quinta-feira, 16 de junho de 2011

A Revolução do Amor


Em tempos escrevi este texto. Hoje, ao relê-lo, penso que está cada vez mais actual. Eis por que o publico.

Por um lado, a insegurança do homem, e, por outro, a cobiça e a inveja do seu semelhante levou a humanidade a tornar-se uma gestora de ódios. Alguns homens mais justos, numa tentativa de controlarem o mal disseminado, projectaram e construíram a imagem de um Deus justiceiro, castigador, feroz, intolerante e amedrontador. Foi esta a imagem de Deus que foi mostrada no Antigo Testamento.
Todavia, o redentor repõe a verdadeira face de Deus. A sua mensagem – a mensagem cristã – pode traduzir-se, quase única e exclusivamente, na revelação do Amor. Que Deus é Amor. E esta revelação é, de facto, uma verdadeira revolução.
Quando me refiro à mensagem cristã, não me refiro às instituições que se intitulam fiéis depositárias da verdade religiosa ou da mensagem de Cristo. Não! Cristo não criou uma organização “gestora dos sãos princípios” que, até há bem pouco tempo, vendia “a salvação” a troco de dinheiro ou de outros quaisquer favores menos claros, que faz regras “divinas” para controlar a humanidade, que filtra a “própria vontade de Deus”, que tem o “dom de condenar ou perdoar” – “fazer justiça”. Não…! A Sua mensagem foi transmitida aos humildes e exemplificada com alegorias próprias da época. Não condenou, não julgou, não impôs as suas regras – deu-se, como quem recebe. Nem mesmo, quando confrontado com solicitações armadilhadas, hostilizou – “Quem nunca pecou que lhe atire a primeira pedra…” referindo-se à mulher adúltera. Isto é, sejamos tolerantes.
O Amor é, pois, a grande revolução da humanidade. Esta ainda não está concluída. As suas armas – bem poderosas – são a tolerância e o respeito pelos outros.
Abracemos a Revolução!

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