Relativamente ao encontro internacional subordinada ao "COP
26" titula, Andreia Sanches, no editorial do Público, de 14 de Novembro
p.p.: “O que dirão os netos deles deste ‘acordo imperfeito´”?
Respondo já: Não irão dizer nada, pois nada sentirão. Quem
foi educado fora do amor não reconhece a falta de amor, nem de quem os educou,
logo, não sabem o que é amor. Foram educados na preocupação exclusiva consigo e
com os seus próprios interesses. Para eles, o amor, o respeito pelos outros e
pela liberdade não os realiza. A família, porque não alimenta o seu
egocentrismo, deixará de ter importância; valerá, tão somente o seu
individualismo. Escusa, quando necessitar, pedir ajuda porque ninguém lhes ligará.
E, mesmo as manifestações dos resquícios de amor serão somente instinto. Este
acordo fracassado é mais um passo para acabar de vez com o amor ou então o amor
já acabou.
No princípio a socialização estará somente ligada ao prazer individual
e à procriação; depois, nem isso.
Toda esta impotência da humanidade serve para acabar de vez
com o amor.
Talvez nem cheguemos a esta fase porque, entretanto, o mundo
acaba.
1 comentário:
Sem qualquer tipo de dúvida, só posso elogiar este magnífico post; a sua descrição, não 'dista um cm', da realidade 'de facto'. Tão somente... porque é 'geracional'!
Bem-hajas,
_dp_
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