Os responsáveis são os militantes do PSD; não é o povo eleitor… Não…!
O Povo vota por convicção e sugestão saídas do "clube/partido" por que têm simpatia. Se "gostam" de determinada corrente "ideológica", votarão naquele que o "clube/partido" sugerir como o melhor para representar os interesses dos seus "associados".
Quem está fora dos "aparelhos clubista-partidários" não conhece (porque não lhes é dado a conhecer – não interessa…!) os melhores intérpretes das correntes ideológicas dos "clubes"; quem lida diariamente com eles é que pode ser o "avalista" da sua capacidade, competência e idoneidade.
Ora, foram os militantes do PSD quem (e, para este caso, não interessa analisar a sua motivação) escolheram o seu líder e Presidente do Partido (clube); também sabiam que essa escolha seria, quase de certeza, a escolha do candidato a PM. Esses militantes tinham conhecimento de quem eram os candidatos; conheciam as suas potencialidades e capacidades; foram alertados por muitos quadros de reconhecida idoneidade, dentro do próprio partido, para os perigos e riscos da escolha e, mesmo assim, escolheram-no.
Serão masoquistas…? – Penso que não!
Serão mal-intencionados…? – De igual modo, não acredito que o sejam…!
Então…?!
Parece-me que, no mínimo, são irresponsáveis. Escolheram um "mal maior" para se verem livres das pequenas antipatias que nutriam por outros "rivais", se calhar com provas dadas, mas menos simpáticos e "mais maduros" (ou foram conduzidos a isso). É, de facto, uma grave irresponsabilidade, pois sabiam que, propondo-o, a boa-fé dos eleitores simpatizantes do "clube/partido" votaria nele.
Temo, não por militância ou simpatia, mas porque o interesse nacional deve ser superior ao dos partidos, que uma situação semelhante possa ocorrer no PS; se, a exemplo do PSD, ignorarem a opinião dos simpatizantes do partido, não despirem a roupagem da intriga, alimentarem os pequenos ódios de estimação, privilegiarem o interesse do partido em detrimento do País, não elegerem a competência e a excelência e abdicarem da coragem para defender os interesses dos portugueses (não somente das conjunturas internacionais), então sim, o futuro já acabou.
Se, como dizia atrás, o PS não for mais responsável, corremos o risco de (tal como o fez o PSD) propor e avalizar um candidato pouco credível para os interesses nacionais. Poderá, até, ser um bom candidato para uma agremiação ou clube, mas nunca para um partido que, entre muita coisa, defende o respeito pelos valores humanos, a cidadania e o Estado Social.
Ainda estão a tempo de corrigirem os erros já cometidos…!
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