segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O POVO É QUEM MAIS ORDENA…



QUE SE LIXE A TROIKA


 Porque não se fala na Revolução Islandesa…?

Porque, como se poderá ver no filme seguinte, a força de um povo vale mais que os interesses privados do resto do mundo, e, segundo o interesse do capital e da alta finança, não convém que este conhecimento se generalize.




Soubemos fazer uma revolução contra ditadores apoiados por uma enorme força repressiva… Foi um exemplo para o Mundo; a ela seguiram-se, quase de imediato, a revolução espanhola e muitas mais "Primaveras de Liberdade"

Será que meia dúzia de incompetentes irresponsáveis poderá continuar a amedrontar e a depauperar um povo com tão grandes pergaminhos formados na sua História de quase nove séculos…?

Se esta gente que nos rege já se amedronta com meia-dúzia de cidadãos a cantarem a "Grândola vila morena", quão amedrontados não ficarão com o País em uníssono a exigir a sua demissão [que, para outros, será renúncia]…?

Não precisamos de exemplos externos para sabermos que a união faz a força e que a força dos trabalhadores é o seu número; todavia, podemos reconhecer que, quando um povo quer, nada se lhe consegue opôr e a vitória é certa.

A força de um povo vale mais que os interesses privados do resto do mundo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

PESTE GRISALHA



"A nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha" - Carlos Peixoto

Na sequência do meu post de ontem, um amigo fez-me chegar, via e-mail, algumas considerações e depoimentos que se solidarizam com a minha manifesta indignação relativa à responsabilidade da minha (neste caso, nossa) geração ter permitido que pessoas como Carlos Peixoto tenham chegado a deputados.

Quem é Carlos Peixoto…?


Carlos Peixoto é um advogado, deputado do PSD, que teve o descaramento e a falta de respeito de apodar de Peste Grisalha a geração que lhe permitiu ser livre (de dizer asneiras) e lhe garantiu a possibilidade de estar sentado num lugar superiormente digno – mas que até aceita a mais genuína incompetência se para tal for eleita (como no caso vertente).

Que fez Carlos Peixoto…



Carlos Peixoto resolveu mimosear o povo com a sua opinião sobre o envelhecimento do país. Sem se preocupar com o facto de, muito naturalmente, ainda ter familiares vivos – lúcidos, hábeis, úteis e necessários –, produziu, através do Jornal I, esta aviltante frase lapidar: "A nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha".

Por outro lado, Carlos Peixoto indigna-se, "pela primeira vez na nossa história a fasquia dos 100 mil nascimentos ano não foi este ano atingida. Ficámo-nos pelos 90 206, o que representa um decréscimo alarmante".


Que deveria fazer Carlos Peixoto…?

Carlos Peixoto deveria vacinar-se imediatamente contra esta peste. Deste modo evitaria chegar àquela idade – a idade do saber – ficando-se pelo caminho e na ignorância que nos demonstrou ser possuidor.

Deveria, também, cumprir a sua obrigação para com o dever inalienável de aumentar a natalidade… Ou não deixe sair os emigrantes…

Como…?

Pergunte à geração "empestada". Ela explica:

1º Essa geração da peste grisalha aumentou a natalidade e com segurança nos nascimentos…

2º Essa geração da peste grisalha foi imigrante e emigrante; assim sendo, deu filhos aos países onde eram emigrantes e aumentou a natalidade no País donde foi imigrante.


Enfim, senhor doutor cumpra o seu dever, se souber…!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A MINHA GERAÇÃO




Será que a minha geração ainda tem tempo…?



Foi a minha geração que, enquanto juventude, foi condenada a "carne para canhão" na guerra colonial.

Foi a minha geração que, quando jovem, estava estigmatizada a que lhe retirassem o futuro.



Foi a minha geração que do nada fez esperança.



Foi a minha geração que emancipou este país e lhe devolveu a dignidade que, havia muito, lhe tinha sido roubada – fez o 25 de Abril de 1974.

Foi a minha geração que criou acordos de solidariedade e garantias de aposentação dignas para os mais necessitados e para os idosos.

Foi a minha geração que acautelou o tão falado estado social (nem mesmo o estado novo teve a coragem de o atacar frontalmente).


Mas… infelizmente, também:

Foi a minha geração que pariu a geração que nos governa.

Foi a minha geração que não soube ou não quis impedir a conquista dos aparelhos dos partidos políticos pelas Juventudes Partidárias, as quais desregradamente assumiram a conquista do poder.

Foi a minha geração que, não querendo educar as J's, se acomodou (pois precisava delas para as campanhas) e, desleixando-se, votou na incompetência, na canalhice, na ganância e na má-fé destas "juventudes pretensiosas".

Foi a minha geração que permitiu aos cobardes o exercício da opressão, porque não soube ou não quis consolidar a verdadeira democracia.


Só espero que a minha geração – a quem tentam presentemente roubar o futuro e a dignidade –, numa réstia de coragem, consiga evitar a tragédia iminente.

Espero que a minha geração decida o que fazer no próximo dia 2 de Março.



Talvez ainda haja tempo…

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

É TEMPO DE DESPERTAR



De que vale a denúncia das evidências dos crimes praticados pelos nossos actuais governantes se, logo a seguir, à laia de explicação, se justificam e nos entram pela casa dentro, através dos seus subservientes órgãos de comunicação, com um ar de santidade inquestionável, achincalham-nos de estúpidos, povo terceiro-mundista, atrasados mentais, idiotas e tudo o mais que a chispa da ignomínia arremessada pelos seus olhares nos querem dizer…?

E nós calamos…!

De que vale percebermos as intrigas mal urdidas por esses aprendizes de feiticeiro, que visam a nossa destruição, se calma e disciplinadamente nos encaminhamos, sob as suas ordens, para o matadouro – quais cordeiros a imolar em sacrifício – consentindo as suas arbitrariedades?

E nós calamos…!

De que vale carpirmos o arrependimento por termos contribuído para a "eleição", consolidada em vãs promessas, destes flagiciosos arregimentados em quadrilha que pretendem destruir-nos?

E nós calamos…!

Penso que já todos nos apercebemos do nosso mortal destino e do triste futuro a que estamos condenados se nada fizermos…

Já sentimos a nossa força no 15 de Setembro de 2012.

É tempo de fazer algo mais do que simplesmente dizer basta.

É tempo de parar as imbecilidades e irresponsabilidades deste bando de cretinos, sob pena de contribuirmos para que cavem a sepultura dos nossos próprios filhos, pois a nossa já a foi feita.

É tempo de despertar…!