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Voltou, novamente, a política circense.
Uma das coisas de que eu gostava nos circos era os palhaços.
As suas mal disfarçadas contradições e os trocadilhos utilizados nos seus
discursos faziam rir e dispunham bem. Tenho, contudo, pena do “casting” de
palhaços escolhidos para o circo par(a)lamentar. Há lá personagens que nem para
saltimbancos de rua serviam... Não se
interessam por agradar o público, mas, tão-só, prejudicar a actuação dos seus “partenairs”,
mesmo que isso possa pôr em risco a sua própria actuação no espectáculo. As
rábulas dos palhaços estão muito mal construídas, pecam pela falta de graça e
agridem o público pagante que assiste ao espectáculo.
É triste! Que saudades que eu tenho de um bom espectáculo
circense...!
Todavia, que não periguem mais o circo. Não introduzam espectáculos
de leões, ou tigres ou quaisquer outras feras, pois, com esta selecção de
artistas, os domadores escolhidos poderão não estar suficientemente preparados
e provocar a morte dos artistas... e, com isto, o fim do circo. Desta forma,
quando chegasse o Natal, o pai-natal não poderia “ir com o coelhinho ao circo”
(expressão utilizada, há bastante tempo, num anúncio de uma marca de
chocolates).
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