo General Charles de Gaulle.
O caricato da situação é o facto das personagens terem semelhanças, apesar da distância temporal; de, entretanto, se ter criado uma Organização das Nações Unidas para evitar terrores como os vividos outrora. Os protagonistas são análogos: o mesmo eixo Franco-Alemão, o mesmo desejo de hegemonia por parte da Alemanha e, como não poderia deixar de ser, vários idiotas sem escrúpulos mandatados pela responsável alemã para fazerem o trabalho sujo. É de tal maneira idêntico que, sendo o conflito geograficamente localizado na Europa, arrasta o mundo todo para o mesmo vórtice.
Na Europa civilizada do Século XXI não são necessárias armas para fazer a guerra. As armas, como submarinos, tanques de guerra, helicópteros, etc., servem como incentivos ao suborno fidelizando indecisos, conquistando consciências e vontades, e provocam o esvaziamento dos cofres dos oprimidos.
Quando era miúdo ouvi dizer que estava traçado, pelo ditador do III Reich, o destino para o povo Português; o seu destino seria serem sapateiros e/ou engraxadores (de qualquer forma, sempre era melhor do que combustível para fornos das uzinas). Felizmente Hitler foi vencido…!
Todavia, gostaria de saber, junto do Sr. ministro da propaganda ou do seu chefe, que destino nos foi traçado… Digam-nos…
Nós continuaremos a sorrir…!
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