terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ALZHEIMER





O Sr. Doutor João Semedo, porque é médico, sabe o que é a doença de Alzheimer. Mesmo que o não fosse, sabê-lo-ia; pois estou em crer que é culto.

Mas, não quero fazer um juízo de valores; não vá dar-se o caso de que, a exemplo de muitas outras pessoas (e algumas também são médicos), esteja doente. Não vá dar-se o caso de ter aquela doença cujo sintoma primário mais comum é a perda de memória – O Mal de Alzheimer.

Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de stress. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade.

É de notar, ainda, que antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado e assintomático durante anos. (wikipédia)

Só assim posso compreender a afirmação transcrita no Público online:

Um governo de esquerda é um governo que se constrói e pratica uma política ao contrário da que está no memorando, o memorando protege os bancos, um governo de esquerda defende as pessoas; o memorando destrói a economia, um governo de esquerda constrói e faz emprego; o memorando é o paladino das privatizações, um governo de esquerda defende os serviços públicos, foi isto que dissemos ao PS”, afirmou o líder bloquista, João Semedo.

Ou é um mero esquecimento da posição assumida pelo BE que levou, em associação com a direita, ao derrube do governo do PS em 2011, ou é sintomático.

Na segunda hipótese, Sr. Doutor, não desanime. O Mal de Alzheimer, embora ainda sem cura, trata-se. E com notáveis resultados.

domingo, 16 de dezembro de 2012

FIM DO MUNDO





Não tenho medo que o mundo acabe em 2012…

Tenho pânico que continue igual…!

Principalmente em Portugal, na Europa e… continue o caos.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

OS MELHORES DOENTES



Portugal tem os melhores doentes…

É um exemplo para todos…

A evolução positiva dos doentes em Portugal está a ser seguida atentamente pela Europa a 27

Estes poderiam ser títulos da imprensa europeia…

Mas, a realidade é esta:

"Hospitais só garantem tratamentos essenciais até ao fim do ano"

Segundo a RR online, "Vários hospitais, como o de Santo António, no Porto, só garantem tratamentos essenciais até ao fim do ano, porque estão proibidos de acumular dívidas a mais de 90 dias por imposição da 'troika'. Portanto, não podem fazer mais despesa".


 Estará Portugal a adoptar o princípio de Ceausescu de que o doente mais barato é o doente morto…?


Para Vítor Gaspar a Lei dos Compromissos é cega. Tanto faz se a Administração Pública não tem dinheiro para adquirir um carro, uma esferográfica, um medicamento ou realizar uma cirurgia urgente…

O Governo aprovou um segundo Orçamento Rectificativo com 400 milhões de euros para pagar dívidas no sector da saúde. Ainda assim, o ministro da Saúde já reconheceu não ter ainda autorização da "troika" para usar esse dinheiro.

Sempre a mesma Troika…!

A própria presidente do Conselho das Finanças Públicas, Teodora Cardoso, entende que é preciso saber bater o pé aos credores internacionais com as medidas que não são as melhores para o país.

"É uma coisa que detesto: fazer-se porque a troika mandou. Temos de perceber e discutir com a troika quando acharmos que o que nos estão a dizer para fazer não é o melhor para fazermos", explicou Teodora Cardoso na TSF.

Teodora Cardoso considerou ainda que Portugal se "preocupa demasiado" com a troika, que "não vai resolver os nossos problemas", uma vez que, na sua opinião, será Portugal a ter de os resolver.

Até quando nos deixaremos morrer ou permitiremos que matem os nossos entes queridos…?


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ALGORITMO



… ou aleijão…



Como definição, algoritmo é uma sequência finita de instruções bem definidas e não ambíguas, as quais podem ser executadas mecanicamente num período de tempo finito e com uma quantidade finita de esforço.

Um algoritmo é um esquema de resolução de um problema. Pode ser implementado com qualquer sequência de valores ou objectos que tenham uma lógica infinita (por exemplo, a língua portuguesa, a linguagem Pascal, a linguagem C, uma sequência numérica, um conjunto de objectos tais como lápis e borracha), ou seja, qualquer coisa que possa fornecer uma sequência lógica.

Poder-se-á considerar que a gramática de uma qualquer língua (inclusive a língua portuguesa) é um exemplo bem expressivo de algoritmo.

Mas, atenção…! A nossa gramática portuguesa, a gramática imposta por decreto-lei é excepção. A nossa gramática não se estrutura como um algoritmo.

Vejamos:
1. Para se considerar como um algoritmo teria de ser uma sequência finita de instruções; e, cada dia que passa, há um acrescentar de alterações que não se prevê acabarem.

2. Teria de se subordinar a instruções bem definidas e não ambíguas; no caso vertente do acordo ortográfico, as instruções estão extremamente mal definidas, o universo de aplicação está indefinido e indeterminado e as suas normas são incrivelmente ambíguas.

3. As prerrogativas algorítmicas determinam como condição que as instruções possam ser executadas mecanicamente num período de tempo finito; neste caso concreto, as regras (instruções) não podem ser executadas mecanicamente num período de tempo finito porque, não sendo conhecidas nem aceites pela esmagadora maioria dos intérpretes da língua, pura e simplesmente não podem ser executadas…

Para melhor compreender o universo da aplicação do AO – condição para se definir a universalidade da gramática portuguesa na utilização da língua portuguesa – eis um texto bem sintomático do que é o Acordo Otográfico da língua portuguesa:

"O português falado em Angola tem características específicas e varia de província para província. Tem uma beleza única e uma riqueza inestimável para os angolanos mas também para todos os falantes. Tal como o português que é falado no Alentejo, em S. Salvador da Baía ou em Inhambane tem características únicas. Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP. A escrita é "contaminada" pela linguagem coloquial, mas as regras gramaticais, não. Se o étimo latino impõe uma grafia, não é aceitável que através de um qualquer acordo ela seja simplesmente ignorada. Nada o justifica, Se queremos que o português seja uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras". [Jornal de Angola, Editorial de 9 de Fevereiro de 2012]

Como diz Paulo Franchetti (crítico literário, escritor e professor brasileiro, titular no Departamento de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em entrevista ao blogue "Tantas Páginas":

"O acordo ortográfico é um aleijão. Linguisticamente malfeito, politicamente mal pensado, socialmente mal justificado e finalmente mal implementado.

Foi conduzido, aqui no Brasil, de modo palaciano: a universidade não foi consultada, nem teve participação nos debates (se é que houve debates além dos que talvez ocorram durante o chá da tarde na Academia Brasileira de Letras), e o governo apressadamente o impôs como lei, fazendo com que um acordo para unificar a ortografia vigorasse apenas aqui, antes de vigorar em Portugal.

O resultado foi uma norma cheia de buracos e defeitos, de eficácia duvidosa. Não sei a quem o acordo interessa de fato. A ortografia brasileira não será igual à portuguesa.

[…] Já Portugal deu uma prova inequívoca de fraqueza ao se submeter ao interesse localista brasileiro, apesar da oposição muito forte de notáveis intelectuais, que, muito mais do que aqui, argumentaram com brilho contra o texto e os objetivos (ou falta de objetivos legítimos) do acordo."


sábado, 8 de dezembro de 2012

E QUANDO FOREM DONOS DA RTP…?



Podem já ser donos de grande parte de Portugal, com a conivência do grande fazedor de negócios…

Podem já ter minado a comunicação social, em Portugal…

Podem querer comprar a RTP…

Podem até escrever ou mandar escrever no Jornal de Angola coisas semelhantes a esta:



Mas, a RTP ainda não é deles…

E o que aconteceria se fossem os donos da RTP…?

Seria este o serviço público...?