sexta-feira, 12 de abril de 2013

ERUDIÇÃO – DOUTORES E ACADÉMICOS





Podem até ser Doutores; serem uns Académicos muito eruditos; demonstrarem enorme conhecimento na área das suas especialidades dentro das Universidades. Poderão até ter uma vasta experiência “académica”…

Mas… da realidade, da luta pela sobrevivência que o povo tem vindo a fazer, do conhecimento da própria vida, das soluções que o País precisa – nada sabem.

Bastar-lhes-ia olharem para o lado, por de cima dos ombros do séquito policial que os cerca e os protege daqueles que os elegeram – mas a quem aldrabaram –, para terem uma visão aproximada da realidade.

Ou, como analisa Estrela Serrano (em “Vai e Vem”), relativamente à “remodelação ministerial”:

Não estão em causa as pessoas escolhidas para substituir Relvas, aliás, insubstituível no papel de “sombra” de Passos Coelho, seu criador, amigo e protector, como aliás se gabou no discurso de demissão. Marques Guedes possui indiscutível experiência política, seria natural que a promoção a ministro lhe assegurasse a tão falada “coordenação política” do governo. Mas não foi assim.

Poiares Maduro, académico de méritos reconhecidos em assuntos europeus, porém sem experiência política conhecida, fica com a coordenação política do governo. Imagina-se um académico a coordenar e mediar as “velhas” raposas políticas do PSD e do CDS no governo e no Parlamento, não falando já da eminência parda do governo, Paulo Portas, o político por excelência”.

Oh, valha-me Deus!

Continuamos na mesma – só mudam as moscas…!

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