tag:blogger.com,1999:blog-80234057402909488652024-03-14T05:22:57.996+00:00ZurzirÉ importante o estudo do conhecimento arcano das sociedades.Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.comBlogger523125tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-18385292586521745412024-02-08T10:34:00.001+00:002024-02-09T14:22:27.519+00:00A IMPORTÂNCIA DO CÂNHAMO AO LONGO DOS TEMPOS<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEizeuRGhIrz5Uq7Gor_bzJATtZW5tldz4qmtHJ8DbUsv7RHnXfyn62SZK0SDVt4BVt2Up4ZPnk4C2ReTp1Ws1_yKp36gTSkXuzLuZCYa1a8Qy67klE1XSIwuhdNi0QKu95885OrowFTSDCtqmCmwN4vPTEJtU_fpMcOMg94oKXxxrXLq5LerOyzXU-pui4" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="231" data-original-width="308" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEizeuRGhIrz5Uq7Gor_bzJATtZW5tldz4qmtHJ8DbUsv7RHnXfyn62SZK0SDVt4BVt2Up4ZPnk4C2ReTp1Ws1_yKp36gTSkXuzLuZCYa1a8Qy67klE1XSIwuhdNi0QKu95885OrowFTSDCtqmCmwN4vPTEJtU_fpMcOMg94oKXxxrXLq5LerOyzXU-pui4=w640-h480" width="640" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O cânhamo é uma planta da
família das <i>Cannabaceae</i>, da mesma espécie da planta da maconha (Cannabis
sativa), porém, cultivada de forma a ter baixos níveis de THC, o composto
psicoactivo encontrado na maconha. No Século XV, o cânhamo era amplamente
cultivado e utilizado por várias culturas ao redor do mundo devido às suas
diversas aplicações. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Neste Século, o cânhamo era
especialmente valorizado pelas suas fibras, que eram utilizadas na produção de
tecidos, cordas, velas de navios, papel e outros materiais. As fibras de
cânhamo eram conhecidas pela sua durabilidade e resistência, tornando-as ideais
para uso em várias aplicações industriais e domésticas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Além disso, o cânhamo também
era utilizado na alimentação e na saúde. As sementes de cânhamo eram consumidas
como alimento e eram consideradas nutritivas, ricas em proteínas, ácidos gordos
essenciais, vitaminas e minerais. Óleos derivados do cânhamo também eram
utilizados em preparações medicinais para tratamentos de diversas condições de
saúde, embora as práticas e conhecimentos médicos da época fossem limitados em
comparação com os de hoje.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Todavia, no Século XV, o
cânhamo desempenhava um papel importante em várias áreas da vida quotidiana,
desde a produção de materiais até o uso na alimentação e saúde.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Não há, contudo, evidências
históricas concretas que comprovem o uso do cânhamo para mascar por parte dos
marinheiros portugueses no Século XV. No entanto, é importante notar que o
cânhamo tem sido utilizado ao longo da história de várias maneiras, incluindo
como matéria-prima para cordas e tecidos, bem como para usos medicinais e
recreativos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">É possível que, devido à
presença do cânhamo em navios como matéria-prima para cordas e velas, algumas
tripulações pudessem ter acesso à planta e potencialmente experimentá-la de
diferentes maneiras, incluindo o mascar. O uso
recreativo ou medicinal de cânhamo foi mais documentado outras culturas e
períodos históricos.<o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O uso do cânhamo, tanto para
fins recreativos quanto medicinais, tem uma longa história em várias culturas
ao redor do mundo. Alguns exemplos incluem:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjvg6AMSjLpKQ0KIkK1feSq47-cgxZ0tMgA8I1jE0PWjFyTm3bhgNFLXFE3xOpvJmpuk5WbhIsAkWREX9QydCRNCxC8pV3bTyW3xrBlumCYGSh22ai15nAnn2ZlJNCIoodBy4aO606E0U_IPaNsrtloiz_SCPuiakRT7oe-KMkkVcOu7zV1j4bngjDOTZw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="361" data-original-width="367" height="393" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjvg6AMSjLpKQ0KIkK1feSq47-cgxZ0tMgA8I1jE0PWjFyTm3bhgNFLXFE3xOpvJmpuk5WbhIsAkWREX9QydCRNCxC8pV3bTyW3xrBlumCYGSh22ai15nAnn2ZlJNCIoodBy4aO606E0U_IPaNsrtloiz_SCPuiakRT7oe-KMkkVcOu7zV1j4bngjDOTZw=w400-h393" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"> </span></p><p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Calibri;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> <span> </span></span></span><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">China Antiga</span></b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">: O
cânhamo é cultivado há milhares de anos na China, onde era utilizado para
produção de tecidos, papel, alimentos e fins medicinais. Há evidências de que o
cânhamo era utilizado como remédio para diversas condições de saúde.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Calibri;">2.<span> </span></span><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Índia Antiga</span></b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">: Na
Índia, o cânhamo era cultivado e utilizado há milhares de anos, principalmente
para fins medicinais e religiosos. No hinduísmo, o cânhamo é associado ao deus
Shiva e é utilizado em rituais religiosos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Calibri;">3.<span> </span></span><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Antigo Egipto</span></b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">: Os
egípcios cultivavam cânhamo há milhares de anos para produção de tecidos,
cordas e papel. O cânhamo também era utilizado com fins medicinais.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Calibri;">4.<span> </span></span><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Idade Média</span></b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"> e <b>Renascimento
na Europa</b>: Durante a Idade Média e o Renascimento, o cânhamo era uma
cultura importante na Europa, sendo utilizado para produção de tecidos, cordas,
velas e papel. Também era valorizado pelas suas propriedades medicinais e
alimentícias.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Calibri;">5.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> <span> </span></span></span><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Séculos XVIII e XIX</span></b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">: O
cânhamo era uma cultura comum na América do Norte, Europa e outras regiões
durante os séculos XVIII e XIX. Nos Estados Unidos, por exemplo, o cânhamo era
cultivado principalmente para produção de cordas e tecidos. Além disso, o
cânhamo também era utilizado em preparações medicinais e, ocasionalmente, para
fins recreativos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Calibri;">6.<span> </span></span><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Século XX em diante</span></b><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">: O
uso recreativo e medicinal do cânhamo e de seus derivados, como o óleo de CBD,
tornou-se mais difundido em muitas partes do mundo no século XX e continua até
os dias actuais, à medida que mais pesquisas são realizadas sobre seus
potenciais benefícios para a saúde.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">
</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></p><p><br /></p>Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-75406890631961261052023-12-21T19:02:00.002+00:002023-12-21T19:02:40.748+00:00O rapto de D. Mécia, mulher de D. Sancho II<p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhKIrODJ1xDdef4Ik5E07ymk2kNyggdaXOM5DT6xJMAwAK42TqVCZ8WrF_gCdebW3SpXdF_scbRiZeIuRf1YK3uLR9a8vFzkgTxP3jy_Qrjlalyq4dVWW_d_RPgKc1BmM9Gs6JOiBlsLcCf5uRYxiUSAt_SGyIzSf6sGPfhvgQW_n6YX7KLcIttWNzPDKY" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="339" data-original-width="298" height="525" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhKIrODJ1xDdef4Ik5E07ymk2kNyggdaXOM5DT6xJMAwAK42TqVCZ8WrF_gCdebW3SpXdF_scbRiZeIuRf1YK3uLR9a8vFzkgTxP3jy_Qrjlalyq4dVWW_d_RPgKc1BmM9Gs6JOiBlsLcCf5uRYxiUSAt_SGyIzSf6sGPfhvgQW_n6YX7KLcIttWNzPDKY=w462-h525" width="462" /></a></div><br /><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">D. Mécia Lopes de Haro, filha de um dos mais influentes fidalgos
hispânicos casara, no ano de 2031, com D. Álvaro Peres de Castro, de quem enviuvou
em 1239. Mais tarde, esta – descendente de D. Afonso Henriques, primeiro rei de
Portugal – casou com D. Sancho II, contra a vontade da Igreja Católica e da própria
Corte.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">D. Sancho II, que governou entre 1223 e 1248, enfrentou
vários desafios durante o seu reinado, incluindo conflitos com a nobreza e a
Igreja.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O rapto de D. Mécia ocorreu em 1245, quando D. Sancho estava
envolvido em conflitos com a nobreza portuguesa e a Igreja. O rei enfrentava
oposição devido à sua administração e às suas políticas, e isso levou a um
ambiente de instabilidade política.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nesse contexto, D. Mécia, esposa de D. Sancho II, foi
raptada.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O responsável pelo rapto foi D. Paio Correia, um nobre
português que se opunha ao rei. D. Paio Correia era partidário do infante D.
Afonso, meio-irmão de D. Sancho II, que tinha o apoio de muitos nobres
descontentes com o governo do rei. O rapto de D. Mécia foi uma forma de
pressionar D. Sancho II e enfraquecer ainda mais o seu governo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A situação política em Portugal continuou a deteriorar-se e,
em 1247, D. Sancho II foi deposto do trono pelo Papa Inocêncio IV, que apoiou a
causa do infante D. Afonso. D. Sancho II retirou-se para o exílio em Toledo,
onde morreu em 1248. O infante D. Afonso sucedeu-lhe como D. Afonso III, dando
início a um novo capítulo na história de Portugal.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Infelizmente, as informações detalhadas sobre o destino de D.
Mécia após o rapto são escassas na história registada. O foco dos registos
históricos muitas vezes recai sobre os eventos políticos e figuras mais
proeminentes, enquanto detalhes sobre figuras menos centrais, como as consortes
reais, podem ser limitados.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Dado que D. Sancho II foi deposto em 1247 e morreu em 1248, é
possível que D. Mécia tenha passado o resto de sua vida em circunstâncias menos
favoráveis. A transição de poder e os conflitos políticos naquela época podem
ter tido impacto na vida pessoal dos envolvidos, incluindo a família real.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">D. Sancho II foi excomungado pelo Papa Inocêncio IV. A
excomunhão ocorreu como parte das tensões entre o rei português e a Igreja
Católica. O Papa Inocêncio IV, em 1247, emitiu uma bula de excomunhão contra D.
Sancho II devido a desavenças e discordâncias entre o rei e a Igreja.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As razões exactas para a excomunhão incluíram questões
relacionadas com a administração eclesiástica em Portugal, bem como disputas
sobre terras e poder. D. Sancho II enfrentou oposição não apenas da Igreja, mas
também de sectores da nobreza portuguesa.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A excomunhão foi um dos factores que contribuíram para a
instabilidade política durante o reinado de D. Sancho II. Eventualmente, o Papa
Inocêncio IV apoiou a causa do infante D. Afonso, meio-irmão de D. Sancho II, e
contribuiu para a deposição do rei em 1247. D. Sancho II foi sucedido por D.
Afonso III, que teve a aprovação papal. Este episódio ilustra a influência
significativa da Igreja Católica na política medieval e nas dinâmicas de poder
na época.<o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-89225393593017978802023-11-20T11:32:00.000+00:002023-11-20T11:32:02.205+00:00NÃO SE COMPREENDE<p> </p><p></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 22.0pt; line-height: 107%;"> </span></b></p><p></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 22.0pt; line-height: 107%;"> </span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 22.0pt; line-height: 107%;">Que sorte
o mundo teve de, para a eleição do Papa Francisco, a Argentina não ter votado.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 22.0pt; line-height: 107%;"> </span></b></p><p class="MsoNormal">
</p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 22.0pt; line-height: 107%;"> </span></b></p><p><br /></p>Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-55037924069704989042023-11-01T20:44:00.000+00:002023-11-01T20:44:00.949+00:00Alguns apontamentos relativos à navegação no século XV e XVI<div class="separator"><img alt="" data-original-height="341" data-original-width="513" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjXmaeTZaJ6RmwHym-y8WTG4KTREUEFjvuZrLgtjRgBjSZYqTlWjTHKin3dNggfA8DVv71IKIePtLDrASeNg0ZaDjuvFpSMia3dO_MDZ8iyV9b03UzFsNESpqJlOzOGlHmdFM48PWvSewyE-rwfnL_wYJ52UN-0HUaI2sy2RfDJyFMDAENrbuHfW37zrX0=w340-h226" width="340" /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiGnWaPvwtMPfStxZVImz9qUMTFCANH0AgdXii0_jccvuK9h2MRWvWDz-VFP4fQLKGGQUEwjPmnyxRyok7NsWpY9pJa-LmvGJNzOnFAgczdZ2RJwnAKzJd_SM4c3sU1E6joLHQV_gnE1NmzqRwG84m0iHWJHTjg9TA0PgbNDEcmLFps7tbrc9X6sfg9DF4" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="350" data-original-width="242" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiGnWaPvwtMPfStxZVImz9qUMTFCANH0AgdXii0_jccvuK9h2MRWvWDz-VFP4fQLKGGQUEwjPmnyxRyok7NsWpY9pJa-LmvGJNzOnFAgczdZ2RJwnAKzJd_SM4c3sU1E6joLHQV_gnE1NmzqRwG84m0iHWJHTjg9TA0PgbNDEcmLFps7tbrc9X6sfg9DF4=w220-h318" width="220" /></a></div></div><p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="font-size: 12pt;"> </span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">No
século XVI, a China era um dos impérios mais poderosos do mundo, com uma rica
história de inovação tecnológica, comércio e exploração. Enquanto a Europa
estava apenas começando a despontar como uma potência global, a China já havia desenvolvido
tecnologias avançadas em diversas áreas, incluindo a construção de embarcações
de tamanho notável. Embora não existam registos históricos que confirmem a
existência de um navio do tamanho de um porta-aviões moderno na China do século
XVI, há evidências de que a China já havia produzido embarcações
extraordinariamente grandes e impressionantes naquela época.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Durante
o século XVI, a dinastia Ming (1368-1644) estava no poder na China. Este foi um
período de notável crescimento e inovação, e a China destacou-se em várias
áreas, incluindo ciência, tecnologia e exploração marítima. Sob o comando do “<b><i>imperador
Yongle</i></b>”, a China lançou uma série de expedições navais conhecidas como
as Grandes Viagens do Almirante Zheng He. Estas viagens ocorreram entre 1405 e
1433 e foram destinadas a explorar e estabelecer relações comerciais em todo o
Oceano Índico e até mesmo em partes da costa leste da África.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">As
frotas de Zheng He eram compostas por uma série de enormes embarcações que eram
verdadeiras maravilhas de engenharia naval. A maior delas, conhecida como o “<b><i>Bao
Chuan</i></b>” ou “<b>Tesouro do Dragão</b>”, tinha um comprimento estimado de
cerca de 137 metros e uma largura de aproximadamente 55 metros. Isso é
impressionante por si só, mas o que torna essa embarcação ainda mais notável é
o facto de que esses números se aproximam das dimensões de um porta-aviões
moderno, embora a funcionalidade e o propósito fossem muito diferentes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">As
Grandes Viagens de Zheng He eram missões de exploração, com o objectivo de
estabelecer laços diplomáticos e comerciais com outras nações. As enormes
embarcações de Zheng He tinham múltiplos convés, alojamentos luxuosos para a
tripulação e dignitários, e podiam transportar grandes quantidades de
mercadorias – tesouros, e presentes. Além disso, eram equipadas com sistemas de
abastecimento de água, sistemas de ventilação e outros recursos que permitiam
viagens longas e seguras pelo oceano. Algumas descrições sugerem que essas
embarcações poderiam transportar tripulações de até mil pessoas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Embora
o “<b><i>Bao Chuan</i></b>” e outras embarcações das Grandes Viagens de Zheng
He fossem incrivelmente grandes e avançadas para a sua época, é importante
notar que elas não tinham a mesma funcionalidade de um porta-aviões moderno. Os
porta-aviões são navios de guerra projectados para transportar aeronaves e
realizar operações militares aéreas. Eles possuem pistas de descolagem e
aterragem, sistemas de armas, e uma variedade de sistemas de comunicação e
comando. As embarcações de Zheng He, por outro lado, eram mais voltadas para a
exploração, com ênfase na capacidade de transportar pessoas, mercadorias e
diplomatas em missões de comércio e políticas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">As
Grandes Viagens de Zheng He foram uma demonstração impressionante do poder e da
inovação da China do século XV, mas elas também representaram um esforço
considerável que consumiu recursos substanciais. Após a morte do imperador
Yongle, a China optou por interromper essas expedições em grande escala,
redireccionando os seus recursos para outros projectos. Como resultado, os
registos históricos posteriores sobre as embarcações de Zheng He se tornaram
escassos, e as tecnologias e conhecimentos associados a essas frotas perderam –
se em grande parte ao longo do tempo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Em
resumo, embora não existam evidências conclusivas de que um navio do tamanho de
um porta-aviões moderno tenha existido na China do século XVI, as Grandes
Viagens de Zheng He demonstram que a China daquela época era capaz de construir
embarcações excepcionalmente grandes e avançadas para sua época. Essas
embarcações eram notáveis não apenas pelo seu tamanho impressionante, mas
também pela sua capacidade de realizar expedições marítimas de longo alcance e
estabelecer laços com outras nações numa era de exploração global. A história
das Grandes Viagens de Zheng He é um testemunho da riqueza cultural e
tecnológica da China imperial do século XVI.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">As
embarcações utilizadas nas Grandes Viagens do Almirante Zheng He e as caravelas
portuguesas do mesmo período representam duas abordagens muito diferentes em
relação à construção naval e à exploração marítima. Aqui estão algumas
comparações entre esses dois tipos de navios:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 42.55pt; text-align: justify; text-indent: -42.55pt;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Os navios de Zheng He:</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> As embarcações de Zheng He, como mencionado
anteriormente, foram comissionadas pelo imperador Yongle da dinastia Ming para
realizar expedições de exploração, comércio e diplomacia. O seu principal
objectivo era estabelecer relações comerciais e diplomáticas com outras nações,
além de explorar territórios desconhecidos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 42.55pt; text-align: justify; text-indent: -42.55pt;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">As caravelas portuguesas:</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> As caravelas eram embarcações de origem
portuguesa desenvolvidas para a exploração marítima, mas o seu principal foco
era a procura de rotas comerciais alternativas para as riquezas do Oriente,
como especiarias. As caravelas também eram usadas para fins militares, como a
expansão do império português.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Tamanho
e Design:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 42.55pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Navios de Zheng He:</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> As embarcações de Zheng He eram notáveis pelo
seu tamanho impressionante, especialmente o “<b><i>Bao Chuan</i></b>”. Eram
grandes, com vários conveses e podiam transportar grandes tripulações e cargas.
Possuíam uma construção robusta e eram adaptados para viagens oceânicas de
longa distância.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 42.55pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Caravelas portuguesas:</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> As caravelas eram notavelmente menores em
comparação com as embarcações de Zheng He. Eram embarcações de casco único,
mais ágeis e adequadas para navegar em águas costeiras e oceânicas. Tinham uma
estrutura mais leve e eram projectadas para serem manobráveis, tornando-as
ideais para a exploração de rotas costeiras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Tecnologia
de Navegação:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Navios de Zheng He:</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> As embarcações de Zheng He eram equipadas com
avançadas tecnologias de navegação, como bússolas, astrolábios e sistemas de
posicionamento estelar. Isso permitia que as expedições alcançassem destinos
distantes com precisão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Caravelas portuguesas</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">: As caravelas também faziam uso de
tecnologias de navegação, incluindo a bússola e instrumentos astronómicos, mas a
sua exploração estava mais centrada em rotas oceânicas e navegação costeira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Capacidade
de Carga:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Navios de Zheng He</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">: As embarcações de Zheng He tinham a
capacidade de transportar grandes quantidades de carga, incluindo tesouros,
presentes diplomáticos, mercadorias comerciais e suprimentos para longas
viagens. Eram mais focadas na capacidade de transporte.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Caravelas portuguesas</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">: As caravelas eram menores e tinham menos
capacidade de carga em comparação com as embarcações de Zheng He. No entanto,
eram adequadas para transportar cargas valiosas, como especiarias, em
quantidades menores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Destinos
e Legado:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Navios de Zheng He:</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> As Grandes Viagens de Zheng He exploraram
rotas ao longo do Oceano Índico e alcançaram territórios na Ásia, África e até
mesmo na costa leste africana. O legado dessas viagens influenciou as relações
diplomáticas e comerciais entre a China e outras nações, mas a China
eventualmente parou de investir em expedições marítimas em grande escala.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Caravelas portuguesas:</span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> As caravelas portuguesas desempenharam um
papel crucial na <i>Era dos Descobrimentos</i>, explorando rotas que levariam
ao estabelecimento de impérios coloniais portugueses em regiões como o Brasil,
a África e as Índias Orientais. O legado das caravelas é significativo na
história das viagens de descobrimento e na expansão europeia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Em
resumo, as embarcações de Zheng He e as caravelas portuguesas eram
representativas das diferentes abordagens e objectivos das respectivas nações
durante o século XVI. Enquanto as embarcações de Zheng He eram projectadas
principalmente para exploração e diplomacia, as caravelas portuguesas eram
centradas em encontrar rotas comerciais e estabelecer “<b><i>impérios coloniais</i></b>”.
Ambas são testemunhas da notável engenharia naval e das conquistas marítimas da
época.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p></p>Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-27884728387874543452023-10-10T18:48:00.000+01:002023-10-10T18:48:34.206+01:00Os Banhos Muçulmanos na Idade Média: O Poder das Águas e o Espaço Social (2)<p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjB6Oz2YSTDhw23REnux7aaTpVJFFF37lPfaIjTqE9AcXIjDjJNY4zU7hIcEdO-xkEUXtlz8ELXrAahMNo2vMrcQksVuRa_LOaRLaBdEBvRHLB20kYHH_LWc9XxPGVmT34_CPD6LD-2hljXQhl6nKZE9fwsqwKr0o6wEpGenevcUaCinWKfofsL2nwhhR4" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="383" data-original-width="588" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjB6Oz2YSTDhw23REnux7aaTpVJFFF37lPfaIjTqE9AcXIjDjJNY4zU7hIcEdO-xkEUXtlz8ELXrAahMNo2vMrcQksVuRa_LOaRLaBdEBvRHLB20kYHH_LWc9XxPGVmT34_CPD6LD-2hljXQhl6nKZE9fwsqwKr0o6wEpGenevcUaCinWKfofsL2nwhhR4=w640-h416" width="640" /></a></div><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os Banhos Muçulmanos na Idade Média foram muito mais do que
simples instalações de higiene. Eram centros de negócios restritos, onde as
pessoas se reuniam para acompanhar transacções comerciais e estabelecer ligações
sociais. Além disso, esses estabelecimentos desempenharam um papel importante
na promoção da higiene pessoal e religiosa, atendendo às necessidades tanto
físicas quanto espirituais da sociedade da época. Para as mulheres, os <b><i>Hammams</i></b>
oferecem um espaço importante de convívio e de socialização, permitindo-lhes
escapar das limitações de seus papéis tradicionais. Portanto, os Banhos
Muçulmanos representam um aspecto fascinante e multifacetado da vida medieval, onde
a sociedade reflecte a riqueza da cultura na Idade Média.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A Idade Média foi um período na história marcado por
profundas transformações sociais, culturais e arquitectónicas. Nesse contexto,
os Banhos Muçulmanos emergiram como elementos emblemáticos de uma sociedade
dinâmica e rica em cultura, destacando-se não apenas como lugares de higiene,
mas também como centros de negócios e convívio, onde as mulheres desempenhavam
papéis cruciais. Nesta dissertação, exploraremos o papel dos banhos públicos
muçulmanos na Idade Média, destacando as suas zonas de negócios e espaços de
convívio feminino.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os Banhos, conhecidos como “<b><i>Hammams</i></b>”,
desempenharam um papel multifacetado nas sociedades muçulmanas da Idade Média.
Originalmente introduzidos pelos romanos, esses estabelecimentos foram
aprimorados e adaptados pelos muçulmanos ao longo dos séculos, tornando-se
locais essenciais para a higiene e a socialização. No entanto, a sua
importância é além disso, eficiente como zonas de negócios cruciais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Inicialmente, os <b><i>Hammams</i></b> eram centros de
comércio onde as pessoas se reuniam para realizar negócios e trocar
informações. Comerciantes, artesãos e mercadores frequentemente visitavam esses
locais para estabelecer conexões comerciais, adquirir bens e obter informações
sobre tendências de mercado. Os banhos, portanto, não eram apenas locais para a
limpeza do corpo, mas também onde se podiam “<b><i>lavar</i></b>” os negócios e
as transacções comerciais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Além disso, os “<b><i>Hammams</i></b>” oferecem um espaço
importante para o convívio social. As pessoas reúnem-se para relaxar, conversar
e fortalecer laços de amizade. Esses locais eram verdadeiros refúgios do stress
do quotidiano, proporcionando um ambiente acolhedor e terapêutico. O calor, a humidade
e as massagens oferecidas nos <b><i>Hammams</i></b> tinham benefícios tanto
para o corpo quanto para a mente, tornando-os lugares ideais para a
socialização.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As mulheres desempenhavam um papel fundamental nesses espaços
sociais. Muitas vezes, os <b><i>Hammams</i></b> eram divididos por género,
permitindo que as mulheres tivessem o seu próprio espaço de convívio. Isso era
especialmente importante numa sociedade onde as mulheres tinham papéis
socialmente definidos e, muitas vezes, ficavam confinadas aos limites do lar.
Nos <b><i>Hammams</i></b>, onde as mulheres se pudiam reunir, compartilhar
histórias e experiências, fortalecer os seus laços sociais e, por vezes,
discutir assuntos importantes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os banhos públicos muçulmanos também desempenharam um papel
crucial na promoção da higiene pessoal e colectiva. Numa época em que a
medicina estava longe de ser tão avançada quanto hoje, a prática regular de
banhos era vista como essencial para a saúde e o bem-estar. Os <b><i>Hammams</i></b>
oferecem não apenas a oportunidade de lavar o corpo, mas também de relaxar e
rejuvenescer, com vapor quente e massagens terapêuticas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Além disso, a higiene era vista como uma parte essencial da
fé islâmica. Um ritual de purificação, conhecido como "<b><i>Wudu</i></b>",
envolve uma lavagem de partes específicas do corpo antes das orações. Os <b><i>Hammams</i></b>
ofereciam um local adequado para esse ritual, permitindo que os muçulmanos
cumprissem as suas obrigações religiosas de maneira adequada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p></p>Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-7917135219963307172023-09-30T11:05:00.001+01:002023-09-30T11:10:09.060+01:00PORTUGAL NO SEU INÍCIO: ACASO OU UM PROJECTO<p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhyoVCcpf4obeb_rjduWQcROW-y66ButG7A_FNXthsF2GKxYo9OmtjU599NNNX5JLqrLCgR1W_sG3vIO60m84gez6aQ7gOcSxOEFdkjo-MUqfyFl_Sj-8NEfpfNgv5HxtN5hPKRj9dSvdVx8S30xhvEIP8QeC9vM9p1zXQmrMHbLkbIv3pdaZjQSTfl5sI" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="305" data-original-width="227" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhyoVCcpf4obeb_rjduWQcROW-y66ButG7A_FNXthsF2GKxYo9OmtjU599NNNX5JLqrLCgR1W_sG3vIO60m84gez6aQ7gOcSxOEFdkjo-MUqfyFl_Sj-8NEfpfNgv5HxtN5hPKRj9dSvdVx8S30xhvEIP8QeC9vM9p1zXQmrMHbLkbIv3pdaZjQSTfl5sI" width="179" /></a></div><br /><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A história de Portugal é rica em
eventos marcantes, desde a sua fundação até à sua influência global durante os
Descobrimentos. No entanto, surge uma questão intrigante: o que foi Portugal no
seu início? Foi resultado do acaso ou um projecto deliberado para transformar a
História? Esta dissertação busca lançar luz sobre essa questão complexa.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Para compreender as origens de
Portugal, é crucial contextualizar o período histórico. No início do segundo milénio,
a Península Ibérica era um mosaico de culturas, com cristãos, muçulmanos e
moçárabes coexistindo num território disputado. Nesse contexto, a formação de
Portugal emerge como um enigma.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Uma teoria sugere que Portugal
poderia ser um resultado do acaso. A Batalha de São Mamede em 1128, onde D.
Afonso I (Afonso Henriques) derrotou a sua mãe, D. Teresa, e o conde galego
Fernão Peres de Trava, é frequentemente citada como um marco. Afonso Henriques,
proclamando-se como um líder independente, deu origem ao Condado Portucalense.
Poderíamos argumentar que a ascensão de Portugal foi o resultado de eventos
contingentes, como essa batalha e outros factores imprevisíveis.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por outro lado, existe uma
perspectiva que sustenta que Portugal foi um projecto deliberado. D. Afonso I
não apenas proclamou a independência, mas também consolidou o território,
promoveu o Cristianismo e fortaleceu a cultura local. A sua visão de um estado
independente e cristão pode ser interpretada como um projecto consciente para
transformar a História. Além disso, os tratados de Zamora e Badajoz, que
definiram as fronteiras do Condado Portucalense, demonstram uma abordagem estratégica
à expansão territorial.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A religião desempenhou um papel
fundamental na formação de Portugal, pois a Igreja Católica apoiou a causa de
Afonso Henriques, contribuindo para a consolidação do projecto português. A
influência das cruzadas também moldou o contexto religioso e político da época.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A cultura e a identidade
portuguesas também se desenvolveram nesse período. A língua portuguesa evoluiu,
e a literatura trovadoresca, como as Cantigas de Amor, floresceu. Isso não
parece ser mero acaso, mas sim um reflexo de um povo que estava a forjar a sua
identidade cultural.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O impacto de Portugal na História
é inegável. Durante os Descobrimentos, os exploradores portugueses como Vasco
da Gama, Pedro Álvares Cabral, Bartolomeu Dias, Diogo Cão e outros desbravaram
novas rotas marítimas e ampliaram o conhecimento do mundo. O Tratado de
Tordesilhas dividiu o Novo Mundo entre Portugal e Espanha, consolidando o poder
global de Portugal.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Portugal também difundiu a
cultura e a língua portuguesa pelo mundo, deixando um legado duradouro em
lugares tão distantes quanto o Brasil, Macau e Moçambique.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em conclusão, a formação de
Portugal foi um processo complexo que envolveu elementos de acaso e projecto
deliberado. A Batalha de São Mamede e outros eventos imprevisíveis podem ter
desempenhado um papel significativo, mas a visão e as acções de líderes como D.
Afonso I foram fundamentais para a criação de Portugal como um projecto
consciente para transformar a História. A história de Portugal é um testemunho
da capacidade humana de moldar o destino por meio de decisões estratégicas e da
busca de uma identidade cultural única, deixando um impacto duradouro no mundo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Os Descobrimentos Portugueses<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Reinado de D. João I</b>
(1385-1433)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1415 - Conquista de Ceuta<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1418 - João Gonçalves Zarco e
Tristão Vaz descobrem a Ilha de Porto Santo<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1419 - João Gonçalves Zarco e
Tristão Vaz descobrem a Ilha da Madeira<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1427 - Diogo de Silves descobre
as Ilhas dos Açores<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Reinado de D. Duarte</b>
(1433-38)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1434 - Gil Eanes dobra o Cabo
Bojador<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Reinado de D. Afonso V</b>
(1438-1481)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1441 - Nuno Tristão conduz a
expedição ao Cabo Branco, na Costa de África<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1445 - Nuno Tristão conduz a
expedição ao Senegal<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Reinado de D. João II</b>
(1481-95)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1460 - Diogo Gomes descobre o
arquipélago de Cabo Verde<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1471 - Descoberta das ilhas de
Fernão Pó, São Tomé, Príncipe e Ano Bom<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1483 - Diogo Cão descobre a foz
do Rio Congo<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1485 - Diogo Cão chega à Namíbia<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1488 - Bartolomeu Dias dobra o
Cabo da Boa Esperança<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Reinado de D. Manuel I</b>
(1495-1521)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1498 - Vasco da Gama descobre o
Caminho Marítimo para a Índia<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1500 - Pedro Álvares Cabral
descobre o Brasil<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1501 - Gaspar Corte Real chega à
Terra Nova<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1510 - Afonso de Albuquerque
conquista Goa<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1511 - Os navegadores portugueses
chegam às Ilhas Molucas<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1513 - Portugueses estabelecem
feitorias na China, Macau e Cantão<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1519 - O português Fernão de
Magalhães inicia a primeira viagem de circum-navegação do globo, que termina em
1522<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Reinado de D. João III</b>
(1521-57)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1543 - Os navegadores portugueses
chegam ao Japão<o:p></o:p></p><br /><p></p>Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-70312377542650542142022-02-15T14:29:00.002+00:002022-02-15T14:29:58.178+00:00Da correspondência com o Eduardo<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhZsCciWYkpNmq8qUQNMpSbmN0XeVknQem9UxagQvprc2CNK7kKatto4mCPFnFeRmItq8X3gEH744Rb1QIrz6OYw7q7JFPXR7gaQPB89WtS6eSdxAFLGzhEBfN8MiL5N7KmQj3DyXB-MnBhWL0WESgjDGDgW0uQqz8LgpqNztbC25NKmdbSIw7icJ9C=s318" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="159" data-original-width="318" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhZsCciWYkpNmq8qUQNMpSbmN0XeVknQem9UxagQvprc2CNK7kKatto4mCPFnFeRmItq8X3gEH744Rb1QIrz6OYw7q7JFPXR7gaQPB89WtS6eSdxAFLGzhEBfN8MiL5N7KmQj3DyXB-MnBhWL0WESgjDGDgW0uQqz8LgpqNztbC25NKmdbSIw7icJ9C=w384-h192" width="384" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Obrigado por elas – as notícias. São muitas e coloridas...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A gestão de conteúdos que os órgãos de comunicação social
fazem não têm nada a ver com a difusão das mesmas. Estas empresas são meras
gestoras de conteúdos. Não interessa o quê nem a quem se destina, desde que o
produto se venda.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Por exemplo, hoje à hora do almoço, já não interessava a
vacinação ou os problemas de saúde? Apareceu um novo produto que vendia mais –
o terrorista informático. A pandemia foi esquecida. Não porque já tivesse
passado, mas havia um produto que vendia melhor. Recolheram os jornalistas
"especializados" em pandemias e fizeram avançar os especialistas em
terrorismo informático. A merda é a mesma; mudou o título da especialidade dos
estagiários... que são os mesmos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Agora, ficamos com a indefinição da guerra da Rússia ou da
Ucrânia. Que venham os economistas e os gestores de conteúdos para apontarem as
estratégias a seguir. Ouçamos as interpretações (repetições) dos discursos dos políticos,
porém traduzidas e interpretadas pelos gestores de conteúdos…<o:p></o:p></span></p><br /><p></p><p></p>Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-73318272693769638002021-11-14T15:15:00.000+00:002021-11-14T15:15:14.008+00:00Para acabar de vez com o amor<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3xbh8Xz1vAGIP9ZpsnxZ5ddFCk0QhqW6q6JafeHMXPYZ6IFShJR4WNcWwDTWrlkcOVK__wZT92rLPRZSehjL_wRU76muX5_oCCBm-lDpKRe80qw7q7cVPquE74yutftH53eCY2hkY378/s512/Acabar+com+o+mundo.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="288" data-original-width="512" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3xbh8Xz1vAGIP9ZpsnxZ5ddFCk0QhqW6q6JafeHMXPYZ6IFShJR4WNcWwDTWrlkcOVK__wZT92rLPRZSehjL_wRU76muX5_oCCBm-lDpKRe80qw7q7cVPquE74yutftH53eCY2hkY378/w640-h360/Acabar+com+o+mundo.jpeg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Relativamente ao encontro internacional subordinada ao "<b>COP
26"</b> titula, Andreia Sanches, no editorial do Público, de 14 de Novembro
p.p.: “<b>O que dirão os netos deles deste ‘acordo imperfeito</b>´”?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Respondo já: Não irão dizer nada, pois nada sentirão. Quem
foi educado fora do amor não reconhece a falta de amor, nem de quem os educou,
logo, não sabem o que é amor. Foram educados na preocupação exclusiva consigo e
com os seus próprios interesses. Para eles, o amor, o respeito pelos outros e
pela liberdade não os realiza. A família, porque não alimenta o seu
egocentrismo, deixará de ter importância; valerá, tão somente o seu
individualismo. Escusa, quando necessitar, pedir ajuda porque ninguém lhes ligará.
E, mesmo as manifestações dos resquícios de amor serão somente instinto. Este
acordo fracassado é mais um passo para acabar de vez com o amor ou então o amor
já acabou.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">No princípio a socialização estará somente ligada ao prazer individual
e à procriação; depois, nem isso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Toda esta impotência da humanidade serve para acabar de vez
com o amor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Talvez nem cheguemos a esta fase porque, entretanto, o mundo
acaba.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-57471955507419776252021-01-17T18:17:00.007+00:002021-01-17T18:44:17.921+00:00PARA QUANDO A IGUALDADE DE GÉNERO…?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1hcvaHkxm0heGierIOBhr1M03c-BsOBU93Hrtey3-ZEh-k9QCYXhDP5yTYfMfdqv_NqSQjHf8Y4IrOwVWzTe86V2In0wJfdG7JhB-a4ICJxGlOHXKcVnWbon1oeurvZB3ugW1RKsszLY/s1683/Igualdade+de+g%25C3%25A9nero.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1683" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1hcvaHkxm0heGierIOBhr1M03c-BsOBU93Hrtey3-ZEh-k9QCYXhDP5yTYfMfdqv_NqSQjHf8Y4IrOwVWzTe86V2In0wJfdG7JhB-a4ICJxGlOHXKcVnWbon1oeurvZB3ugW1RKsszLY/w285-h400/Igualdade+de+g%25C3%25A9nero.png" width="285" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">A
Igreja não é somente para homens.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #231f20; line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">«Uma questão que está sempre em estudo, sem nenhuma conclusão, é
o papel das mulheres na Igreja e nos chamados ministérios ordenados como, por
exemplo, o da presidência da Eucaristia.<o:p></o:p></span></span></p>
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #231f20; line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">O Papa Francisco acaba de publicar uma Carta Apostólica sob a
forma de “<i>Motu Proprio</i>”, <i>Spiritus Domini</i>. É tão breve que se pode
chamar um bilhete cheio de ironia. Diz que <i>“Os leigos que tiverem a idade e
as aptidões determinadas com decreto pela Conferência Episcopal, podem ser
assumidos estavelmente, mediante o rito litúrgico estabelecido, nos ministérios
de leitores e de acólitos; no entanto, tal concessão não lhes atribui o direito
ao sustento ou à remuneração por parte da Igreja.”<o:p></o:p></i></span></span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #231f20; line-height: 107%;">Posso estar muito enganado, mas esta Carta é um exercício magní</span><span style="color: #231f20; line-height: 107%;">fi</span><span style="color: #231f20; line-height: 107%;">co de ironia pastoral. Bergoglio
tem-se esforçado por realçar que o lugar das mulheres na Igreja está muito desfasado
em relação ao papel que desempenham na vida social, cultural, económica e
política em muitos países. Homens e mulheres gozam cada vez mais, ainda com
muitas distorções, dos mesmos direitos e deveres cívicos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #231f20; line-height: 107%;">No entanto, o Papa Francisco esbarra com a Carta Apostólica de
João Paulo II, <i>Ordinatio Sacerdotalis </i>(22.05.1994): “A ordenação sacerdotal,
mediante a qual se transmite a função con</span><span style="color: #231f20; line-height: 107%;">fi</span><span style="color: #231f20; line-height: 107%;">ada por Cristo aos apóstolos, de
ensinar, santi</span><span style="color: #231f20; line-height: 107%;">fi</span><span style="color: #231f20; line-height: 107%;">car e reger os </span><span style="color: #231f20; line-height: 107%;">fi</span><span style="line-height: 107%;"><span style="color: #231f20;">éis, foi reservada sempre, na
Igreja Católica, exclusivamente aos homens.” Esta Carta precisa de uma
hermenêutica rigorosa que mostre que ela continua com as imagens de um mundo
que está condenado a desaparecer. Ao publicar um </span><i style="color: #231f20;">Motu Proprio </i><span style="color: #231f20;">sobre o
que já não precisava de nenhuma publicação, o Papa Francisco manifesta o ridículo
da situação actual. </span><span style="color: red;">1</span></span></span><span style="color: #231f20; font-size: large;">»</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #231f20; line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #231f20; line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Cristo não entregou a missão de divulgação do reino somente a
homens; fê-lo, também e por excelência, a mulheres. Lembremos:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Maria
Madalena, quando chegou ao sepulcro e não encontrou lá o corpo do Senhor,
julgou que alguém O tinha levado e foi avisar os discípulos. Estes vieram
também ao sepulcro, viram e acreditaram no que essa mulher lhes dissera. Destes
está escrito logo a seguir: E regressaram os discípulos para sua casa. E depois
acrescenta-se: Maria, porém, estava cá fora, junto do sepulcro, a chorar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Estes
factos levam-nos a considerar a grandeza do amor que inflamava a alma desta
mulher, que não se afastava do sepulcro do Senhor, mesmo depois de se terem
afastado os discípulos. Procurava a quem não encontrava, chorava enquanto
buscava e, abrasada no fogo do amor, sentia a ardente saudade d’Aquele que
pensava ter-lhe sido roubado. Por isso, só ela O viu então, porque só ela ficou
a procurá-l’O. Na verdade, a eficácia das boas obras está na perseverança, como
afirma também a voz da Verdade: Quem perseverar até ao fim será salvo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Começou
a buscar e não encontrou; continuou a procurar e finalmente encontrou. Os
desejos foram aumentando com a espera e fizeram que chegasse a encontrar.
Porque os desejos santos crescem com a demora; mas os que esfriam com a dilação
não são desejos autênticos. Todas as pessoas que chegaram à verdade,
conseguiram-no porque lhe dedicaram um amor ardente. Por isso afirmou David: A
minha alma tem sede do Deus vivo; quando irei contemplar a face de Deus? Por
isso também diz a Igreja no Cântico dos Cânticos: Estou ferida pelo amor. E
ainda: A minha alma desfalece.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Mulher,
porque choras? Quem procuras? É interrogada sobre a causa da sua dor, para que
aumente o seu desejo e, ao mencionar ela o nome de quem procurava, mais se
inflame no amor que Lhe tem.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Disse-lhe
Jesus: Maria! Depois de a ter tratado pelo nome comum de “mulher”, sem que ela
O tenha reconhecido, chamou-a pelo nome próprio. Foi como se lhe dissesse
abertamente: “Reconhece Aquele que te conhece a ti. Não é de modo genérico que
te conheço, mas pessoalmente”. Por isso Maria, ao ser chamada pelo seu nome,
reconhece quem lhe falou; e imediatamente lhe chama “Rabbúni”, isto é,
“Mestre”. Era Ele a quem procurava externamente e era Ele quem a ensinava
interiormente a procurá-l’O e a divulgá-l’O.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-size: medium;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Quase
desde sempre as mulheres eram excluídas da sucessão. Quando contraiam matrimónio
recebiam um dote, constituído de bens que seriam administrados pelo marido. O
casamento era um pacto entre duas famílias, o seu objectivo era simplesmente a
procriação. A mulher era, ao mesmo tempo, doada e recebida, como um ser
passivo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">O
marido <b>que amasse excessivamente a sua esposa era visto como adúltero </b>(luta
constante entre o amor platónico e o amor físico/carnal, defendido, também, no
Renascimento). Não deveria usá-la como se fosse uma prostituta. A mulher não
podia tratar o marido como se ele fosse o seu amante. Através do casamento, o
corpo da mulher passava a pertencer ao seu esposo. Mas a alma dela deveria
sempre permanecer na posse de Deus.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Para
a maioria dos pensadores da IdadeMédia, a palavra latina que designava o sexo
masculino – Vir –, lembrava-lhes “<i>Virtus</i>”, isto é, força, rectidão,
virtude. Para Mulier, o termo que designava o sexo feminino lembrava –Mollitia
–, relacionada à fraqueza, à flexibilidade e à simulação.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">A
mulher deveria ser vista como submissa, pois, era temida. Considerava-se que a
mulher era o pecado, a carne fraca. O casamento não tinha, como objectivo unir
pessoas que se amassem, ou dar prazer a alguma das partes, mas sim o propósito
da procriação.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">A
mulher, quando se casava, simplesmente trocava de homem ao qual tinha de se
submeter – de pai para, depois, marido.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">A
prostituição era considerada um “mal necessário”, pois curava vontades de
jovens e clérigos, mas ainda assim as prostitutas eram, tal como ainda hoje,
marginalizadas da sociedade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Em
algumas doutrinas diferentes do catolicismo a mulher poderia ter os mesmos
direitos que os homens; todavia, embora a religião tenha evoluído bastante a
partir da contra-reforma, a mulher continuava a ser discriminada pela Igreja.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Parece
que o Papa Francisco continua solitário nesta grande tarefa. Creio, contudo,
que a igualdade de género está para breve. Cristo escolheu uma mulher – Maria
Madalena – para testemunhar a sua ressurreição e divulgar aos outros apóstolos
este feito, em primeira mão.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]-->
<hr size="1" style="text-align: left;" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"></p><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; mso-element: footnote-list; orphans: 2; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></div><p></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="line-height: 17.12px;"><o:p><span style="font-size: medium;"> <span style="color: red;">1</span>-</span></o:p></span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; text-align: left;">Frei Bento Domingues O.P., in<span> </span></span><span style="color: #231f20; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; text-align: left;">Público. Domingo, 17 de Janeiro de 2021</span></p></div></div><p></p>Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-6461572845770720502020-03-15T15:15:00.000+00:002020-03-15T15:15:46.864+00:00A maior revolução religiosa<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqVn8NgIyKGKCI1EqXgZ8eJicjyhaHcwP724F9L1CWsDSTQ7h0i0XTqvxsKr4NVu_SPOhLzYgSrggRQnrVUMvn8eMb1aN9wHkfhgN8MLT7AI38ZpcNqFpt4hp8gNOLTKEwbjUCuLD2WU4/s1600/Samaritana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="372" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqVn8NgIyKGKCI1EqXgZ8eJicjyhaHcwP724F9L1CWsDSTQ7h0i0XTqvxsKr4NVu_SPOhLzYgSrggRQnrVUMvn8eMb1aN9wHkfhgN8MLT7AI38ZpcNqFpt4hp8gNOLTKEwbjUCuLD2WU4/s640/Samaritana.jpg" width="464" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 16.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">A maior revolução religiosa</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 8.0pt;">Frei Bento Domingues
O.P.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt;">A conversa sobre o papel
das mulheres na Igreja não avança porque não se liga nada à importância que
Jesus lhes atribuiu<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt;">1</span></b><span style="font-size: 14.0pt;"> É muito complexa a história do povo samaritano.
Segundo a investigação de 2019, existiam apenas 820 samaritanos. Parece que num
passado remoto ultrapassaram o milhão [1]. Apesar da sua reduzida expressão
numérica actual, a liturgia cristã não os pode esquecer. Ao longo do ano
litúrgico, são muitas as referências, extremamente simpáticas, dedicadas a esse
povo semita que era detestado pelos judeus por ter conservado, da herança
comum, apenas o Pentateuco e ter levantado um lugar de culto rival do templo de
Jerusalém. Mas porque será que os textos do Novo Testamento construíram, por
contraste, </span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">guras
samaritanas que apresentam como exemplares para todos os tempos e lugares?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Esses textos não são as actas
factuais do comportamento de Jesus de Nazaré. São interpretações contextuais
dos seus atrevimentos, mas não há dúvida de que este galileu insólito não
suportava aquele ódio fratricida nem a justiça do <i>olho por olho, dente por
dente</i> [2]. Esses textos de inapagável beleza atribuem a um judeu a
apresentação de </span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">guras
samaritanas — </span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">guras
de um povo rival — como exemplo do que deve ser um discípulo da Lei Nova do
Evangelho. O Nazareno não fazia acepção de pessoas. Tanto curava judeus como
samaritanos ou gentios. Eram doentes, e só por isso deviam ser socorridos sem
mais considerações. Mesmo assim, destaca que entre os dez leprosos curados só
um samaritano veio agradecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Segundo o Evangelho de S.
Mateus, quem mais precisava de conversão era Israel e, por isso, é em primeiro
lugar às ovelhas perdidas deste povo que se dirige a intervenção de Jesus [3].
Paulo também começou a sua pregação pelas sinagogas, pelos judeus. Mas depressa
descobriu que, em Jesus, não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não
há homem nem mulher, não há circunciso e incircunciso, bárbaro, cita, escravo
ou livre. O que importa é que a vida e a mensagem de Cristo sejam tudo em todos
[4]. Existem, no entanto, narrativas de ruptura, de natureza altamente
simbólica, que são dedicadas a exaltar </span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">guras samaritanas. Comecemos por uma que é proclamada,
hoje, na Eucaristia e constitui uma radical revolução religiosa. Pertence ao
capítulo 4.º do Evangelho de S. João e está disponível <i>online</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt;">2.</span></b><span style="font-size: 14.0pt;"> Jesus estava de viagem e parou, em Sicar, cidade da
Samaria, enquanto os discípulos foram procurar alimentos. Estava cansado,
sozinho, com muita sede e sentou-se junto do famoso poço de Jacob de
profundidade excepcional (32 metros!), com água sempre fresca mesmo sob o sol
escaldante do meio-dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Entretanto, veio uma mulher
da Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus: <i>Dá-me de beber</i>. A
samaritana espantou-se: <i>Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, a
mim, que sou samaritana?</i> Jesus muda de registo. <i>Se conhecesses o dom que
Deus tem para dar e quem te pede: dá-me de beber, tu é que lhe pedirias, e Ele dar-te-ia
água viva!</i> A mulher goza com esse despropósito: <i>Senhor, não tens sequer
um balde e o poço é fundo... Onde consegues, então, a água viva? Porventura és
mais do que o nosso patriarca Jacob, que nos deu este poço donde beberam ele,
os seus </i></span><i><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span></i><i><span style="font-size: 14.0pt;">lhos e os seus rebanhos? </span></i><span style="font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Jesus retoma a iniciativa: <i>Todo
aquele que bebe desta água voltará a ter sede; mas quem beber da água que Eu
lhe der nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der há-de tornar-se nele em
fonte de água que dá a vida eterna.</i> A mulher aproveita a deixa: <i>Senhor,
dá-me dessa água, para eu não ter sede, nem ter de vir cá tirá-la.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Como não era bem visto falar
com uma mulher em público sem o marido, Jesus diz-lhe: <i>Vai, chama o teu
marido e volta cá.</i> A mulher retorquiu-lhe: <i>Não tenho marido</i>. Jesus revela
a situação real desta samaritana extraordinária: <i>Disseste bem: não tenho
marido, pois tiveste cinco e o que tens agora não é teu marido. Nisto falaste
verdade.</i> A mulher não se deu por achada:<i> Vejo que és um profeta</i>!
Então explica-me: <i>Os nossos antepassados adoraram a Deus neste monte, e vós
dizeis que o lugar onde se deve adorar está em Jerusalém.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt;">3.</span></b><span style="font-size: 14.0pt;"> Começa a revolução: Jesus declarou-lhe: Mulher,
acredita em mim: chegou a hora em que, <i>nem neste monte nem em Jerusalém,
haveis de adorar o Pai</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Ainda tentou a</span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">rmar a superioridade judaica,
mas deu-se conta de que isso já não fazia sentido. Chegou a hora em que os
verdadeiros adoradores hão-de <i>adorar o Pai em espírito e verdade</i>, pois
são assim os adoradores que o Pai pretende. Deus é espírito; por isso, os que o
adoram devem adorá-lo em espírito e verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Ainda hoje, 2020, se procura
vencer a violência louca em nome de Deus por meio do diálogo inter-religioso. É
a única alternativa defensável. Acontece, porém, que, em muitos desses
diálogos, cada um dos intervenientes não vai além de manifestar aquilo em que
está de acordo e o que julga inaceitável. Raros são os que fazem a autocrítica
das instituições a que pertencem. Os diálogos repetem-se, mas não fazem avançar
para uma nova plataforma que os trans</span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">gure e trans</span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">gure as suas problemáticas religiosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">O insólito encontro da
samaritana com Jesus venceu os preconceitos de que ambos partiram. A mulher
pressente em Jesus o Messias esperado e ele con</span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">rma-o. O espantoso é que ela abandona o cântaro. Tinha
encontrado outra água e vai a correr à cidade levar a boa nova que descobriu.
Não pede que acreditem nela. Vai apenas dar o seu testemunho, levantar uma
séria interrogação messiânica e propor aos seus conterrâneos que sejam eles a
veri</span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">car.
Foram e pediram a Jesus que </span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">casse
com eles. “Então, muitos mais acreditaram nele por causa da sua pregação e
diziam à mulher: Já não é pelas tuas palavras que acreditamos; nós próprios
ouvimos e sabemos que Ele é verdadeiramente o Salvador do mundo.” É a única vez
que esta con</span><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">fi</span><span style="font-size: 14.0pt;">ssão
pública e solene aparece no Evangelho de João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">A conversa sobre o papel das
mulheres na Igreja não avança porque não se liga nada à importância que Jesus
lhes atribuiu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt;">P.S.</span></b><span style="font-size: 14.0pt;"> — <i>O Evangelho de João é o mais sacramental. É
também o da maior revolução religiosa, como vimos. Dadas as circunstâncias da
covid-19, não seria de estranhar que a Conferência Episcopal Portuguesa
cancelasse as celebrações da Quaresma e da Páscoa que manifestem riscos de
contágio. O culto em espírito e verdade não depende das celebrações litúrgicas.
Em Lucas, também há um contraste ético entre os zeladores do templo que viram e
não ligaram e o herético samaritano que viu e socorreu (Lc 10, 29-37).<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt;"><a href="https://www.publico.pt/2020/03/15/sociedade/opiniao/maior-revolucao-religiosa-1907623">FONTE</a><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">____________________<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: 14.0pt;">[1]<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Para quem desejar conhecer a história do
povo samaritano, a Wikipédia é muito abundante na informação, referindo as
fontes em que se baseia <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: 14.0pt;">[2]<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Lc 9, 52-56 <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: 14.0pt;">[3]<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Mt 10, 5-6; Act 8, 5; 13, 44-47 <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: 14.0pt;">[4]<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Gal 3, 27-28; Cl 3, 11<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-53271186431311532962020-02-17T13:50:00.001+00:002020-02-17T13:50:50.678+00:00Que irão fazer no futuro?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqnXFv9-Q2F9UaxqqqqtudPHY0ulSf8iMXYKIOPcF-2MJfdLLlS-ZouLngk1kqMEOSWcdiA924O6vt3dM-MtlLKSXXNR95xz3E7tTOHwLYdqBjGe_diToy65NZczWEh5udR16wBOypH80/s1600/Futebol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="323" data-original-width="512" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqnXFv9-Q2F9UaxqqqqtudPHY0ulSf8iMXYKIOPcF-2MJfdLLlS-ZouLngk1kqMEOSWcdiA924O6vt3dM-MtlLKSXXNR95xz3E7tTOHwLYdqBjGe_diToy65NZczWEh5udR16wBOypH80/s640/Futebol.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">[…]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Racismo
e manifestações racistas são consideradas crime público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Da
entidade X à Y, do senhor(a) A ao B, do presidente da assembleia geral K ao
presidente Z todos tomaram conhecimento da ignomínia racista que mais uma vez
se estava a passar num campo de futebol. E, então…?!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Ah!
Estavam lá os agentes da autoridade e os seguranças. Sim!? O que é que fizeram?
Então, não é crime público…?!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Ah!
A FIFA e a UEFA recomendam (proíbem) imagens de violência ou chocantes. Nada de
pôr em risco a boa imagem desportiva, que não existe. Paga-se uma multa – e até
é bom, pois enriquece os cofres –, mas o valor até é pequeno: meia dúzia de
euros. Não penaliza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Estou
farto que se tape o Sol com a peneira. Isto tem sido nos estádios desportivos…
e o resto, as constantes discriminações rácicas na sociedade portuguesa?!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Onde
está o nosso grito de revolta?!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Ficamos
muito indignados quando vemos na imprensa estrangeira a constatação de que os
portugueses são racistas. Eu fico muito indignado, não pelo que afirmam, mas
porque é verdade. A brincar, a brincar manifestamos avulsas manifestações
racistas. Isto é verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Ontem
conseguiram irritar-me!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Fico,
todavia, com uma dúvida: que irão fazer…??<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">[…]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-83131682850606144482020-01-19T16:18:00.000+00:002020-01-19T16:18:48.088+00:00A NOVA REFORMA<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjthQ2lpT0AeWQ6tDzObIpFAnus9WWiebq0aZPsfNJb_ms8n_gjs9_8kAjGghzMtveLOIcCuXUXpqbreEDbaYN8-faC3tiYbCHZYtueKnzmfRXosFovd17LYYFGFbPal0hVmw8BQyp3Vpk/s1600/Inquisi%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="750" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjthQ2lpT0AeWQ6tDzObIpFAnus9WWiebq0aZPsfNJb_ms8n_gjs9_8kAjGghzMtveLOIcCuXUXpqbreEDbaYN8-faC3tiYbCHZYtueKnzmfRXosFovd17LYYFGFbPal0hVmw8BQyp3Vpk/s640/Inquisi%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Não estou a converter-me ao
cristianismo. Não! Talvez nunca tenha deixado de ser cristão, embora, não cumpridor.
É assim que tenho acompanhado com elevado interesse o desenrolar dos alertas
que o papa Francisco tem apregoado – talvez a “Nova Reforma” –, que só os
conservadores, – temerosos de perder as suas prerrogativas totalitárias – a
querem ignorar. O Próprio cardeal Ratzinger foi prefeito da Congregação para a
Doutrina da Fé. Enquanto tal, criou o deserto teológico na Igreja Católica. Até
mesmo o “poema bíblico” Génesis, se assim se pode designar o primeiro livro da
Bíblia, o que relata a criação do Universo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Como escreve Bento Domingues,
“<i>o poema bíblico da criação, ao celebrar a vitória sobre o caos e ao exaltar
a harmonia humana e divina do universo, é fundamental para não desesperarmos
dos trabalhos que exige a sua urgente recriação</i>” na casa de todos nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">O recente livro do cardeal
Sarah pretende considerar como co-autor o cardeal Ratzinger. Não me preocupa se
é, ou não, verdade; se é mais uma apologia da misoginia religiosa… que
contraria a doutrina do próprio fundador – Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">“<i>O carisma do celibato não
é, de si, o carisma de um padre ou de um bispo. Na Igreja Católica houve sempre
mulheres e homens que optaram por viver o celibato como uma grande graça e é
característica de todas as congregações religiosas</i>”. Deveria ser, em
princípio, uma opção pessoal. Do mesmo modo, todos os cristãos – pelo Baptismo
– deveriam ser considerados sacerdotes…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">O cardeal Ratzinger foi
prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Enquanto tal, criou o deserto
teológico na Igreja Católica. Queria ser o único. Foi eleito Papa e resignou
porque já não se sentia com forças para enfrentar a poluição do Vaticano. <b>Não
é Papa emérito. Não é Papa, pura e simplesmente</b>. Neste momento, não há dois
papas. Não lhe fica bem alinhar com a campanha dos adversários das reformas
urgentes propostas pelo único Papa actual, como diz Frei Bento Domingues.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Ratzinger não deve tentar
refazer a Congregação para a Doutrina da Fé – eufemismo moderno para Tribunal
do Santo Ofício ou para Santa Inquisição – porque isso seria recriar, mais uma
vez, um crime ignóbil, ainda sentido no meio do catolicismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">A reforma, quer queiram ou
não, terá de se fazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-30031977043355175392019-11-02T02:30:00.000+00:002019-11-02T02:30:01.174+00:00A VANTAGEM DA IMPERFEIÇÃO<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="background: yellow; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="background: yellow; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-color-alt: windowtext;">UM Hino à Liberdade é, para além
do que escreve Leonardo Boff no texto seguinte, a vida do meu irmão mais velho,
que hoje – 2 de Novembro – completa 75 anos.</span><span style="font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: yellow; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-color-alt: windowtext;">Sempre foste livre; por vezes,
incompreendido; mas eras e és autêntico.</span><span style="font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: yellow; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-color-alt: windowtext;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: yellow; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-color-alt: windowtext;"><b>Parabéns, Domingos!</b></span><span style="font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: yellow; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-color-alt: windowtext;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2unVSFeqf-8M8lxH-xj1xmfmfmecmerovmfmPy98UdY08wqaZC_LXeMLiGwNHye1EdLypTFijdBNnhCI38KPaqol2kkHNgWMcLKIr-FUuPmSMaU0MgPhz44ciAJ_VVqUCryu4dtqHnIo/s1600/Liberdade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="575" data-original-width="1000" height="368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2unVSFeqf-8M8lxH-xj1xmfmfmecmerovmfmPy98UdY08wqaZC_LXeMLiGwNHye1EdLypTFijdBNnhCI38KPaqol2kkHNgWMcLKIr-FUuPmSMaU0MgPhz44ciAJ_VVqUCryu4dtqHnIo/s640/Liberdade.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">«<b>A VANTAGEM DA IMPERFEIÇÃO</b><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Em tempos em risco de
nossa liberdade, é importante pensarmos em sua importância. Nascemos completos
mas imperfeitos. Não possuímos nenhum órgão especializado, como a maioria dos
animais. Para sobreviver, temos que trabalhar e intervir na natureza. Os mitos
esclarecem esta situação.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Os indígenas guaicuru, do
Mato Grosso do Sul, perguntaram-se o porquê da imperfeição e do alto
significado da liberdade. Demoraram longo tempo para chegar a uma resposta. A
explicação veio pelo seguinte mito, portador de verdade.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">O Grande Espírito criou
todos os seres. Colocou grande cuidado na criação dos humanos. Cada grupo
recebeu uma habilidade especial para sobreviver sem maiores dificuldades. A
alguns deu a arte de cultivar a mandioca e o algodão. Assim podiam se alimentar
e se vestir. A outros deu a habilidade de fazer canoas leves e o timbó. Desta
forma podiam se locomover rapidamente e pescar.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Assim fez com todo os
grupos humanos na medida em que se distribuíam pelo mundo. Mas com os Guaicuru
não aconteceu assim. Quando quiseram sair para as vastas terras, o Grande
Espírito não lhe conferiu nenhuma habilidade. Esperaram, suplicando, por muito
tempo e nada lhes foi comunicado. Mesmo assim resolveram partir. Sentiram logo
muita dificuldade em sobreviver. Resolveram procurar intermediários do Grande
Espírito para receber também uma habilidade.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Primeiro, dirigiram-se ao
vento, sempre soprando e rápido: “Tio vento, tu que sopras pelas campinas,
sacodes as matas e passas por cima das montanhas, venha-nos socorrer”. Mas o
vento que sacudiu as folhas, sequer ouviu o pedido dos guaicuru. Em seguida, se
voltaram para o relâmpago que estremece toda a terra. “Tio relâmpago, você que
é parecido com o Grande Espírito, ajude-nos”. Mas o relâmpago passou tão rápido
que sequer escutou o pedido deles.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Assim os guaicuru
suplicaram às árvores mais altas, aos cumes das montanhas, às águas correntes
dos rios, sempre suplicando: “Meus irmãos, intercedam por nós junto ao Grande
Espírito para não morrermos de fome,” Mas nada acontecia.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Meio desesperados vagavam
por várias paragens. Até que pararam debaixo do ninho de um gavião-real.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Este ouvindo seus lamentos
resolveu intervir e disse: “Vocês, guaicuru, estão todos errados e são uns grandes
bobos”. “Como assim? responderam juntos. “O Grande Espírito se esqueceu de nós.
Você que é feliz, recebeu o dom de um olhar penetrante e perceber um ratinho no
boca da toca e caçá-lo”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">“Vocês não entenderam nada
da lição do Grande Espírito”, retrucou o gavião-real. “A habilidade que ele
lhes deu está acima de todas as outras. Ele vos deu a liberdade. Com ela vocês
podem fazer o que desejarem fazer.”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Os guaicuru ficaram
perplexos e cheios de curiosidade. Pediram ao gavião-real que lhes explicasse
melhor esta curiosa habilidade. Ele, cheio de garbo, lhes falou: “Vocês podem
caçar, pescar, construir ‘malocas’, fazer belas flechas, pintar os corpos, os
potes, viajar para outros lugares e até decidirem o que vocês querem de bom
para vocês e para a própria natureza”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Os guaicuru se encheram de
alegria e diziam uns aos outros: “que bobos nós fomos, pois nunca discutimos
juntos a vantagem de sermos imperfeitos. O Grande Espírito nunca se esqueceu de
nós. Deu-nos a melhor habilidade, de não estarmos presos a nada, mas de
podermos inventar coisas novas, sabendo das vantagens de nossa imperfeição.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">O cacique guaicuru
perguntou ao gavião-real: “Posso experimentar a liberdade?” “Pode”. O cacique
tomou uma flecha e derrubou do alto de uma jaqueira uma grande fruta de jaca. E
todos se deliciaram.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Desde aquele momento, os
guaicuru, exerceram a liberdade. Tornaram-se grandes cavaleiros e nunca puderam
ser submetidos por nenhum outro povo. A liberdade lhes inspiravam novas formas
de se defender e garantir a melhor habilidade dada pelo Grande Espírito.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Os mitos nos inspiram
grandes lições, especialmente nos dias actuais quando forças poderosas,
nacionais e internacionais, nos querem submeter, limitar e até tirar nossa
liberdade. Devemos ser como os guaicuru: saber defender o maior dom que temos,
a liberdade. Devemos resistir, nos indignar e nos rebelar. Só assim fazemos o
nosso próprio caminho como nação soberana e altiva. E jamais aceitaremos que
nos imponham o medo nem que nos roubem a liberdade.»</span></i><span style="font-size: 13.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14.0pt;"><a href="https://leonardoboff.wordpress.com/2019/10/30/a-vantagem-da-imperfeicao/">Leonardo
Boff é escritor e escreveu: “<i>Casamento do Céu com a Terra</i>: contos dos
povos indígenas brasileiros”, Ed.Mar de Ideias, Rio de Janeiro 2014.</a></span></b><span style="font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-69758424221491793372019-06-27T15:10:00.001+01:002019-06-27T15:10:57.571+01:00 DAS MINHAS CONVERSAS POR E-MAIL (10)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB8mqiQubaO1eQtqhdSoTw5H0wdjyQozazNQ_0ajNSGLb4sk_RAcwZeR0bZ_6IXRn8W9dIKonBs6Mfn8U3DJ6aF2NRpsITvZdhFx6gYunUp2zY_oja5oIVZsI1Ni3lUcvGjzHtrRAbli0/s1600/P.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="77" data-original-width="73" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB8mqiQubaO1eQtqhdSoTw5H0wdjyQozazNQ_0ajNSGLb4sk_RAcwZeR0bZ_6IXRn8W9dIKonBs6Mfn8U3DJ6aF2NRpsITvZdhFx6gYunUp2zY_oja5oIVZsI1Ni3lUcvGjzHtrRAbli0/s1600/P.JPG" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Meu
caro[…]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">[…]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Hoje,
fiquei, deveras, furioso com o pasquim que lemos habitualmente. Já não falo do
escriba-chefe – Manuel Carvalho. Com este já não gasto os olhos, não perco
tempo nem procuro compreender ou avaliar as suas fontes; sei que é ódio,
vingança, justificações do “porque sim” e “ad hominum”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Tento,
tanto quanto possível, ignorar e evitar ler os escribas arregimentados pelo M.
Carvalho. Aventuro-me, uma ou outra vez, a ler atravessado eventuais títulos
dos apaniguados do Carvalho; e, na maioria das vezes, sem concluir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Se
te deres ao cuidado de cruzar informação relativamente à parangona do artigo da
Leonete Botelho (até o nome respira falsidade), na página 9 do jornal Público
de hoje, quarta-feira, sob o título “<b><i>O terceiro país do mundo onde menos
se acredita no Governo</i></b>”, <u>com aquela caixa</u> “<i>O seu Governo age
em função do interesse público? A sua voz conta em política? Questões colocadas
pela Fundação Aliança de Democracias (Rasmussen Global) e pela Dalia Research
em 50 países</i>”…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Está
descansado, não te maçarei muito, embora queira relembrar quem é a <i>Fundação
Aliança de Democracias (Rasmussen Global): A Aliança Social Democrática é um
partido político da Islândia. O partido foi fundado em 1999, através da fusão
de quatro partidos de centro-esquerda e esquerda, com o objectivo de criar um
grande partido de centro-esquerda.</i> (<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_Social_Democr%C3%A1tica">Fonte</a>)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Ideologicamente,
a Aliança segue uma linha social-democrata, defendendo a intervenção do Estado
na economia e a nacionalização da gestão dos recursos naturais, além de,
defender a integração da Islândia na União Europeia. Hoje, estes partidos
dividem-se (dois a dois) entre Direita e Esquerda em alternância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">A
Dalia Research é uma gestora de dados que <u>comercializa justificações
objectivas</u>, como ela própria se define:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">“<b><i>Every
month, we ask millions of people across the world questions.<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-size: 14.0pt;">We do this to generate insights that help companies to improve their
products, politicians to make better decisions, and academics to better
understand human behavior.</span></i></b><span style="font-size: 14.0pt;">” Todos
os meses, fazemos perguntas a milhões de pessoas em todo o mundo. Fazemos isso
para gerar “insights” que ajudem as empresas a melhorar os seus produtos
políticos a tomar decisões melhores e académicos, a entender melhor o
comportamento humano. (<a href="https://daliaresearch.com/">Fonte</a>).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Eles
não definem estratégias – sugerem-nas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Quere
isto dizer que se limitam a gerir uma base de dados de perguntas cujas
respostas poderão vir a ser utilizadas aleatoriamente pelos clientes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Depois
do que temos visto por cá em termos de sondagens, a confiança no Governo (que
não no partido) anda por valores bastante mais invejados do que se pensa e que
a Leonete Botelho apregoa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">[…]<o:p></o:p></span></div>
<br />Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-23567590458677981622018-10-26T11:50:00.002+01:002018-10-26T11:50:44.221+01:00DAS MINHAS CONVERSAS POR E-MAIL (9)<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtBJgJxB_LGqZNuU3EzGHgx-5fpaV9FsmtsfYNJvfDfE1y0FmpLhUTIpCw_rxF93AUd1ix-WhAnFBdsx7jxlJO2p-Xkz8UfjbK86jL7yetHqnPmjbOjFscycZXoMdA2VBzoOzBE8jb3rw/s1600/Correspond%25C3%25AAncia.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="214" data-original-width="292" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtBJgJxB_LGqZNuU3EzGHgx-5fpaV9FsmtsfYNJvfDfE1y0FmpLhUTIpCw_rxF93AUd1ix-WhAnFBdsx7jxlJO2p-Xkz8UfjbK86jL7yetHqnPmjbOjFscycZXoMdA2VBzoOzBE8jb3rw/s200/Correspond%25C3%25AAncia.gif" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<h2>
<b><span style="font-size: large;">Sondagens do Brasil...</span></b></h2>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">[…]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">O que faz, por vezes, mover a
humanidade? É isso mesmo que pensas. É a capacidade de sonhar, de, sem ser
ingénuo, acreditar que é possível, que ainda é possível aos primários uma réstia
de ponderação; acreditar que nos corações mais empedernidos poderá haver um
pouco de atenção por quem necessita e, nos mais odiosos, restar uns pozinhos de
amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Sei que parece uma dimensão
poética inalcançável, mas quantas vezes não demos connosco a quase acreditar em
milagres. Se não nos consideramos deterministas, principalmente na
concretização das coisas boas, por que o fazemos se for ao contrário?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">É isso mesmo, meu amigo
marreta (como eu). Fiquei um pouco esperançado com a alteração das sondagens no
Brasil. Não que tenham virado completamente…, mas já viraram o suficiente para
termos o resquício de esperança que ocorre ao náufrago.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Faltam três dias…!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">A sede de informação de
muitas das pessoas que votaram em Bolsonaro, talvez despertasse a curiosidade
de ver como é que a Europa e o resto do mundo pensavam sobre o Brasil e…
sofreram o choque – o Brasil já não era respeitado! Estava na eminência de
acabar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Sem me iludir, quero crer que
é possível acabar com a destruição do bom que já se fez; ou, então, já é a
alucinação do fim da esperança… a aproximação da morte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">[…]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-16630912175585762362018-10-08T22:59:00.000+01:002018-10-08T22:59:36.781+01:00Acordo Ortográfico<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Uns escudam-se com a unificação da língua – por causa dos PALOP. Outros argumentam que a razão de tal se deve aos brasileiros. Falso...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Tristeza!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Exemplo de Nei Leandro de Castro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Já não basta perder a sua identidade; querem tirar-lhe a forma de se expressar, tal como a nós, portugueses.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Não nos tirem tudo; deixem-nos a alma – a língua.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPkaMgqLg_CqXH5yO6enYsEUymW5qYf2txCwx2-dq7LyARWeLdw_lQ4-enooQCmqG0OvGRQm5SMDx585PIGHakdKQ1tFK-FB39CS8oOnM6OFB5VenLEvuaZtsr-gytg-iI3TL6U6rTi-I/s1600/AO90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="579" data-original-width="560" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPkaMgqLg_CqXH5yO6enYsEUymW5qYf2txCwx2-dq7LyARWeLdw_lQ4-enooQCmqG0OvGRQm5SMDx585PIGHakdKQ1tFK-FB39CS8oOnM6OFB5VenLEvuaZtsr-gytg-iI3TL6U6rTi-I/s640/AO90.jpg" width="618" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-27281904799399714742018-04-25T15:11:00.000+01:002018-04-25T15:11:48.834+01:0025 DE ABRIL DE 2018<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm-fmdExzxUxvGlLVBZGaEYEMPaXMkWO2kHmWxWSf_-nDk8q_dG3CHDNQDqyn5-y8MiXWZdQI4E5DkxDDjj3zMeklp6PkZ0HjNnEOgbu7e5FCikWrygcDR1Riqf1amlbp6YSAb_HD96Zk/s1600/25ABRIL.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm-fmdExzxUxvGlLVBZGaEYEMPaXMkWO2kHmWxWSf_-nDk8q_dG3CHDNQDqyn5-y8MiXWZdQI4E5DkxDDjj3zMeklp6PkZ0HjNnEOgbu7e5FCikWrygcDR1Riqf1amlbp6YSAb_HD96Zk/s640/25ABRIL.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Quero tornar extensivo a todos
vós os votos que fiz ao meu amigo Eduardo, hoje, 25 de Abril de 2018:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Parabéns, pela quota parte do
que de bom fizeste, nestes últimos 44 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Obrigado, por também teres
contribuído na emancipação deste povo a que pertencemos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Que contemos muitas mais
celebrações do 25 de ABRIL, atentos e vigilantes, para que não haja mais
atropelos à liberdade; que se reponham os parâmetros da justiça, enquadrada num
novo paradigma da democracia – A verdade e a Transparência –; que a democracia
seja genuína e respeitadora das vontades manifestadas, respeitando, sempre, as
minorias resultantes e participativas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Viva o 25 de Abril<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-63487221586812194032018-04-05T15:17:00.001+01:002018-04-05T15:17:46.093+01:00Traição, por um simples prato de lentilhas…<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b>Depois de ter
desabafado este texto com o meu amigo Eduardo, resolvi fazê-lo, também, convosco.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
[…]</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBVrG09Xmf_fQajjFQ8glVG6dI7decdzefaCJqEcTspbKv79b71pZHtsppSO51EU5T91zJE_ShJ-dIRAUxznzP4k-gDNVDRpLI_bNKDHkpe7TOuFhP-ZcDLMuA0w9HDc5dUqB4xsYwTSI/s1600/sudameriqa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="625" data-original-width="466" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBVrG09Xmf_fQajjFQ8glVG6dI7decdzefaCJqEcTspbKv79b71pZHtsppSO51EU5T91zJE_ShJ-dIRAUxznzP4k-gDNVDRpLI_bNKDHkpe7TOuFhP-ZcDLMuA0w9HDc5dUqB4xsYwTSI/s320/sudameriqa.jpg" width="238" /></a><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Julgava que, depois
da 2.ª Guerra Mundial e da inundação da América Latina por criminosos dessa
guerra, a aprendizagem dos povos tinha sido eloquente, com consequente caça a tal
gente. Percebeu-se que não poderiam ficar impunes.<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ao longo dos
séculos, a aprendizagem dos povos fez-se pela dispersão da cultura dos povos,
pela democratização, a alfabetização, a partilha cultural das diferentes
sociedades. Assim foi com a Grécia e a Roma antigas, para quem a humanidade se
voltou novamente depois de “mil anos de trevas” – com o Renascimento.<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Também na América
latina, os povos deixaram de estar dependentes daqueles que lhes indicavam o
que lhes convinha. Iniciaram um processo de aprendizagem pelos seus próprios
meios – já sabiam ler, já podiam aprender por si, tinham a partilha das
experiências de libertação, que só a cultura dá, e seguiram o exemplo e a
liderança dos seus pares.<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Foi assim que se
libertaram dos Pinochet, Castelo Branco, Costa e Silva, Videla, Viola,
Fulgencio Batista e tantos mais que abundavam o Sul daquele continente.</span><br />
<br />
<br /><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU0QTs-ZVdbHkx2_v61yXTRo2dcJehOxy_dfit2-ZTLy2EJq9M6bTd9n0JH9ESp1S8DyS2hmh7wsZKq2i8n0hqizsKWH-SNy7NC-MyxqQYkKu9jR2Ha8CVSMR1DXuYWOt5XMJbLc5wOe8/s1600/Aztecas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="324" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU0QTs-ZVdbHkx2_v61yXTRo2dcJehOxy_dfit2-ZTLy2EJq9M6bTd9n0JH9ESp1S8DyS2hmh7wsZKq2i8n0hqizsKWH-SNy7NC-MyxqQYkKu9jR2Ha8CVSMR1DXuYWOt5XMJbLc5wOe8/s320/Aztecas.jpg" width="259" /></a></span></div>
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span><br />
Todavia, passado
algum tempo, depois dos vencidos terem recuperado, sempre que punham em risco o
exercício do poder dos EUA e do que estaria predefinido para aquelas paragens,
por parte dos presidentes em exercício no Norte, algo corria mal.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Pugnava-se pelo
exercício de uma “real e autêntica democracia”, só com um senão – tinham que
saber interpretar e cumprir as determinações do dono da democracia, através dos
seus “braços armados”. As múltiplas <b>Agências </b>do poder americano, tão bem
representadas pelo seu actual líder, dominavam a divulgação das suas
“beneméritas” e “altruístas” actividades, através das infindas séries
televisivas.<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Assim tem sido a
propagação “cultural” do Norte – uma nova dinamização cultural… baseada na Tv.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Voltando à cultura
autêntica, que é fruto das realizações dos povos, apercebemo-nos de quão frágil
é a nossa preparação para resistirmos ao controlo da sua disseminação facciosa
e tendenciosa; esta, sim, uma autêntica catequização do novo mal. Para tal,
bastou um paciente trabalho de sapa para congregar em sua volta a arma mais
poderosa que, até então, os poderia enfrentar e denunciar – a comunicação
social. Conseguiram-no!<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Não, não foi pela
corrupção – que, a isto não chamamos corrupção –, chamaremos de <b>traição</b>:
venderam-se e continuam a vender-se por <b>um prato de lentilhas</b>.<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY8xn6cxCsxwwxgHLSaZMQ22ywdowmpQKypTL7G5Wuwa21lwf3PpcjoW8ENRxVCmEZb3g7vDTnyKofIQsIipJDHmdf-fo6qXHYQbnhrhKky4-yGB2Z3Y7KqPUQ8ZCY4oQdDDyQmFR7Sv4/s1600/jornais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="267" data-original-width="400" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY8xn6cxCsxwwxgHLSaZMQ22ywdowmpQKypTL7G5Wuwa21lwf3PpcjoW8ENRxVCmEZb3g7vDTnyKofIQsIipJDHmdf-fo6qXHYQbnhrhKky4-yGB2Z3Y7KqPUQ8ZCY4oQdDDyQmFR7Sv4/s640/jornais.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<br />
[…]</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-18353772537719465032018-02-13T18:35:00.000+00:002018-02-13T18:35:04.758+00:00Não ao AO90<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIn-C0g3SrS6Ue_0pEsmuKi6Zi6PtOkKKHvoq8xkArq1QlQxAXPZoLLPcGnZb70zfxgtut7bPOfR6hdKpY4jclZgOdkmdBlyNUemZUkovxDl3VidYMdI8RmhOI5VVh3BrgLUfagablA7Q/s1600/0+n%25C3%25A3oAO90.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIn-C0g3SrS6Ue_0pEsmuKi6Zi6PtOkKKHvoq8xkArq1QlQxAXPZoLLPcGnZb70zfxgtut7bPOfR6hdKpY4jclZgOdkmdBlyNUemZUkovxDl3VidYMdI8RmhOI5VVh3BrgLUfagablA7Q/s1600/0+n%25C3%25A3oAO90.jpg" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><b style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><b style="font-weight: bold;"><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><b style="font-weight: bold;"><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><b style="font-weight: bold;"><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><b style="font-weight: bold;"><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><b style="font-weight: bold;"><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><b style="font-weight: bold;"><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><b style="font-weight: bold;"><br /></b></span></div>
I</b>niciativa <b style="font-weight: bold;">L</b>egislativa de <b>C</b>idadãos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Faltam poucas assinaturas para atingir as 20.000 necessárias para uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico possa entrar na Assembleia da República.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Eu já assinei. Quem o queira fazer, é fácil: basta subscrever “online”, aqui:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://ilcao.com/subscricoes/subscrever/"><span style="font-size: large;">https://ilcao.com/subscricoes/subscrever/</span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-9428760120975982922017-12-26T23:18:00.000+00:002017-12-26T23:18:38.025+00:00DESCRUCIFICAR<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnqQl-oi1UKXPHsoxLw83JmOSSwKJ8CArkXbENTbMIOSeJdMqk9VVx9FRrYyEj7Bq4wN2gDQargtW6SItQv_Iuw5epsvSwYGg5EsrA1cCf6H_Rr5MVQCHb_ZLgvbk0JKiy-wkcX0SutDE/s1600/Descrucificar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="460" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnqQl-oi1UKXPHsoxLw83JmOSSwKJ8CArkXbENTbMIOSeJdMqk9VVx9FRrYyEj7Bq4wN2gDQargtW6SItQv_Iuw5epsvSwYGg5EsrA1cCf6H_Rr5MVQCHb_ZLgvbk0JKiy-wkcX0SutDE/s640/Descrucificar.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Papa Francisco foi confrontado por uma menina, no Vaticano,
que o questionou porque, sendo papa, tendo direito a viver no luxo, a ter
grandes e faustosos carros, a viver no máximo dos confortos <span style="font-size: 11.0pt;">[…] </span>o não fazia. Francisco respondeu-lhe: “já
me fizeram essa pergunta; foi um professor que a fez. Eu respondi-lhe que isto
era um problema do foro psiquiátrico…”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Francisco, confrontado pelos jornalistas acerca do que
pensava sobre os homossexuais frequentarem a Igreja, respondeu: “Quem sou eu
para os julgar…?”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas, já é um quarto dos Cardeais que pretendem a sua
condenação – excomunhão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Frei Bento Domingues, no Público de 17 de Dezembro, escrevia:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>“Jesus Cristo não desejou nem santificou a cruz.
Alterou-lhe, porém, a significação de forma radical.”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E escreveu muito mais:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt;">“</span>[…] hoje podemos
acolher a graça da nossa transformação interior que nos associe, de forma
activa, às mais diversas iniciativas sociais, culturais e políticas da
construção de uma cultura da justiça e da paz, a nível local e global. O
Espírito do Natal é Aquele que suscitou o canto subversivo de Maria de Nazaré.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As preocupações com as indispensáveis reformas das “cozinhas
eclesiásticas” da Igreja, se não estiverem centradas no estilo da prática
histórica de Jesus Cristo e nas urgências dos mais carenciados das nossas
sociedades, acabam por nos fazer esquecer que somos nós, [ou que é] a Igreja,
que precisamos de reforma permanente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Frederico Lourenço</b>
— a grande figura portuguesa da cultura bíblica fora das sacristias —
recorda-nos que os Evangelhos têm, ainda hoje, em 2017, o potencial para mudar
o mundo para radicalmente melhor. Sublinha comovido: “Jesus Cristo, com as
palavras que lhe são atribuídas nos quatro evangelhos, é a figura que mais me
interessa. Continuo a achar que, independentemente de ele ter dito aquelas
palavras ou não, elas são as coisas mais extraordinárias que foram ditas à face
da terra. Por exemplo, quando leio para mim o Novo Testamento estou num mundo
maravilhoso que é só meu e me preenche muito, animicamente, espiritualmente.
Apesar de ser um linguista crítico-histórico, não sou um ateu a traduzir a
Bíblia. Serei sempre, até ao último segundo da minha vida, um apaixonado por
esse judeu chamado Jesus de Nazaré.”<span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn1" title="">[1]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn1" title=""><!--[endif]--></a></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Muitos anos antes, numa entrevista de 1978, <b>Eduardo Lourenço</b> mostrou a verdade da
nossa condição, na própria referência cristã: “Cristo é o momento (sem limite
de tempo) em que a humanidade tomou forma humana. [...] Foi crucificado, não
por querer ser deus, mas por ensinar o que era ser homem. Dois mil anos
passaram sem que esquecêssemos nem aprendêssemos a lição.”<span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn2" title="">[2]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn2" title=""><!--[endif]--></a></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Num belo livro, traduzido por José Sousa Monteiro, deparo
com a confissão do<b> marxista Milan
Machovec</b>: “O coração duma freira desconhecida que se dedica a uma criança
incurável, só poderia ser substituída por uma teoria da história, por um
estúpido e um idiota [...]. Pessoalmente, não me traria grande desgosto o facto
de a religião acabar. Mas se tivesse de viver num mundo no qual Jesus fosse
inteiramente esquecido, então preferia não continuar a viver”<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como escreveu o <b>dominicano
E. Schillebeeckx</b>, para Jesus, a história dos seres humanos é a narrativa de
Deus acolhido ou recusado<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para o imaginário do Evangelho de S. Lucas, a festa do
nascimento de Jesus aconteceu num curral iluminado pela luz do céu, acompanhada
pela música dos anjos e rodeado de pastores e estrangeiros. Tudo aconteceu à
margem do Templo de Jerusalém e dos palácios imperiais. Aliás, Jesus com o comércio
do Templo teve uma relação muito agreste e só conheceu os palácios quando
estava a ser julgado e condenado à pena capital. A sua coroa foi de espinhos e
o seu trono foi uma cruz.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esta apresentação testemunha um profundo contraste, mas pode
cair na perversão do próprio Evangelho de Cristo, sugerindo que Jesus veio
sacrificar-se e semear mais sacrifícios no mundo. Porque será mantida a cruz
como símbolo cristão, quando o que Jesus procurava era, precisamente, <b>descrucificar</b>?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A minha hipótese de interpretação é outra, bastante simples,
mas que importa explicar. A cruz, a sentença de morte mais bárbara e cruel,
fazia parte do mundo que Jesus queria mudar. <b>Então, por que continua a funcionar como um símbolo cristão, quando ela
é anti-humana, anticristã?</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ao contrário do que se repete há séculos, Jesus Cristo não
desejou nem santificou a cruz. Alterou-lhe, porém, a significação de forma
radical. Foi-lhe imposta, num julgamento iníquo, por ele recusar trair o seu
projecto. Tornou-se, deste modo, o símbolo da fidelidade inquebrantável, o
signo da extrema generosidade. A presença de sinais da cruz, desde o baptismo
até à morte, diz que é preciso dizer não à crucifixão da vida e dizer sim à
generosidade libertadora, no dia-a-dia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tudo isto vem confirmado no trecho do Evangelho escolhido
para a celebração da […]: estava Jesus sentado junto ao mar da Galileia e uma
grande multidão veio ter com ele e lançou-lhe, aos pés, coxos, aleijados,
cegos, mudos e muitos outros<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Se o mestre fosse um
pregador de sacrifícios dizia-lhes: estais mal? Ainda bem. Assim podeis
santificar-vos e, um dia, sereis muito felizes no céu.</b> [puro marketing]<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Jesus não acreditava nessa mística. Curou-os e organizou,
com pouca coisa, um grande banquete popular. A multidão ficou admirada ao ver
os mudos a falar, os aleijados a ficar sãos, os coxos a andar, os cegos a ver e
todos a comer até sobrar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Poder-se-á dizer: porque não deixou a fórmula? Seria uma
alternativa muito barata dos serviços de saúde, públicos e privados. Mas ele
não veio para nos substituir.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Já na apresentação do seu programa, em Nazaré, ficou claro
que o mundo tinha de começar mesmo a mudar. <b>Deus não podia ser O da ira de Iavé</b>, mas <b>O da pura graça do amor</b>. Diz a narrativa evangélica que, nesse
momento, os seus conterrâneos o julgaram um subversivo e, por isso, quiseram
acabar logo com ele<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os seus comportamentos eram, de facto, estranhos: <b>andava em más companhias</b>, com quem
comia e bebia, a ponto de lhe chamarem “<b>comilão
e beberrão</b>”; aceitou <b>o convívio de
mulheres que não eram todas exemplos de virtude</b>; <b>violava, sistematicamente, o Sábado</b><a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>
— o dia mais sagrado da sua religião — com curas que bem podia fazer noutros
dias<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não deixou fórmulas ou receitas que pudessem ser
transformadas em rituais. A sua prática é um desafio à imaginação de todos os
homens e mulheres, de todos os tempos, a usarem os seus talentos, as suas
capacidades, <b>não para cavar distância
entre ricos e pobres, mas para as eliminar</b>, pois não suporta ver uns à
porta e outros à mesa, uns em banquetes requintados e outros na miséria<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a><span style="font-size: 16.0pt;">”</span>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Será tudo isto do foro psiquiátrico?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A nossa vida vive-se agora…!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<!--[if !supportFootnotes]-->
<hr size="1" style="text-align: left;" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> Frederico
Lourenço, <i>Entrevista</i>, in<i> Ler</i>, Outubro 2017, n.º 147<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> Eduardo
Lourenço, in <i>Opção</i>, n.º 97, pp. 2-8, Março 1978<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> Cf. VV.
AA., <i>Os marxistas e Jesus, Iniciativas Editoriais</i>, Lisboa 1976, pp. 88 e
98<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span lang="EN-US">Edward Schillebeeckx, <i>L’histoire
des hommes, récit de Dieu</i>, Cerf, Paris 1992<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span lang="EN-US">Mt 15, 29-37<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span lang="EN-US">Lc 4, 16-30<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a><span class="MsoFootnoteReference"> </span><span lang="EN-US">Lc 7; 8; 13, 10-17<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span lang="EN-US">Lc 7; 8; 13, 10-17<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ant%C3%B3nio%20Pimenta/Documents/Blog/JESUS%20NASCEU%20PARA%20DESCRUCIFICAR.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span lang="EN-US">Lc 16, 19-31<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-25440778956666963632017-10-15T15:53:00.000+01:002017-10-15T15:53:05.143+01:00DA MINHA CORRESPONDÊNCIA COM O EDUARDO (9)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisO5qUYDpP9VENp2y08LpmoOgEAHLrQLgJJzs59QLXvU4eZN2v-GcBMCKvUMCterMKnVwppNB3wf4kiE4WxdkjVWZ3QQm_ywEnUL0uOb4pJwU5TajVRLLxmcTCOpbW0zT2TdkI53vAoNQ/s1600/Correspond%25C3%25AAncia.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="214" data-original-width="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisO5qUYDpP9VENp2y08LpmoOgEAHLrQLgJJzs59QLXvU4eZN2v-GcBMCKvUMCterMKnVwppNB3wf4kiE4WxdkjVWZ3QQm_ywEnUL0uOb4pJwU5TajVRLLxmcTCOpbW0zT2TdkI53vAoNQ/s1600/Correspond%25C3%25AAncia.gif" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Meu caro amigo […]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">[…]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Não vou começar uma campanha de defesa de presumidos
arguidos do processo “<i>operação marquês</i>”;
porém, ainda a procissão iniciou a travessia do adro e já insuspeitas
personalidades – entidades que seriam potenciais testemunhas do processo –
negam as versões do MP, como é o caso de Sérvulo Correia, representante do
Estado na <i>Golden Share da PT</i>, apesar
do título do jornal Público indicar sentido diferente, na página 12.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Não tenho muitas esperanças de ver o fim deste julgamento.
Ao arranjarem-se mais de quatro mil páginas para a dedução da acusação, é
natural e normal que duzentas páginas depois de defender uma tese (escrita a
várias mãos) já não se saiba a forma como se escreveu determinado assunto.
Começam a aparecer as contradições notadas pelos observadores mais atentos por aqueles
que ainda respeitam o sentido da democracia e do direito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Uma coisa já eu sei: ao ser verdade (se fosse verdade)
aquilo de que Sócrates é acusado, ele é um génio do crime. Estando num cargo <b>dos mais escrutinados</b> que pode haver –
o de Primeiro Ministro –, conseguiu iludir todos e, sozinho, <u>ludibriar toda
a gente</u>: <b>encomendar</b>, <b>decidir</b>, <b>justificar</b>, <b>aprovar,
despachar</b> e <b>receber os lucros…</b>,
isto tudo, sem que alguém desconfiasse. <b>É
de génio!</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Olha, meu caro […] isto irrita-me; querem-me fazer passar
por parvo...! Posso sê-lo, mas detesto que me forcem a esse convencimento. […]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">[…]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-9843160496081326162017-10-09T11:41:00.000+01:002017-10-09T11:45:24.395+01:00ERNESTO “CHE” GUEVARA<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh02hXpaXZuYutBMHekLicLIjZXMViChFQcTp36zOjogH7xdXV3g-xUeT3c8U4WhqFIWizFUBZGwZ2VZNWux4-7r-2tx5IRY6SEfSe_9XoHAYvkl79Yfo3IxawHi5PAMN4D_-LsK3lVPK4/s1600/Che.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="186" data-original-width="145" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh02hXpaXZuYutBMHekLicLIjZXMViChFQcTp36zOjogH7xdXV3g-xUeT3c8U4WhqFIWizFUBZGwZ2VZNWux4-7r-2tx5IRY6SEfSe_9XoHAYvkl79Yfo3IxawHi5PAMN4D_-LsK3lVPK4/s640/Che.jpg" width="498" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt;">Completam-se, hoje, 9 de
Outubro, 50 anos que Che Guevara foi assassinado na Bolívia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt;">A história não o esquece!<o:p></o:p></span></div>
</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-79912805684351718042017-09-24T15:11:00.000+01:002017-09-24T15:11:03.633+01:00Um Deus distraído?<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Depois de ler, não pude deixar de partilhar este brilhante
texto de Frei Bento Domingues, publicado no “Público” de 24 de Setembro de 2017.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4cctZxvGcUrh8jkY2egACFNvbTpCAA_sSvh_mGERiz66DYwGg3euBLxVJLKtr9X5Wv-MwkJEHCKOf239sECnIKWtyKt0iESs877lJIyx7uZR6QT32YjWZUOaJpJx1zC9Gps6OwHeBlkc/s1600/Frei+Bento+Domingues.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="171" data-original-width="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4cctZxvGcUrh8jkY2egACFNvbTpCAA_sSvh_mGERiz66DYwGg3euBLxVJLKtr9X5Wv-MwkJEHCKOf239sECnIKWtyKt0iESs877lJIyx7uZR6QT32YjWZUOaJpJx1zC9Gps6OwHeBlkc/s1600/Frei+Bento+Domingues.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Frei Bento Domingues, O.P., de seu nome Basílio de Jesus
Gonçalves Domingues, é um religioso da Ordem dos Pregadores, por muitos
considerado como um dos maiores teólogos portugueses.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nasceu a 13 de Agosto de 1934 (83 anos).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 36.0pt;">«<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 63.7pt 6pt 70.9pt; text-align: center;">
<strong><i><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: large;">Não é a um Deus distraído que
o Papa Francisco reza. Reza para diminuir o mundo dos distraídos.</span><o:p></o:p></span></i></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>1.</i></b><i> Não têm conta as vezes
que me fizeram, e fazem, a pergunta do título desta crónica. Sei que não tenho
o exclusivo.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Não escondo que me divertem
as pessoas religiosas e teólogas que dão a ideia – pelo que dizem e escrevem,
pelo que aconselham ou mandam – que conhecem a vontade de Deus e os seus
misteriosos caminhos. A tudo dizem: foi a vontade de Deus, mesmo quando essa
expressão, pretensamente piedosa, é o pior insulto que Lhe podem fazer.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Por outro lado, são,
por vezes, as mesmas pessoas que, pelas suas repetidas e abundantes orações,
supõem que Deus ande mal-informado. As chamadas orações dos fiéis nas
Celebrações Eucarísticas, mais ou menos gemidas, tentam lembrar a Jesus a sua
responsabilidade pela péssima situação mundial.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Parece que todas as
religiões, ou a maioria, têm fórmulas e livros de orações. Basta ir ao Google
e, a partir da palavra oração, podemos ficar minimamente referenciados acerca
desse mundo, ora sublime ora ridículo.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>A nossa ligação
fervorosa a Deus deveria estar atenta à nossa radical ignorância. Nunca me
posso esquecer que S. Tomás de Aquino, depois de expor a sua epistemologia
teológica e de apresentar as razões que tinha para afirmar que Deus existe,
empenhou-se em mostrar, imediatamente, que não podemos saber como é Deus. A
teologia dele é, sobretudo, uma luta contra as idolatrias que se insinuam em
todas as atitudes e discursos religiosos.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Julgo que a religião –
embora seja uma palavra de origem latina – nasce da consciência, mais ou menos
explicita, do ser humano como realidade limitada. Precisa do outro para nascer,
para crescer, para viver e para morrer. Não é auto-suficiente. É, por natureza,
carente de cultura e de afectos. É uma realidade em permanente processo. Vai
sendo através dos mil contactos cultivados ao longo da vida. É,
estruturalmente, um ser aberto. Neste mundo multicultural e multirreligioso
desenvolve-se bem ou mal, na recusa ou na aceitação. Quando se fecha aos
outros, perde-se e afoga-se em si mesmo.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>As boas relações
humanas são as de acolhimento e cooperação. As más são as de dominação
psicológica, económica, política e religiosa. Por isso, a pergunta mais
sagrada, mais religiosa, em todas as situações, talvez seja esta: em que posso
ajudar?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Não é por acaso que a
primeira grande pergunta que Deus faz, logo no Génesis [1], seja esta: que
fizeste ao teu irmão, e seja também a última que julgará a nossa história,
segundo o Evangelho de S. Mateus [2].<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Mas, então, devemos ou
não rezar?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>2.</i></b><i> Não faltam, mesmo no
Novo Testamento, recomendações de que devemos rezar sempre e em toda a parte.
Não de qualquer maneira. Nem foi a primeira preocupação de Jesus. Consta, no
Evangelho de S. Lucas, que os discípulos se sentiam um grupo um bocado
abandonado, nesse aspecto. “Estando [Jesus] num certo lugar a rezar, ao
terminar, um dos seus discípulos pediu-lhe: Senhor, ensina-nos a orar como João
ensinou aos seus discípulos.” [3] Daí, resultou uma longa conversa e uma
parábola que termina de forma paradoxal: a única coisa garantida é que o Pai
dos Céus dará o seu Espírito aos que o pedirem. S. Mateus põe na boca de Jesus
a recomendação: “Nas vossas orações não useis de vãs repetições, como fazem os
gentios, porque entendem que é pelo palavreado excessivo que serão ouvidos. Não
sejais como eles, porque o vosso Pai sabe do que tendes necessidade, antes de
lho pedirdes.” De facto, deixou-nos apenas pistas muito gerais, no Pai-Nosso
[4].<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Estas indicações
básicas atribuídas a Jesus deveriam merecer mais atenção. A Liturgia das Horas,
rezadas em coro em muitas congregações religiosas, serve-se da recitação dos
Salmos do Antigo Testamento. É precisa uma grande dose de paciência para
aguentar a divisão entre o povo de Deus e os outros povos que não sabemos de
quem são, geralmente inimigos. Esse Deus tem o encargo de defender e ajudar o
seu povo e de atacar os outros povos. É um mundo pouco edificante de amigos e
inimigos. É preciso, depois de Jesus Cristo, estar sempre a fazer descontos na
oração.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Fazem parte de
cenários em que se põe na boca do Senhor, Deus de Israel, uma narrativa na
qual, depois de muitas bem-feitorias ao seu povo, que, finalmente, atravessou o
Jordão e chegou a Jericó, faz esta declaração fantástica, coroa de muitas
outras: “Combateram contra vós os que dominavam a cidade – os amorreus e os
perezeus, os cananeus e os ititas, os girgasitas, os hevitas e os jebuseus –
mas Eu entreguei-os nas vossas mãos. [...] Não foi com a vossa espada nem com o
vosso arco que tudo isto foi feito. Dei-vos uma terra que não cultivastes,
cidades que não construístes e onde agora habitais, vinhas e olivais que não
plantastes e de que vos alimentais.” [5]<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Pode um cristão rezar
a um Deus destes?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>3.</i></b><i> Anda o Papa Francisco
a dizer que não se pode matar em nome de Deus e, depois, louvá-Lo por ser um
terrorista, porque eterno é o seu amor?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>O diálogo
inter-religioso, para não ser um teatro de mau-gosto, deve incluir a crítica
das expressões religiosas que ofendem a Divindade maltratando os seres humanos.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Em Assis, já diversas
vezes, os representantes de diferentes religiões foram rezar juntos. Nenhum tem
o direito de criticar a forma de rezar dos outros, mas todos se deveriam sentir
responsabilizados a contribuir, no âmbito da sua religião, para reverem as
respectivas formas de rezar.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Por outro lado, se o
ser humano é religioso pela interpretação que faz do seu limite, tem de cuidar
de não transpor para Deus a sua responsabilidade. Quando se diz, de forma
metafórica, que Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança, isso
significa que o ser humano, por ser livre, é responsável pelo seu mundo, pela
casa comum.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>O Papa Francisco não
se cansa de repetir que já estamos, de modo fragmentado, na terceira guerra
mundial. Existem sistemas económicos que devem fazer a guerra para sobreviver.
Ao fabricar e vender armas sacrificam, nos balanços económicos, o ser humano no
altar do deus dinheiro.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Gosto da sua forma de
rezar: Queridas irmãs e irmãos, eleva-se de todos os lugares da terra, de cada
povo, de cada coração e dos movimentos populares, o grito da paz: guerra, nunca
mais! [6]<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Não é a um Deus
distraído que ele reza. Reza para diminuir o mundo dos distraídos.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>_________________<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">[1] Gn 4, 1-15<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">[2] Mt 25, 31-46<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">[3] Lc 11, 1-13<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">[4] Mt 6, 5-15<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">[5] Cf. Js 24, 1-13<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: 10.0pt;">[6] Politique et société, du Pape François (Rencontres
avec Dominique Wolton), Editions de L’Observatoire/Humensis, 2017, p. 11. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: 36.0pt;">»<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><a href="https://www.publico.pt/2017/09/24/sociedade/noticia/um-deus-distraido-1785957">Lido
aqui</a><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-19181756189491889262017-08-12T12:53:00.000+01:002017-08-12T12:53:02.056+01:00DAS MINHAS CONVERSAS POR E-MAIL (8)<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQN52NiB0qHUnZvx2PP8ajcdZ8yAOMnrbe-4hGSK58GHe0i86m8o7qjNw8j4nVnakx903XvNLYzr-Sbf2P7oM_a_A7VhPBUFSUaQ8BT-jM_rd9SFEEkWb7T3SCZYzgCzAqFLSthE6pn_Y/s1600/DAS+MINHAS+CONVERSAS+POR+E-MAIL+%25288%2529.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="443" data-original-width="320" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQN52NiB0qHUnZvx2PP8ajcdZ8yAOMnrbe-4hGSK58GHe0i86m8o7qjNw8j4nVnakx903XvNLYzr-Sbf2P7oM_a_A7VhPBUFSUaQ8BT-jM_rd9SFEEkWb7T3SCZYzgCzAqFLSthE6pn_Y/s400/DAS+MINHAS+CONVERSAS+POR+E-MAIL+%25288%2529.JPG" width="288" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt; text-align: justify;">[…]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Ao passar os olhos pelas
páginas do Público, antes de o ler com mais atenção, os meus olhos quedaram-se
na página 42 no anúncio do livro de John Locke – Dois tratados do governo
civil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Foi o suficiente para pôr a
minha imaginação a trabalhar e fazer ressurgir a minha revolta surda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Passados quase três séculos,
depois de múltiplas revoluções e contra-revoluções na área social e dos
direitos humanos, de se discutir Karl Marx e Hengel, sem que, na maioria das
vezes, tenham lido algo deles, de se opinar sobre os direitos sociais, sem
saber nada do que isto representa, de apelarem aos grandes marcos da sociedade
livre – a revolução americana, a revolução francesa, a revolução soviética
(desvirtuada rapidamente) e da própria revolução de Abril de 1974 – sem se
importarem pelas suas géneses, não vou estranhar que pouco se saiba sobre John
Locke. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">E, foi assim, que percebi: se
a maior e mais antiga democracia do mundo, pelo menos na visão mais moderna de
democracia elege uma figura tão asna, iliterata e desrespeitosa dos mais
elementares direitos humanos, como se poderia saber que Locke escrevera o
primeiro tratado como refutação ao pensamento absolutista e do direito
hereditário de Robert Filmer, em <i>Patriarche</i>?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Mais, ainda, quando em pleno
século XXI, o servilismo do poder absoluto e das benesses atribuídas aos seus
lacaios consente o exercício “político” de um homem que ignora os mais
elementares princípios de Equidade, Justiça e Liberdade – Donald Trump –, pondo
em risco o equilíbrio social da Humanidade? […]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">[…]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8023405740290948865.post-32781040203428370682017-07-26T17:21:00.000+01:002017-07-26T17:21:56.657+01:00DESAPARECEU OU ESTÁ A PREPARAR ALGUMA…<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXTG_LPLWVo1Y0ctTVPyErPXcTHeF970n4U8vDf4HGAKKgacJOn40u3uBkF7z_BqvBVf0rPDeysv2EpFqjLNRGUf30wA9P-L1DiB2YSDfqr6dHqZMMs8j1mBQrdTe10vnAssaripM9kUQ/s1600/Passos+procurado.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="252" data-original-width="229" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXTG_LPLWVo1Y0ctTVPyErPXcTHeF970n4U8vDf4HGAKKgacJOn40u3uBkF7z_BqvBVf0rPDeysv2EpFqjLNRGUf30wA9P-L1DiB2YSDfqr6dHqZMMs8j1mBQrdTe10vnAssaripM9kUQ/s400/Passos+procurado.JPG" width="363" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">“<i>Mandem os fuzileiros procurar Passos Coelho<o:p></o:p></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-size: large;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;">Passos Coelho
desapareceu, deixou de se ver desde que foi beber ponchas na Madeira e a bezana
lhe deu para dizer que o PSD era o partido mais português e que na hora das
decisões caramba que só ele as sabia tomar. Desde então apareceu a Teresa
Morais a inventar mortos e o Hugo Soares a dizer que o armário de Costa estava
cheio de cadáveres não contabilizados como vítimas do Estado gerido pela
geringonça.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;">Como Passos não
apareceu ainda com os burrinhos na areia da Manta Rota e, tanto quanto se sabe,
ainda não foi andar por aí, há forte motivos de que tenha ido em busca de
cadáveres perdidos ou de suicidas pendurados nas árvores em consequência da
ausência de António Costa. Com tantos incêndios é possível que o desgraçado
tenha sido ele próprio uma das vítimas por contabilizar e só isso explica que
tenha desaparecido, entregando o partido ao cuidado daquele senhor com umas
faces tão rosadas e uma linguagem tão primária, que faz lembrar um taberneiro.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;">Não, Passos não
desapareceu, é uma pena, mas deve estar bem de saúde. O que Passos está fazendo
é algo tão sinistro como inventar vítimas de suicídios. Ainda que não seja
grande coisa a experiência de governante deve ter sido suficiente para saber
que a investigação não é competência do governo e se mandou a Teresa ou o
taberneiro falar de listas de mortos foi apenas para enganar o país. É por isso
que anda desaparecido, para não dar a cara pela manobra suja que promoveu.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;">Aquilo a que o país
tem assistido é a manobra política mais suja e asquerosa a que o país assistiu,
foi Passos Coelho que a concebeu, que a tem dirigido e é por isso que tem estes
desaparecimentos intermitentes, para que a sua imagem não fique associada ao
oportunismo sem limite, ao aproveitamento político do sofrimento alheio e ao
deseja descarado de que se multipliquem as vítimas e os incêndios. Não é a
primeira vez que um incêndio ajudou um canalha a chegar ao poder.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;">Nunca o PSD desceu tão
baixo, ninguém vê Passos Coelho e a sua equipa dar qualquer apoio, mostrar o
mais pequeno sentido de Estado. Eles não aparecem na desgraça para motivar os
bombeiros, para confortar as populações. Passos aparece quando tudo passou para
cobrar votos, para cobrar pelo sofrimento alheio. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><i>É por isso que
desaparece de vez em quando, enquanto manda a Teresa e o taberneiro fazer o
papel triste aguarda por mais uma qualquer desgraça, que ocorra mais um roubo,
que uma qualquer maluca em busca de “algo” apareça a inventar mortos, que um
oportunista sem escrúpulos de uma qualquer Santa Casa lhe diga que sabe de
suicídios. Há os que bem ou mal combatem os incêndios e dão a cara junto de
quem sofre e há os que estão no conforto da sua escassa esperando que a
desgraça alheia os ajude nas eleições.”</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://jumento.blogspot.pt/2017/07/mandem-os-fuzileiros-procurar-passos.html">Fonte</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Antóniohttp://www.blogger.com/profile/00558985685070358590noreply@blogger.com1