sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A NATO recusa envolver-se na guerra secreta Russo-Turca




Os ministros da Defesa dos países membros da NATO, reunidos em Bruxelas, a 8 de Outubro de 2015, aprovaram o plano da Força de Intervenção Rápida e a criação de dois novos quartéis-generais na Hungria e na Eslováquia.

Abordando a questão das violações do espaço aéreo turco pela Rússia, como parte de sua operação contra as organizações terroristas na Síria, a Aliança rejeitou o pedido turco de manutenção dos mísseis Patriot.

Estes mísseis antimíssil tinham sido instalados na fronteira turco-síria, quando a Aliança entendia impedir o Exército Árabe Sírio de retomar o controlo do norte do seu país. A NATO havia anunciado a sua retirada logo que os presidentes Obama e Putin se tinham posto de acordo sobre a operação russa, e antes mesmo desta ser anunciada.

Desde o primeiro dia de bombardeio, a aviação russa matou oficiais turcos ilegalmente colocados em solo sírio.

No decurso dos últimos dias, a aviação russa multiplicou as violações do espaço aéreo turco pretextando problemas meteorológicos imaginários. Numerosos especialistas ocidentais asseguraram que o Exército russo estava testando o tempo de reacção do seu homólogo turco. Na realidade, a Rússia conduz a guerra contra o exército turco que continua a enquadrar grupos terroristas no solo sírio, e fornece abrigo e assistência aos jhiadistas que fogem aos bombardeamentos russos.

O Conselho do Atlântico Norte contentou-se em declarar, através do seu Secretário-Geral, que essas violações do espaço aéreo eram inaceitáveis, e que manifestava a sua firme solidariedade para com a Turquia.

Tradução Alva


Está bem! Fiquemos por aqui…



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