Podem até ser Doutores; serem uns Académicos muito eruditos;
demonstrarem enorme conhecimento na área das suas especialidades dentro das
Universidades. Poderão até ter uma vasta experiência “académica”…
Mas… da realidade, da luta pela sobrevivência que o povo tem
vindo a fazer, do conhecimento da própria vida, das soluções que o País
precisa – nada sabem.
Bastar-lhes-ia olharem para o lado, por de cima dos ombros
do séquito policial que os cerca e os protege daqueles que os elegeram – mas a
quem aldrabaram –, para terem uma visão aproximada da realidade.
Ou, como analisa Estrela Serrano (em “Vai
e Vem”), relativamente à “remodelação ministerial”:
“Não estão em causa as
pessoas escolhidas para substituir Relvas, aliás, insubstituível no papel de
“sombra” de Passos Coelho, seu criador, amigo e protector, como aliás se gabou
no discurso de demissão. Marques Guedes possui indiscutível experiência
política, seria natural que a promoção a ministro lhe assegurasse a tão falada
“coordenação política” do governo. Mas não foi assim.
Poiares Maduro,
académico de méritos reconhecidos em assuntos europeus, porém sem experiência
política conhecida, fica com a coordenação política do governo. Imagina-se um académico a coordenar e
mediar as “velhas” raposas políticas do PSD e do CDS no governo e no
Parlamento, não falando já da eminência parda do governo, Paulo Portas, o
político por excelência”.
Oh, valha-me Deus!
Continuamos na mesma – só
mudam as moscas…!
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