quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O À VONTADE DO SAUDOSO “CULTO DO CHEFE”?

  


Acabo de ouvir o ministro da Economia  comparar – no Parlamento – a privatização da TAP com o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou a adopção por casais homossexuais. É demais! Incrível!



Pires de Lima confunde direitos humanos com negócios. Mas, atenção, não o fez num bar, sentado em frente de um copo de whisky (ou vários), rodeado de fiéis seguidores – aduladores da personificação do disparate que confundem ideologia e subserviência com os ideários alemães do passado. Não, não foi num bar, num café, numa tasca… Foi na casa da democracia – o Parlamento. Ou deverei considerar que a escolha do local para dizer tamanha aleivosia foi mesmo uma mal-intencionada provocação.

Quando se compara o terror sofrido por um povo a “histórias de crianças”, e essa comparação vem do insigne chefe do seu governo (insigne, neste caso, quero considerar como se fosse o radical de insignificante), admito que essa gente possa confundir o local de excelência que deveria ser o Parlamento, com qualquer local de lazer ou de… convívio…

Será que, passados quarenta anos de esperançosa utopia, tenhamos que ter de voltar a uma vivência idêntica à dos anteriores quarenta e oito anos…?

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