Acabo
de ouvir o ministro da Economia comparar – no Parlamento – a privatização da
TAP com o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou a adopção por casais homossexuais.
É demais! Incrível!
Pires
de Lima confunde direitos humanos com negócios. Mas, atenção, não o fez num
bar, sentado em frente de um copo de whisky (ou vários), rodeado de fiéis
seguidores – aduladores da personificação do disparate que confundem ideologia
e subserviência com os ideários alemães do passado. Não, não foi num bar, num
café, numa tasca… Foi na casa da democracia – o Parlamento. Ou deverei
considerar que a escolha do local para dizer tamanha aleivosia foi mesmo uma
mal-intencionada provocação.
Quando
se compara o terror sofrido por um povo a “histórias de crianças”, e essa
comparação vem do insigne chefe do seu governo (insigne, neste caso, quero
considerar como se fosse o radical de insignificante),
admito que essa gente possa confundir o local de excelência que deveria ser o
Parlamento, com qualquer local de lazer ou de… convívio…
Será que, passados quarenta anos de esperançosa
utopia, tenhamos que ter de voltar a uma vivência idêntica à dos anteriores quarenta
e oito anos…?
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