Quando uma
pessoa num regime livre e democrático não tem coragem para exprimir o seu
pensamento; não quer, por inconfessáveis justificações, assumir o que a sua
consciência lhe dita; desrespeita o que a sua moral, ética e/ou religiosa, lhe
dita, por subserviência ao seu “patrono” político, partidário ou clubista;
mente e apoia a mentira de outros para, dessa situação, tirar dividendos
sociais, financeiros ou económicos: – transforma-se num irracional, pois que
animal já o era. É, de facto, gravíssimo.
Temo,
portanto, que o nosso parlamento se esteja a transformar num zoológico irracional;
não digo acéfalo porque todos têm cabeça, embora alguns (muitos) só se sirvam
dela para calcularem (fazer contas) o custo/benefício das suas diversas
atitudes num permanente desrespeito pelos seus eleitores; conseguem votar contra
a sua (embutida) consciência, as suas convicções, as suas crenças atropelando
os seus princípios ideológicos, sociais e, muitas vezes, até religiosos.
Esses são
indignos de serem chamados de homens e/ou mulheres. São animais, mas, sem ofensa
aos animais – irracionais –, ou simplesmente ANIMAIS.
Como puderam
constatar, já nem sobre o governo escrevo…! Tolhem-se-me as mãos e os dedos no
teclado. Esses são a personificação da mentira e da falsidade. Poderia dizer mentira
e falsidade intelectuais, mas seria branquear demais a realidade.
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