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para ler na íntegra a carta
aberta ao presidente da JSD e seus compagnons de route, do Jurista,
militante do PSD n.º 10757 e militante honorário da JSD – Carlos Reis dos
Santos, no Público online do dia 18-1-2014, relativamente proposta de referendo
sobre a co-adopção e a adopção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo,
apresentada pela JSD.
“Hesitei em decidir a quem me dirigir: não
sei quem hoje é o mandante da JSD, nem a quem prestam vassalagem. Assim, terei
de me dirigir ao presidente formal da JSD – e a quem deu publicamente a cara
por uma das maiores indignidades que se registaram na história parlamentar da
República”.
[…]
“ […] julgo dever dirigir-me a vocês, para vos
dizer que a vossa actuação me cobre
de vergonha. E que deslustra tudo o que eu, e tantos outros, fizemos no
passado, para a emancipação cívica, económica, cultural e política, da
juventude e da sociedade”.
[…]
“Com a vossa proposta de um referendo sobre a
co-adopção e a adopção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo, vocês desceram a um nível inimaginável,
ao sujeitarem a plebiscito o exercício de direitos humanos”.
[…]
“Mas é também com estupefacção que vejo a
actual JSD tornar-se numa coisa que nunca foi – uma organização conservadora,
reaccionária e atávica”.
[…]
“Registo, indignado, o vosso silêncio cúmplice perante
questões sacrificiais para a juventude portuguesa”.
[…]
“Hoje vocês não se distinguem do CDS e alguns de vocês nem sequer se distinguem
da Mocidade Portuguesa, ou melhor, distinguem-se, mas para pior”.
[…]
“A juventude
já vos não liga nenhuma. E eu também deixei de vos ligar”.
(Realces e
sublinhados meus)
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