quarta-feira, 29 de julho de 2015

APARELHISMO VS. DIGNIDADE




Em conversa com um amigo, citei uma frase de Elísio Estanque, do seu artigo publicado no Público, hoje, 29 de Julho, com o título “Social-democracia e aparelhismo”: “A força do aparelhismo tem como contraponto o vazio da política. Mas a génese disso reside numa cultura difusa, enraizada na sociedade, onde o tráfico de influências prevalece sobre os valores democráticos e a reverência ao poder sobre a autonomia individual”. E acrescentei: Espero que o povo já esteja farto das mesmas caras que se pavoneiam pelo parlamento, sem nada produzirem, quais paus-mandados dos líderes partidários. Em suma, sem carácter e sem dignidade… salvo raras e honrosas excepções.

O meu amigo retorquiu-me: “Não te iludas…! O povo não vota nas pessoas, nem nos programas; vota no clube, no partido… Salvo raríssimas e honrosas excepções, como tu dizes… O aspecto político e social não conta nem interessa ao aparelhismo… Interessam vassalos bajuladores dos Senhores do Partido…”


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