"A nossa pátria foi contaminada com a já
conhecida peste grisalha" - Carlos Peixoto
Na sequência do meu post de ontem, um
amigo fez-me chegar, via e-mail, algumas considerações e depoimentos que se
solidarizam com a minha manifesta indignação relativa à responsabilidade da
minha (neste caso, nossa) geração ter permitido que pessoas como Carlos Peixoto
tenham chegado a deputados.
Quem é Carlos
Peixoto…?
Carlos Peixoto é um advogado, deputado do PSD, que teve o descaramento
e a falta de respeito de apodar de Peste
Grisalha a geração que lhe permitiu ser livre (de dizer asneiras) e lhe
garantiu a possibilidade de estar sentado num lugar superiormente digno – mas
que até aceita a mais genuína incompetência se para tal for eleita (como no
caso vertente).
Que fez Carlos
Peixoto…
Carlos Peixoto resolveu mimosear o povo com a sua opinião
sobre o envelhecimento do país. Sem se preocupar com o facto de, muito
naturalmente, ainda ter familiares vivos – lúcidos, hábeis, úteis e necessários
–, produziu, através do Jornal I, esta aviltante frase lapidar: "A
nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha".
Por outro lado, Carlos Peixoto indigna-se, "pela
primeira vez na nossa história a fasquia dos 100 mil nascimentos ano não foi
este ano atingida. Ficámo-nos pelos 90 206, o que representa um decréscimo
alarmante".
Que deveria fazer
Carlos Peixoto…?
Carlos Peixoto deveria vacinar-se imediatamente contra esta
peste. Deste modo evitaria chegar àquela idade – a idade do saber – ficando-se
pelo caminho e na ignorância que nos demonstrou ser possuidor.
Deveria, também, cumprir a sua obrigação para com o dever
inalienável de aumentar a natalidade… Ou não deixe sair os emigrantes…
Como…?
Pergunte à geração "empestada". Ela explica:
1º Essa geração da peste grisalha aumentou a natalidade e
com segurança nos nascimentos…
2º Essa geração da peste grisalha foi imigrante e emigrante;
assim sendo, deu filhos aos países onde eram emigrantes e aumentou a natalidade
no País donde foi imigrante.
Enfim, senhor doutor
cumpra o seu dever, se souber…!
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