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Nos últimos dias, intencional ou circunstancialmente, temos
falado de misérias, ou se quiseres, temos trazido ao nosso discurso/diálogo a
realidade social deste mundo – a desgraça.
Escrevi, ontem, que "é necessário que a Europa (e o
resto do mundo) acorde, se deixe de pactos desonestos com governantes
desonestos (como o Erdogan, da Turquia) e aja...".
Hoje, ao analisar os acontecimentos de ontem ocorridos na
Turquia (pretensa tentativa de golpe de estado), conhecendo o Erdogan como ele
se tem, involuntariamente, mostrado (um santo, líder dos infernos), depois de
relembrar a prisão arbitrária, há umas semanas atrás, de cerca de 300 oficiais
superiores do exército turco (convém não esquecer que este é o segundo maior
exército do mundo) e ao facto (conveniente, não fosse o diabo tecê-las…) de o
presidente estar de férias fora do país (todavia, preparado para regressar, se
o povo saísse à rua, em resposta às suas solicitações e apelos), ainda me
espanto.
Então não querem lá ver que o Presidente da Turquia, Recep
Tayyip Erdogan, afirmou na última madrugada que a tentativa de golpe de Estado
é como um "presente de Deus"
que permitirá "limpar"
o Exército.
Este individuo não dá ponto sem nó. Será que este tipo
forjou e encenou esta aparente sublevação...?
Dele, espera-se tudo!
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