terça-feira, 27 de dezembro de 2011

PARABÉNS!



Meu irmão Fernando

Fazes, hoje, 62 anos. Como seria bom, passados que são estes anos, reveres-te numa situação mais confortável porque te abeiras rapidamente da idade da reforma. A reforma – e como lembro a do nosso pai – deveria ser um corolário de uma vida em que se contribuiu para a restante sociedade; os descontos que foram feitos para a segurança social permitiram garantir a aposentação dos mais antigos e, principalmente, acautelar o futuro de cada um. Infelizmente, não será isto o que te oferecem no teu aniversário.

Ao longo dos anos, antevia a possibilidade de um dia, sem grandes transtornos ou preocupações (os filhos já crescidos…) pudéssemos dedicar mais tempo à realização e concretização dos nossos prazeres de convívio fraternal, como quando éramos novos; reviver, de forma mais madura, algumas experiências de viagens e férias outrora experimentadas; poder visitar-te (e receber-te, em minha casa) sem condicionalismos de tempo, afazeres ou, mesmo, disponibilidade…

Como eu criei ilusões…!

Hoje, queria poder dar-te a esperança. Infelizmente este meu desejo foi-me sonegado. A esperança já não existe; ou, se subsiste, foi-nos furtada.

O que, além de mais é triste, é o facto de que os usurpadores da nossa esperança deveriam ter a obrigação de no-la dar, em vez de a subtrair. A sua ignóbil maldade, coadjuvada por despudorada incompetência de governação, ameaçam, até, a nossa possibilidade de sonhar.

Meu irmão, parabéns! Não posso oferecer-te a esperança, pois já não a tenho; mas quero dar-te, com muito amor, uma sugestão – Sonha! – pois o sonho comanda a vida e poderá trazer-te a concretização das tuas expectativas…

Já nem sonhos te posso oferecer, mas tão só, a possibilidade de sonhares. Se esse sonho que tiveres for a possibilidade de acabar com quem me furtou a esperança, chama-me…! prontamente responderei ao teu apelo e, em conjunto, recrearemos a vida.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

OUTROS TEMPOS




Lembram-se das campanhas publicitárias protagonizadas por crianças e velhinhos simpáticos como a dos chocolates Regina – "O coelhinho foi com o pai natal e o palhaço no comboio ao circo"?

Hoje, já não é assim:

1)  O "Coelhinho" transformou-se em monstro e destruiu o espírito do pai natal;

2)  O "Coelhinho" está a dar cabo dos "comboios";

3)  O "Coelhinho" ignora-nos – a nós, "palhaços";

4)  O "Circo" já não é circo; é "mercado".

SERIA SACRISTÃO…!


Publicado na revista "The Economist" – Lula, o 'analfabeto'!"

Com uma popularidade de 80%

Situação do Brasil antes e depois.
Nos tempos de FHC
(Fernando Henriques Cardoso)
Nos tempos de LULA
Risco Brasil
2.700 pontos
200 pontos
Salário Mínimo
78 dólares
210 dólares
Dólar
Rs$ 3,00
Rs$ 1,78
Dívida FMI
Não mexeu
Pagou
Indústria naval
Não mexeu
Reconstruiu
Universidades Federais Novas
Nenhuma
10
Extensões Universitárias
Nenhuma
45
Escolas Técnicas
Nenhuma
214
Valores e Reservas do Tesouro Nacional
185 Bilhões de Dólares Negativos
160 Bilhões de Dólares Positivos
Créditos para o povo/PIB
14%
34%
Caminhos de Ferro
Nenhuma
3 em andamento
Estradas Rodoviárias
90% danificadas
70% recuperadas
Industria Automobilística
Em baixa, 20%
Em alta, 30%
Crises internacionais
4, arrasando o país
Nenhuma, pelas reservas acumuladas
Cambio
Fixo, estourando o Tesouro Nacional
Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central
Taxas de Juros SELIC
27%
11%
Mobilidade Social
2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
Empregos
780 mil
11 milhões
Investimentos em infraestrutura
Nenhum
504 Bilhões de reais previstos até 2010
Mercado internacional
Brasil sem crédito
Brasil reconhecido como investment grade

Faz-me lembrar a estória do sacristão que foi obrigado a abandonar a sua profissão porque não sabia ler nem escrever.
O seu poder criativo, força de vontade, trabalho, habilidade e capacidade de inovação levou-o a amealhar, ao fim de pouco tempo, um bom pé-de-meia numa conta bancária.
Certo dia, o gerente do banco, vendo que o homem não movimentava o dinheiro, questionou-o:
– Sr. Manuel, o Sr. tem aqui uma boa poupança… Porque é que não faz uns investimentos… em pouco tempo aumentaria as suas poupanças…
– Sabe, eu não percebo nada disso… nem sei como se faz… – retorquiu-lhe o ex-sacristão
– Sr. Manuel, não se preocupe; o banco trata de tudo. Basta assinar aqui – prontificou-se o gerente.
– Mas, eu não sei assinar…! – respondeu-lhe o senhor Manuel.
O gerente, admirado, comentou para consigo mesmo, de modo que os colegas ouvissem:
– O Sr. Manuel, sem saber ler nem escrever, fez uma fortuna enorme… Olhem se ele soubesse ler…!?
Seria Sacristão…! – contrapôs o Sr. Manuel.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FINALMENTE TEMOS GOVERNO…



Recebido por e-mail:

"Nos últimos seis meses andei preocupado, deprimido, sentia-me defraudado…

Bem sei que algumas das promessas eleitorais (“não aumentar impostos”, “nunca retirar o subsídio de natal” e tantas outras) não tinham sido cumpridas. Mas, enfim, até ia compreendendo; o buraco era de tal modo colossal que, com todas as desculpas públicas, não era possível, por agora, manter a palavra eleitoral.

Mas, a promessa das promessas, durante tantos anos apregoada, por todos, sem excepção, ilustres professores doutores, comentadores, etc., como o remédio final (ou será fatal??) não havia maneira de aparecer e de nos salvar.

Passaram os “100 dias”, os “120 dias”, os “150 dias” e nada. Ah! Homem de pouca fé, aos 180 dias ei-la: VÃO ACABAR AS GORDURAS!!!

Agora sim. Tudo que é supérfluo, e é muito, vai finalmente desaparecer. Atenção, não são os “boys”, os assessores, os tachos, as comissões, os grupos de trabalho, os Audi, os submarinos… não, isso seria pouca coisa! As gorduras são, para aí, 9.500.000 (nove milhões e quinhentos mil) de preguiçosos, que só querem trabalhar 40 horas semanais, que querem reformas, serviços de saúde, educação, transportes; eu sei lá que mordomias mais… tudo despesas!

Arregacemos as mangas, vamos ao trabalho, a medida é para aplicar. Cantando e rindo lá terão eles de emigrar para Angola JÁ e em FORÇA (ah! também pode ser para o Brasil ou para qualquer outro lado.

Mas, esta medida não pode ser uma balda. Tem de haver ordem. Assim:
- primeiro os jovens (para que é que um país precisa deles?); depois,
- os professores (cuidado, quanto mais educação tiverem pior),

quando estes tiverem saído, para que serão precisos tantos hospitais e centros de saúde? Vamos continuar:
-vão-se médicos, enfermeiros, técnicos saúde,

se tantos milhões já saíram, para que são precisos tantos transportes públicos?

Ala com a arraia miúda:
- motoristas, maquinistas, revisores, mecânicos e similares;
- Agricultores e pescadores? Para quê? Já somos poucos, sai mais barato importar!

“Prontos”, para tudo correr como deve ser, bastará apenas que a Alemanha, China, Brasil e Angola nacionalizem as nossas empresas.[1]

Quando chegarmos a 2015 (ano de eleições) os funcionários públicos estarão já reduzidos aos ministros, secretários de estado, secretárias e assessores.

Não será preciso mais ninguém. MISSÃO CUMPRIDA!"

Eduardo Correia


[1] Só não foi ainda pensada uma solução adequada para os idosos. Provavelmente teremos de deixar a lei da vida a tratar deste problema…

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

RESPONSABILIDADES




Os responsáveis são os militantes do PSD; não é o povo eleitor… Não…!

O Povo vota por convicção e sugestão saídas do "clube/partido" por que têm simpatia. Se "gostam" de determinada corrente "ideológica", votarão naquele que o "clube/partido" sugerir como o melhor para representar os interesses dos seus "associados".

Quem está fora dos "aparelhos clubista-partidários" não conhece (porque não lhes é dado a conhecer – não interessa…!) os melhores intérpretes das correntes ideológicas dos "clubes"; quem lida diariamente com eles é que pode ser o "avalista" da sua capacidade, competência e idoneidade.

Ora, foram os militantes do PSD quem (e, para este caso, não interessa analisar a sua motivação) escolheram o seu líder e Presidente do Partido (clube); também sabiam que essa escolha seria, quase de certeza, a escolha do candidato a PM. Esses militantes tinham conhecimento de quem eram os candidatos; conheciam as suas potencialidades e capacidades; foram alertados por muitos quadros de reconhecida idoneidade, dentro do próprio partido, para os perigos e riscos da escolha e, mesmo assim, escolheram-no.

Serão masoquistas…? – Penso que não!

Serão mal-intencionados…? – De igual modo, não acredito que o sejam…!

Então…?!

Parece-me que, no mínimo, são irresponsáveis. Escolheram um "mal maior" para se verem livres das pequenas antipatias que nutriam por outros "rivais", se calhar com provas dadas, mas menos simpáticos e "mais maduros" (ou foram conduzidos a isso). É, de facto, uma grave irresponsabilidade, pois sabiam que, propondo-o, a boa-fé dos eleitores simpatizantes do "clube/partido" votaria nele.

Temo, não por militância ou simpatia, mas porque o interesse nacional deve ser superior ao dos partidos, que uma situação semelhante possa ocorrer no PS; se, a exemplo do PSD, ignorarem a opinião dos simpatizantes do partido, não despirem a roupagem da intriga, alimentarem os pequenos ódios de estimação, privilegiarem o interesse do partido em detrimento do País, não elegerem a competência e a excelência e abdicarem da coragem para defender os interesses dos portugueses (não somente das conjunturas internacionais), então sim, o futuro já acabou.

Se, como dizia atrás, o PS não for mais responsável, corremos o risco de (tal como o fez o PSD) propor e avalizar um candidato pouco credível para os interesses nacionais. Poderá, até, ser um bom candidato para uma agremiação ou clube, mas nunca para um partido que, entre muita coisa, defende o respeito pelos valores humanos, a cidadania e o Estado Social.

Ainda estão a tempo de corrigirem os erros já cometidos…!

SÓ MUDAM AS MOSCAS…



Quando um Governo chega ao desplante de não querer encarar os problemas do país, não querer procurar as soluções menos gravosas para o seu povo, retirar qualquer réstia de esperança que possa perpassar no rosto dos cidadãos, que incute um permanente terror com o crescimento da austeridade, se torna porta-voz de potências estrangeiras defendendo soluções contrárias às do seu país e que apresenta como solução para a melhoria de vida (leia-se emprego) que os professores e recém-licenciados devam emigrar… (se isto pudesse acontecer num país civilizado, no século XXI…?!?) consideraria que esse governo era uma fachada, considerá-lo-ia como uma quadrilha sabotadora dos interesses nacionais que deveria ser condenado por alta traição.

Para melhor se perceber o que a emoção me impede de retratar correctamente, relembro o que aconteceu ao governo colaboracionista francês de Vichy, liderado pelo general Philippe Pétain. Este foi condenado à pena de morte; embora, posteriormente, tenha sido convertida em prisão perpétua pelo General Charles de Gaulle.

O caricato da situação é o facto das personagens terem semelhanças, apesar da distância temporal; de, entretanto, se ter criado uma Organização das Nações Unidas para evitar terrores como os vividos outrora. Os protagonistas são análogos: o mesmo eixo Franco-Alemão, o mesmo desejo de hegemonia por parte da Alemanha e, como não poderia deixar de ser, vários idiotas sem escrúpulos mandatados pela responsável alemã para fazerem o trabalho sujo. É de tal maneira idêntico que, sendo o conflito geograficamente localizado na Europa, arrasta o mundo todo para o mesmo vórtice.

Na Europa civilizada do Século XXI não são necessárias armas para fazer a guerra. As armas, como submarinos, tanques de guerra, helicópteros, etc., servem como incentivos ao suborno fidelizando indecisos, conquistando consciências e vontades, e provocam o esvaziamento dos cofres dos oprimidos.

Quando era miúdo ouvi dizer que estava traçado, pelo ditador do III Reich, o destino para o povo Português; o seu destino seria serem sapateiros e/ou engraxadores (de qualquer forma, sempre era melhor do que combustível para fornos das uzinas). Felizmente Hitler foi vencido…!

Todavia, gostaria de saber, junto do Sr. ministro da propaganda ou do seu chefe, que destino nos foi traçado… Digam-nos…

Nós continuaremos a sorrir…!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

ANAWIM ou DALIM…?



Quem, crente ou não, desconhece as Bem-aventuranças? Penso que muito poucos as desconhecem ou, dito de outra maneira, ainda não ouviu falar delas – "Bem-aventurados os pobres…"

O texto das Bem-aventuranças pode ser encontrado nos Evangelhos de Mateus e de Lucas, com uma pequena diferença. O de Mateus reza assim:

"Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu" (Mt 5,3); o de Lucas, deste modo: "Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus".

O Evangelho de Mateus foi escrito em grego, mas a sua língua materna tinha dois conceitos distintos (daí ter definido um conceito aparentemente novo, os pobres de espírito): o conceito de DAL (dalim, no plural) e o conceito de ANAW (anawim, no plural). Deste modo, poderemos considerar dois tipo de pobres:

-        Os pobres dalim – pessoas que se encontram numa situação sem terem o mínimo para viver com dignidade; e
-        Os pobres anawim – aqueles que explícita ou implicitamente admitem que tudo o que têm receberam de Deus e, por isso, se abrem aos outros incondicionalmente.

Confundir estes dois conceitos permite dar razão a Marx (que dizia que a religião era o ópio do povo) e a Freud (que a religião era uma neurose colectiva).

Ora, o povo português, talvez motivado por princípios religiosos de tradição cristã ou judaico-cristã ou, simplesmente, porque está no seu ADN, tem dado provas de uma extraordinária Bem-aventurança – a Solidariedade. Vimo-lo pela forma como foi feita a globalização iniciada no século XV por este maravilhoso povo e vemo-lo, agora, nas diversas campanhas que, por exemplo, o Banco Alimentar Contra a Fome, a Caritas e tantas outras associações de solidariedade e de voluntarismo em que tem participado.

Este é o povo português. É um povo constituído, na sua grande maioria, por pobres anawim que este governo quer transformar em pobres dalim.

Basta! A nossa história já demonstrou que, mais tarde ou mais cedo, acabamos com os tiranos exploradores.

Basta!

Nem para ganhar o Céu necessitamos de ser pobres…!

Porquê agradar a quem nos rouba e tiraniza…?

sábado, 10 de dezembro de 2011

QUE MAL CUIDE EM PERGUNTAR…(5)




Não seria bom que um Primeiro-Ministro soubesse um pouco de aritmética…?

Ou a escolha de Nuno Crato (professor de matemática) para ministro da (des)educação serve somente para poder ensinar os rudimentos da aritmética ao mosso PM?

Um PM que se pavoneia com "chavões" aparentemente técnicos (e que nada querem dizer), deveria ter um certo cuidado quando fala uma linguagem que a maioria da população ainda sabe, sob pena de mostrar a sua verdadeira face. Digo ainda sabe, pois não acredito que, no futuro – a continuar com as políticas de deseducação que estão a ser postas em prática –, as nossas criança venham a saber… Embora não seja difícil saber mais que o PM.

Não pretendo ensinar nada a quem nada quer saber. Por isto, o reparo que a seguir faço é, tão só, um reparo sem pretensões pedagógicas; todavia, ficar-me-ia mal se não dissesse que em aritmética existem:

Máximos denominadores comuns; e
Mínimos múltiplos comuns.

Sr. Dr. Passos Coelho, a expressão mínimo denominador comum não existe… Informe-se com o Professor Crato…

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

INJECÇÃO DE FORÇA AO PS…



Que me desculpe Sérgio Lavos, mas não resisto a publicar o seu post, no Arrastão, de 8 de Dezembro passado:

"É curioso como o regresso de José Sócrates aos jornais e à televisão se transformou na notícia do dia, relegando a "histórica" cimeira de Bruxelas para segundo plano. Em apenas dois dias fez mais pelo PS e pela oposição do que Seguro em 3 meses – arrisco dizer, mais do que este alguma vez fará. O homem pode até estar quase sempre errado*, mas não deixa de ter um apelo muito mais veemente do que o inenarrável Seguro ou o vil e apagado Coelho.

* Neste caso, não está; é absurdo pensar-se na inexistência de dívida pública ou externa. Apenas os países com economias fechadas (Coreia do Norte) ou primitivas (as ilhas do Pacífico, por exemplo) conseguem aproximar-se desse objectivo."

Os sublinhados e negritos são da minha responsabilidade.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ATRÁS DE MUROS DE VIDRO


Com o título "Facebook is watching you" Daniel Oliveira escreveu, no expresso online, um texto de alerta extremamente lúcido e altamente preocupante relativo à devassa permanente a que as pessoas estão sujeitas.

Querendo ou não, estamos no "Big Brother".

É importante ler o texto completo aqui.

Na verdade, escondemo-nos atrás de muros de vidro.

domingo, 4 de dezembro de 2011

SÓ QUERO ENTENDER…




Em entrevista ao "Público", o Primeiro-ministro, Passos Coelho, anuncia um excedente de dois mil milhões…

Afinal há excedente, há buraco orçamental ou, simplesmente, não sabem fazer contas…?

Na mesma entrevista, sobre o desemprego, que em Outubro atingiu um novo recorde de 12,9%, o governante garantiu que o executivo está a fazer tudo para que “os empregadores não tenham medo de fazer contratos”, mas deixou claro ameaçou: “Não vamos conseguir fazer tudo num dia, mas também não vamos desesperar”. Disse também querer, a prazo, atrair jovens de outros países para trabalharem em Portugal e dar emprego aos portugueses que se vêem forçados a emigrar.

Como é? – Dar emprego a jovens estrageiros (em Portugal), para impedir que os nossos jovens emigrem…? Depois do secretário de estado ter sugerido aos jovens emigrarem, deixando o conforto… etc.!?

Que grande confusão vai na cabeça destes governantes: Ou não sabem fazer contas, ou andam em "roda livre", ou lançam o barro à parede a ver se cola, ou – e isto é grave – são mesmo incompetentes…